Baixinho belga
arrebenta em filmaço que marca a estreia do talentoso diretor John Woo em
Hollywood.
Em uma das cenas do
chatinho JCVD, um dos personagens
afirma para Jean Claude Van Damme, que interpreta a si mesmo no filme, que John
Woo devia ao baixinho. É verdade que foi o baixinho belga que importou o
talentosíssimo diretor chinês para Hollywood em 1993, para dirigi-lo no
eletrizante O Alvo, abrindo alas para que o mestre viesse posteriormente a
dirigir excepcionais superproduções do gênero de ação como Missão Impossível 2 e A Outra
Face. Mas, a tal dívida é inexistente, já que Woo está quite com baixinho,
já que além de presenteá-lo com o filme mais fodástico de sua carreira, ainda
por cima arrancado uma de suas melhores atuações de sua carreira, como Chance Bondreaux, que para ajudar uma jovem advogada (Yancy Butler) a encontrar o seu pai, amigo dele, acaba descobrindo um caçada humana doentia promovida pelo mercenário Emil Fouchon (Lance Henriksen). Chance acaba se tornando mais uma caça, mas, os que os bandidões não contavam é que a vez agora será da caça.
O filme tem um roteiro
muito bem escrito que ganha mais força graças à perfeita direção do mestre Woo,
que simplesmente nos presenteia com um filmaço de ação com um ritmo alucinante
e que não para em nenhum. Somada a isso, temos um elenco competentíssimo que
arrebenta com ótimas atuações, com destaque para Van Damme e Henriksen,
ambos no melhor desempenho interpretativo de suas carreiras. Além disso, o
baixinho está em ótima forma física, no auge de sua carreira hollywoodiana,
antes da fase das drogas, algo que o mestre Woo aproveita ao máximo, criando
várias das melhores sequências de ação da carreira do baixinho belga.
Com um ritmo
alucinante, climão de Western, sequências de ação de tirar o fôlego, O Alvo não somente é um dos melhores
filmes estrelados por Van Damme, como também figura tranquilamente no rol dos
melhores filmes de ação de todos os tempos. Uma pena mesmo que um filme de ação
tão excepcional e marcante como este seja mais um a ser esquecido pelas
emissoras de nosso país. Em síntese, um clássico moderno do cinemão de ação,
obrigatoriamente para ser visto e revisto inúmeras vezes, sem perder o brilho,
muito menos deixar de nos empolgar. Nota 10,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
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