sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

OS MELHORES FILMES DE 2010.

Pois é, mais um ano termina. E com ele, vem as listas de melhores e piores, em todos os campos. Como cinéfilo fiz a minha lista dos melhores filmes que eu assistir na telona. Evidente que como toda lista, há divergência. Particularmente, minhas preferências, na maioria das vezes, divergem totalmente das opiniões tanto de críticos especializados quanto de outros cinéfilos.

Num ano onde faltou criatividade, já que as telonas foram invadidas por remake, continuações, filmes com a mesma temática, em especial, de casais em apuros e espíritas, até que não foi difícil elencar os filmes que se destacaram.

Concordando ou não, esta é a minha lista.


OS MELHORES FILMES DE 2010:
Os Mercenários

Sem sombra de dúvida, Os Mercenários é disparado o melhor filme do ano. O filme, dirigido, escrito e estrelado por Sylvester Stallone e um elenco de astros de filme de ação nunca visto antes na história do cinema é um filmaço, que supreendeu até mesmo os fãs que aguardavam ansiosamente.

Um elenco estrelar, um roteiro criativo e inteligente, que homenageia os clássicos filmes de ação e que não se leva a sério em nenhum momento, fazem do filme pura diversão. 


Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo


Se Os Mercenários nos fez reviver os bons tempos dos filmaços de ação, Príncipe da Persia: As Areias do Tempo, faz o mesmo pelos filmes de aventura. Divertido, com elenco afiado e uma trama divertida e envolvente, a adaptação do game homônimo sem dúvida alguma fez a platéia vibrar, e deve figurar na lista de melhores filmes de 2010 de vários cinéfilos.


A Origem


Num ano em que faltou criatividade aos roteiristas hollywoodianos fomos brindados com A Origem, um filme com um roteiro muito interessante e inovador, algo que não vemos muito nos últimos anos. Mesmo sendo estrelado pelo fraco Leonardo Di Caprio, a ficção escrita e dirigida pelo criativo Christopher Nolan supreendeu a todos e desde do seu lançamento, já é cotado para brilhar na noite do Oscar. Um dos poucos filmes que conseguiu agradar críticos e público.

Veja os meus comentários sobre o filme em:  http://blogdorickpinheiro.blogspot.com/2010/08/origem-e-original.html
Tropa de Elite 2


Num ano que tinha tudo para ser o pior do nosso cinema, que começou com o tosco filme sobre a vida do Lula e no decorrer do ano a invasão de filmes de temática espírita, vem o Coronel Nascimento detonando na criatividade e de quebra nas bilheterias. Como já sabemos Tropa de Elite 2 conseguiu vários feitos, entre eles, para mim o mais importante, de ser um filme tão bom quanto o original. Outro filme que conseguiu agradar crítica e público.

Veja os meus comentários sobre o filme em:

Karate Kid

Mesmo sendo fã de carteirinha de Jackie Chan, admito que não tinha muita esperança no remake de Karate Kid, estrelado pelo simpático astro e por Jarden Smith, filho do também simpático astro Will Smith, também um dos produtores do filme. Mas o remake me supreendeu, como também a muitos fãs do original, realizando o feito histórico de são bom, emocionante, empolgante e divertido quanto o clássico de 1984, exibido exaustivamente na Sessão da Tarde. Tem tudo para reinventar uma nova série.


O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus



Saindo um pouco do meu jeito povão de ser, fui a sessão de arte, no dia do meu aniversário e não me arrependi, já que O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus é um filmaço. O  diretor e roteirista Terry Gilliam conseguiu, com muita criatividade, a proeza de contornar a trágica morte do seu protagonista, o talentoso Heath Ledger, presenteando o público com uma obra-prima, um dos melhores filmes da história do cinema.


Sonhos Roubados


Ainda utilizando o até então desconhecido meu lado cult, tive a grata alegria de participar da IV Mostra de Cinema Brasileiro, promovida pelo Cine SESI e UFAL. Um dos filmes que mais me tocou foi Sonhos Roubados, de Sandra Werneck. Não tem como não se emocionar e refletir com a história de três adolescentes da perferia, que entram no mundo das prostituição. Interpretações excepcionais e bastante convicentes, sem dúvida um dos melhores filmes brasileiro de todos os tempos.


