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O Jeca Macumbeiro (intitulado: O Jéca Macumbeiro).
Produção brasileira de 1974.
Direção: Pio Zamuner e Amácio Mazzaropi..
Elenco: Mazzaropi, Joffre Soares, Gilda Valença, Selma Egrei, Ivan Lima, José Mauro Ferreira, Maria do Rocio, Jair Talarico, Felipe Levy, José Velloni, Araken Saldanha, Pirolito, Netinho, Aparecida de Castro, entre outros.
Blogueiro assistiu on-line (YouTube) em 11 de junho de 2021.
Sinopse: Pirola (Mazzaropi) é um caboclo que mora numa casinha humilde com o filho (Ferreira). Um belo dia, Pirola recebe a visita de um velho amigo (Pirolito), que achando que está com uma mão na vela e outra no soro, lhe entrega uma bolada em dinheiro. Sem saber o que fazer, Pirola procura o coronel Januário (Soares), sogro de sua filha (Egrei), para pedir que guarde a grana. O que Pirola não sabia é que o cara está na pindaíba, cheio de dívidas, e que diante da oportunidade de se reerguer, resolve enganá-lo e pegar toda grana.
Comentários: A maior bilheteria da filmografia do impagável Mazzaropi. Ao menos oficialmente, já que as bilheterias dos filmes tupiniquins só foram registradas a partir de 1970, com a criação da Embrafilme, o que acabou favorecendo este filme, que no momento figura na posição trigésima nona das maiores bilheterias da história do nosso Cinema Nacional. Apesar da considerável marca de levar aos cinemas mais de três milhões de expectadores, acaba passando longe do público estimado de Jeca Tatu e Casinha Pequenina, filmes que provavelmente tenham levado, cada um, cerca de oito milhões de pessoas aos cinemas, assim como outros filmes da época, como O Corintiano, que provavelmente não ficaram tão atrás. Uma pena que não se tenha registrado as bilheterias dos filmes do humorista dos anos 1950 e 1960, e que campeão de bilheterias oficial acabe sendo este filme que, além de não contar com a presença da sua parceira habitual Geny Prado, é um dos menos engraçados e divertidos de sua carreira.
Felizmente, não chega a ser um filme ruim, já que conta com um roteiro satisfatório com uma trama idem, fortalecido por um elenco que, além do Mazza e alguns dos seus parças habituais, conta também com nomes de prestígio do teatro, como o alagoano Joffre Soares, Ivan Lima e uma jovem Selma Egrei. Ligeiramente acima da média dos filmes setentistas do impagável Jeca, vale a conferida bem mais pelo valor histórico de ser oficialmente seu maior sucesso de bilheteria. Ah, como bônus, ainda de ter a satisfação logo nos créditos iniciais o de conferir o saudoso Mazza cantando o clássico da música sertaneja Luar do Sertão. Cotação: / Nota: 7,0.
= (Preciso mesmo dizer?).
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