sábado, 7 de maio de 2016

CADÊ O JACKIE?

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

36 Golpes Mortais (San Shi Liu Xing Quan - título original / The 36 Crazy FIsts - título internacional).
Produção honconguesa de 1977.

Direção: Chen Chih Huan.

Elenco: Hsiung Kuang, Ku Feng, Liu Chia Yun, Jen Shin Kuan, Mi Hsueh, Chin Pei, entre outros.

Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: Dois jovens monges Shaolin encontram um rapaz levando uma surra de uns bandidos, sem metem na treta, evitando o pior. Levando-o para casa dele, descobrem que ele é Wong Tai Kuon (Kuang), um jovem que deseja vingar a morte do pai, mas, não sabe porra nenhuma de kung fu. Então, o levam ao mestre (Feng) para o treiná-lo. Só que se passam três meses e o jovem só faz serviços domésticos, e nada de aprender kung fu. Um belo dia, ele encontra um velho mendigo pinguço, que na verdade é um mestre. Com um pouco de aprendizado que adquire com ele e também com os monges da academia Shaolin, Wong parte para vingar seu pai.

Comentários: Não se iluda com um jovem Jackie Chan todo fazendo pose de lutador fodão na capa do DVD deste filme. O astro não dá as caras em nenhum segundo do filme e o que aparece é apenas seu nome nos créditos - no título (Jackie Chan's The 36 Crazy Fists) e na função de instrutor de Kung Fu (acredito que deve ser coreografo) - e mesmo assim, num formato de letra que difere dos demais créditos, o que fica claro que inseriram o nome do astro posteriormente. Neste caso, a culpa não é da distribuidora brasileira do filme, já que o nome e a cara de Jackie está estampado nos cartazes promocionais internacionais, o que não é um fato extraordinário, já que os produtores chineses são chegados numa picaretagem e conseguem ser mais gananciosos que os hollywoodianos, afinal, se os caras tiveram a coragem de colocar o velório real do mestre Bruce Lee nos dois Jogo de Morte, enfiar o nome de Jackie Chan num filme que ele não aparece é fichinha. Mas, segundo o site Jackie Chan Brasil, na versão original, o astro faz uma evolução solo no começo do filme que foi cortada na versão do DVD brasileiro. Enfim, mesmo sem Jackie, o fato é que o filme está listado na sua filmografia oficial e até lembra bastante seus filmes de início de estrelato, principalmente, pelo humor que beira ao pastelão, com direito aos toscos efeitos sonoros de desenho animado. Fora isso, temos um filme do sub-gênero das artes marciais eficiente, com um roteiro regular de sempre, trazendo a mesma premissa trabalhada infinitas vezes, com ótimas sequências de lutas, muito bem coreografadas. Se você curte filmes de artes marciais é recomendado e pode encarar numa boa, já sabendo que Jackie Chan não aparece.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


 
Picaretagem chinesa:
Jackie Chan aparece apenas no material promocional internacional do filme. 

 
No filme enfiaram Jackie fazendo uma demonstração
que foi cortada na versão brasileira. 

Na falta do trailer, vai a tal cena deletada na edição brasileira.
Percebe-se que na verdade, Jackie está dirigindo os atores que fazem a evolução
na sequência de abertura. 

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