Paulo Gracindo: O Bem-Amado

Outro filme da Mostra que gostei bastante foi o documentário Paulo Gracindo: O Bem-Amado, que narra a vida e a obra de um dos maiores atores brasileiros. Dirigido de forma sensível pelo seu filho Gracindo Júnior, o filme nos emociona e nos faz reviver as grandes perfomances deste grande ator.


Kick Ass - Quebrando tudo



Voltando a programação normal, ou seja, ao meu lado povão, entra na minha lista o original e muito interessante Kick Ass - Quebrando Tudo, um filmaço de herói jamais visto. Com senso de humor, excelentes intepretações e um roteiro muito original, valeu a pena esperar, para assisti-lo, meses depois do seu lançamento nacional.


Homem de Ferro 2



Falando em super-herói, encerro a minha lista dos dez melhores filmes do ano com Homem de Ferro 2, filme que serviu de aperitivo para 2011, já que Thor e Capitão América, e em 2012 Os Vingadores serão lançados. Como eu ainda não tinha criado o blog quando o assistir, transcrevo abaixo o comentário que fiz sobre este filme no site Adoro Cinema.

Ótimo filme. Tão bom quanto o primeiro. Evidente que fidelidade aos quadrinhos é algo quase impossível de acontecer no Cinema e TV, mas se os criadores, ñ somente aprovam como até fazem até figuração, quem somos nós para contestar???? rsssss...

Robert Downey Jr. me supreendeu. Está muito a vontade com o personagem e interpreta-o com força de vontade. Mickey Rourke também supreende, apesar q seu personagem foi muito pouco aproveitado no roteiro, como tb da lindissima e excelente atriz Scarlett Johansson. A participação do Samuel L. Jackson tb é marcante e nos deixa ansioso pelos próximos filmes solos dos heróis e dos Vingadores.

O aparecimento do escudo do Capitão América é uma piada, que deixa no ar uma possível rivalidade entre os heróis no filme dos Vingadores, a exemplo de Ciclope e Woverine na trilogia X-Mem.

Deixou um pouco a desejar as aparições do herói e a exagerada aparição do seu alter-ego Tony Stark. Mas nada que comprometa o resultado final.

De fato, este filme serve de aparitivo e nos deixa mais ansioso para os futuros filmes de outros heróis da Marvel como Thor e Capitão América, e a junção destes, junto c o Homem de Ferro e Hulk, no tão esperado Vingadores.


Se for como este Homem de Ferro 2, tem tudo para ser excelentes filmes de heróis.

 E o melhor em 3D?


 
Sem dúvida o formato 3D veio para ficar e este ano foi o ano da sua consagração. O problema é o exagero da utilização do formato, ora em filmes medíocres  (convenhamos que documentário sobre Justin Bieber não é uma escolha inteligente), ora em aplicá-lo em cima de filme pronto produzido originalmente no formato convencional.  O resultado foi filmes com bons roteiros que decepcionaram em 3D (Alice no País das Maravilhas e o fiasco Fúria de Titãs) e roteiros regulares mas que convenceram em 3D (Piranhas 3D).
 
Porém, nem tudo está perdido, já que três filmes se destacaram, por unir bons roteiros e formato 3D convicente. Coincidentemente, todos eles são continuações: Shrek para sempre, Resident Evil 4: Recomeço,  e As Crônicas de Nárnia: A Viagem Do Peregrino Da Alvorada. Muitos comentam que Toy Story 3 foi o melhor neste formato, mas como não asisstir, não entra na minha lista.

Confira detalhadamente o comentário que eu fiz sobre cada um deles:

E o pior filme do ano?

Particularmente eu acho uma verdadeira perda de tempo remoer e listar o que é ruim. Por isso, que só vou colocar aqui aquele que eu acredito ser o pior filme do ano.

E olhe que tinha tudo para ser páreo duro, já que 2010 fomos invadidos por vários filmes com casais em situações inusitadas e nacionais com temática espírita. O mais espantoso é que até mesmo as séries teen modinhas Harry Potter e Crepúsculo supreenderam com bons filmes, e comparando com este filme que tive o desprazer de assistir são os melhores filmes de todos os tempos.

Portanto, sem mais papo, o título de pior filme do ano, na minha opinião, vai para...

Comer, Rezar e Amar.



Se Os Mercenários é disparado o melhor filme de 2010, em dobro este lixo protagonizado pela eterna Linda Mulher Júlia Roberts, é o pior filme deste ano, deixando bem atrás outros filmes.

Quem quiser ver o comentário que eu fiz a esta merda de filme, acesse: http://blogdorickpinheiro.blogspot.com/2010/10/o-pior-e-mais-chato-filme-do-ano.html

Pois é galera, concordando ou não, esta é a minha lista. Estou aguardando os seus comentários, como também a lista de vocês.

E que venha 2011 com seus filmes excelentes e lixos.

FELIZ ANO NOVO PARA TODOS!!!!

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

MINHA ÚLTIMA SESSÃO DE CINEMA... EM 2010, É CLARO!!!!

No começo da noite de ontem, fui pela última vez este ano ao cinema, indo com minha amiga e irmã em Cristo Marília, a qual agradeço pela companhia, assistir a divertida comédia nacional De Pernas Pro Ar. E encerrei o ano com chave de ouro já que o filme é ótimo, uma comédia que nos faz dar boas gargalhadas do início a fim.
A trama é simples: Alice (Ingrid Guimarães, impagável), é uma mulher viciada em trabalho, que não dar a atenção merecida ao marido e ao filho. Depois de perder o marido e  o emprego, Alice conhece  a vizinha Marcela (Maria Paula, em papel de mulher sensual, bastante explorado no programa Casseta e Planeta) que vai lhe ensinar que é possível ser uma profissional de sucesso sem deixar os prazeres da vida de lado. O filme discute com leveza e humor os deliciosos conflitos das mulheres modernas.

Apesar do tema central ser sexo, o filme não é apelativo, grosseiro e com nudez gratuita, como por exemplo os filmes da série American Pie, o que o torna o De Pernas Pro Ar, um filme melhor e mais engraçado que a série norte-americana supracitada.
As interpretações são excepcionais, principalmente da protagonista Ingrid Guimarães, que nos faz rir com as situações engraçadas que a personagem se envolve. Apenas Bruno Garcia, foi um pouco mal aproveitado no filme, num personagem inferior ao seu inegável talento.

Em síntese, o filme é divertido e provoca altas gargalhadas, do começo ao fim. Imperdível para quem quiser espantar a tristeza. Sem dúvidas, De Pernas Pro Ar, encerra com chave de ouro, um ano tão importante para o cinema nacional. Nota 7,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.


Um dos diálogos engraçados do filme.

Calcinha vibratória faz a mamãe Alice torcer além da conta,
pelo time do filho.
  
Alice e um dilema: família ou trabalho? 

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

CORONEL NASCIMENTO DETONA AVATAR.


Mais uma outra postagem com um título que assusta os que temem mais encontros bizarros entre séries consagradas no cinema.  Mas como na postagem anterior, mantenham a calma, cinéfilos de plantão.

Desta vez, venho comentar uma excelente notícia.

Trata-se de mais uma vitória do cinema nacional, através do filme Tropa de Elite 2. Acabei de ouvir no Jornal do SBT, que o filme agora é a maior bilheteria nacional, superando o mega-sucesso Avatar, o filmaço norte-americano dirigido por James Cameron, repleto de efeitos especiais, .

Esta vitória só nos alegra, pois é mais um passo importantíssimo para quebrar o velho preconceito que por incrível que pareça ainda existe contra o nosso cinema, já que algumas pessoas teimam ainda em só valorizar o que vem de fora.

Este feito inédito, que com certeza pegou de supresa até mesmo os realizadores do filme, serve de incentivo tanta a novas produções com ao público a valorizar ainda mais o nosso cinema.

Porém, vale salientar que os dois Tropa de Elite, são filmes excepcionais, muito acima da média das atuais produções nacionais. Portanto, se não houver um investimento em roteiros excelentes e criativos, dificilmente o nosso cinema conseguirá manter este público fiel por mais tempo.

Portanto, ainda no clima desta vitória supreedente, vista apenas nos tempos dos saudosos Os Trapalhões, vamos repensar o nosso cinema, produzindo não em quantidade, mas em qualidade.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo contente com o desempenho histórico de Tropa de Elite 2.

O SENHOR DOS ANÉIS DE VOLTA PARA O FUTURO.


O que significa o título desta postagem?

Será que Marty McFly e Dr. Brown viajaram no tempo mais uma vez, só que desta vez até a Terra Média? E estando lá, Smigol percebeu que o Delorean é mais precioso que o seu precioso e viajou ao futuro?

Será mais um encontro bizarro entre séries de cinema, como ocorreu nos dois  com Alien x Predador e Freddy x Jason?

Calma galera, que graças ao nosso Bom Deus, não é nada disso.

Estava me preparando para desligar o PC quando me deparei com a seguinte curiosidade.


O ator Elijah Wood, antes de interpretar o hobbit Frodo, na trilogia O Senhor dos Anéis, fez uma pequena participação em De Volta Para o Futuro  Parte II, quando ainda era garotinho (o de blusa vermelha).

Apesar de ter percebido na madrugada de ontem a presença do vilão do Titanic, confeso que em relação ao pequeno hobbit passei batido.

Com esta descoberta curiosa, volto a afirmar: até nos coadjuvantes e figurantes, o elenco da trilogia De volta para o futuro esbanjou talento.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo, precisando de óculos por não ver o Frodo em De volta para o futuro II.

SESSÃO NOSTALGIA: TRILOGIA DE VOLTA PARA O FUTURO.

Na madrugada de segunda para terça, tive mais uma noite insônia. Ao invés de pegar na minha DVDteca um filme ruim, como os estrelados atualmente por Steven Seagal e Van Damme,  inventei de assistir ao box da excelente trilogia De Volta para o Futuro. Aí é que o sono foi embora de vez.

Incrível como não se fazem mais filmes como antigamente! E olhe que não tão antigamente assim, já que o primeiro filme desta fantástica trilogia acabou de completar apenas 25 aninhos. Fico com dó desta nova geração que tem tão poucas opções de boas e divertidas séries cinematográficas. Falta de criatividade ou preguiça de queimar neurônios? Com a palavra, os roteiristas e produtores hollywoodianos.

Deixando de lado este presente sombrio, vamos ao passado, comentando esta excepcional trilogia, dirigida pelo competente diretor Robert Zemeckis (que anos depois teve seu talento reconhecido, recebendo o Oscar pelo excelente filme Forrest Gump: O Contador de Histórias), que também assina o roteiro junto com Bob Gale, e tem a produção executiva, de ninguém menos, do mestre Steven Spielberg, na época no auge da sua carreira.

O primeiro De Volta para o Futuro é um show à parte, destes momentos cada vez mais raro na sétima arte. Na trama somos apresentados ao jovem Marty McFly (Michael J. Fox, dando um show de interpretação) e seu amigo, o cientista doidão Emmet Brown (Christhpher Lloyd, simplesmente brilhante), que constrói uma máquina do tempo num Delorean (apenas um dos vários merchandising do filme). Acidentalmente, o jovem McFly viaja no tempo, indo a 1955, onde atrapalha o primeiro encontro dos pais, tendo que fazê-los se encontrarem, ou sua existência neste mundo já era, a tempo que precisa contacta o Dr. Brown, para que ele o envie de volta a 1985.

Excelente em todos os sentidos: interpretações magistrais, roteiro inteligente, ação initerrupta, humor na dose certa, De volta para o futuro é um dos melhores filmes da história do cinema, e que não se esgotou com o tempo. Particularmente, na madrugada passada, me peguei torcendo para que o abestardo do George McFly (interpretado de forma brilhante por Crispin Glover, que foi cortado das duas continuações por exigir um salário mais alto que do protagonista Michael J. Fox) desse um soco no vilão Biff (o carismático Thomas F. Wilson, que infelizmente, depois da série praticamente sumiu) e finalmente beijasse Lorraine Baines (a talentosa Lea Thompson, musa teen dos anos 80, em sua melhor interpretação) no baile Encanto Submarino, e na eletrizante cena da volta para o futuro, onde por pouco raios (literalmente falando) de segundo, não ficaria preso para sempre em 1955, mesmo já tendo assistido várias vezes. 

Em síntese, com elenco de excelentes atores, roteiro criativamente excepcional e um diretor de primeira, De volta para o futuro é um filme excepcional que, com ou sem continuação, marcou para sempre a história do cinema.

Evidente que, com todo sucesso e o excelente material em mãos, a continuação seria inevitável. Três anos após o lançamento, começaram a filmar ao mesmo tempo as duas sequências. Em 1989, De volta para o futuro parte II, estreiou no cinema. A trama, que para muitos é bastante confusa, mas que para mim foi mais um show de criatividade dos roteiristas Zemeckis e Gale, começa onde o primeiro filme terminou. Curiosamente, a cena teve que ser refeita, já que a apagada atriz Claudia Wells, que interpretou Jennifer, a namorada de McFly, por não conseguir uma boa perfomance para atuar como a personagem mais velha, foi substituída pela excelente atriz Elisabeth Shue, outra musa dos anos 80, que antes de entrar na série, tinha atuado em vários filmes, com destaque Karate Kid, onde viveu a Ali, namorada do protagonista Daniel Laruso.

Na história do segundo filme, McFly viaja a 2015, onde precisa evitar que o seu filho caçula, que é a sua cara cagada e cuspida, se meta com uma gangue e cometa um crime, onde será preso. Na viagem, McFly cai na tentação de levar uma lembracinha do futuro, um livro que conta todos os resultados esportivos do século passado, mas é impedido pelo Dr. Brown. Mas o vilão Biff, rouba a ideia e volta a 1955, entregando a si próprio mais novo. Quando a nossa dupla de heróis volta a 1985, encontra a pequena cidade de Hill Valley, mergulhada no caos, tendo Biff, agora trilionário, dominando tudo. Então, precisam voltam a 1955, precisamente no último dia que o herói no primeiro filme estava por lá, para pegar e destruir o tal livro.

A continuação consegue algo impressionante: ser tão boa quanto o original, mantendo a criatividade do roteiro, a ação e o humor. Melhor mesmo que o primeiro são as atuações, já que os excelentes atores a partir deste filme tem a chance de interpretar seus personagens em idade diferentes e também outros parentes do mesmo. Michael J. Fox, neste filme, além de interpretar McFly jovem e aos 47 anos, ainda dar vida aos dois filhos do personagem. Já Lea Thompson tem a chance de interpretar três facetas da sua pesonagem Lorraine, o mesmo feito de Thomas F. Wilson e seu personagem o vilão Biff, e que de quebra, ainda dar vida ao seu truculento neto biônico.

Curiosamente, somente agora reparei que, desde do primeiro filme, um dos membros da gangue de Biff é o talentoso ator Billy Zane, que após interpretar o vilão de Titanic, não fez nada que valesse a pena assistir, afundando sua carreira em filmes classe "Z". Até nos coadjuvantes, a série manteve o nível de interpretação.

Além das interpretações,  a continuação supera o primeiro filme nos efeitos especiais, montagem e maquiagem, que impressionam bastante, convecendo os espectadores e fazendo-os viajar pelo tempo junto com os personagens. Em síntese: uma continuação digna do original e tão boa quanto o mesmo.

Um ano depois foi a vez da viagem através tempo de McFly e Dr. Brown encerrar, no último filme De Volta Para o Futuro Parte III, que para mim é o mais fraquinho da série. É nitidamente percebível que ação é um pouco reduzida, numa trama que se passa no velho oeste, onde o McFly vai ao encontro do seu amigo Brown, para tentar convencê-lo de voltar com ele. Só que o velhote está bem nesta época, namorando uma professora e tudo. Mas  não sabe que está prestes a se ferrar nas mãos do terrível pistoleiro Buford "Mad Dog" Tannen, ancestral do vilão tradicional da série Biff.

O pró do filme é que se perde muito tempo com o namoro entre o Dr. Brown e a professora sem graça, deixando de lado a ação, que só acontece praticamente nos minutos finais, com um duelo entre Mad Dog e Clint Eastwood (McFly adota no velho oeste o nome do famoso ator/diretor) e na cena da volta para o futuro.

Apesar de inferior as filmes anteriores, este filme consegue dar um bom desfecho a série, com direito a mensagem ("fazemos o nosso futuro"). De forma inteligente, como nunca visto na história do cinema, a série encerrou no auge, completando um círculo, não dando brecha a continuações fajutas, feitas apenas para ganhar dinheiro, como ocorre constantemente no cinemão norte-americano.

A trilogia De Volta Para o Futuro é insuperável, e dificilmente seremos brindados com uma série tão cheia de atributos como esta. Merece ser vista e revista, e com certeza, jamais cansará nenhum espectador. Digo por experiência, já que tive outra noite de insônia, desta empolgado em partilhar e recomendar a vocês que não deixem de ter em sua coleção este marco da história do cinema.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo saudosista de excelentes filmes.


Michael J. Fox e Christopher Lloyd:
Química perfeita nunca vista no cinema.


A dupla de protagonistas em vários momentos da trilogia:
talento dos dois somado ao excelente roteiro e efeitos especiais garantiram o sucesso da série.


A musa dos anos 80 Lea Thompson:
Com o seu talento, provou que não era apenas um rostinho lindo,
sendo  também é responsável pelo sucesso da trilogia.


McFly, as minhas roupas e os meus cabelos são os mesmos, mas o meu rosto...
Claudia Wells foi substituída, no papel de Jennifer Parker,
pela talentosa musa dos anos 80 Elisabeth Shue.


McFly marcou a história da música fundando o Rock.
Já o seu intérprete Michael J. Fox marcou a história do cinema.
Operação Cupido com os próprios pais, antes mesmo de nascer:
McFly é um cupido trapalhão e eficiente, nunca visto na história do cinema.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

UM FILME EMOCIONANTE E REPLETO DE VALORES.

Após semos bombadeados durante todo ano, com produções de temática espírita, terminamos 2010 com um filme que retrata a fé da maioria dos brasileiros. Trata-se de Aparecida - O Milagre, que estreiou no último dia 17 e que eu pude conferir na última quinta-feira.

É percebível claramente que este filme foi feito apenas para agradar a nós católicos, não tendo o merecido cuidado que tiveram com as produções espíritas. A começar pela fraquíssima campanha de divulgação do filme. Enquanto que as produções Chico Xavier e Nosso Lar, da mesma produtora Globo Filmes, tiveram uma ampla divulgação ainda em fase de filmagem, mal ouvimos falar de Aparecida - O Milagre, cabendo a nós católicos atuantes, praticamente fazer a campanha boca a boca. Mesmo com a CNBB e a Diocese de Aparecida divulgando nota recomendando o filme, a divulgação do filme não é comparável com toda estrutura montada pela Globo Filmes, nas suas produções espíritas, e dificilmente, conseguirá bater o recorde de público destas.

Aparecida narra a história de Marcos, um empresário arrogante, de coração duro (interpretado de forma magistral por Murilo Rosa), que se tornou assim ainda criança quando não teve  atendido um pedido feito a Nossa Senhora e que hoje vive em conflito com o seu único filho. Num desses embates entre pai e filho, o jovem sofre um grave acidente, ficando entre a vida e a morte, sendo desenganado pelos médicos. Diante desta situação, Marcos fica entre voltar a ter a fé de outrora ou não.  Um enredo que tinha tudo para produzir um excelente filme, se não tivesse  o roteiro não fosse escrito de forma superficial, deixando a lógica e o aprofundamento dos personagens e da história de lado, caindo no puro sentimentalismo. A curta duração do filme só contribuiu ainda mais para que o público não crie empatia pelos personagens, resultando num produto final   um pouco patético e fora da realidade da fé (o milagre apresentado no filme está mais para mágica de tão absurdo e sem explicação.).

Em compesação, somos presenteados com um linda e edificante mensagem de fé, que o filme transmite para cada um de nós. Em tempos de filmes que enaltecem a bruxaria, espiritismo e tanto outros contra-valores cristãos, é prazeroso levar a família ao cinema e sair preenchido de valores como fé, família e que enquanto há vida, há esperança de mudança.

Em síntese, Aparecida - O Milagre, apesar de deixar muito a desejar no produto final, é um ótimo filme para se assistir em família, que, mesmo com falhas grosseiras no roteiro, consegue passar uma linda mensagem para todos nós. Peço especialmente que nós católicos nos mobilizemos para prestigiar este filme relacionado a nossa fé.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.