= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção brasileira de 1961.
Direção: Amácio Mazzaropi.
Elenco: Mazzarropi, Geni Prado, Roberto Durval, Nicolau Guzzardi (Totó), Augusto Cezar, Eugênio Kusnet, Carlos Garcia, Marací Melo, Mário Benvenuto, Francisco de Souza, Edgar Franco, Genésio Arruda, entre outros.
Blogueiro assistiu on-line (Facebook) em 11 de junho de 2021.
Sinopse: Numa cidadezinha do interior, o clima de eleição está tenso com dois coronéis, Felinto (Guzzardi) e Policarpo (Arruda), que é apoiado pelo Coronel Bonifácio (Kusnet), numa disputa acirradíssima voto a voto. Sabendo que o pacato Jeca (Mazzaropi), colono nas terras de Felinto e que detesta política, tem uma enorme influência junto aos demais colonos, resolvem fazer de tudo para ter o seu apoio.
Comentários: Um filme do saudoso Mazzaropi que é um marco duplo em carreira, Afinal, além de ser seu primeiro filme em cores, também é o primeiro que tem no título e ele interpreta um personagem chamado Jeca, depois do sucesso de Jeca Tatu. Acredito que por causa deste e também pela novidade do colorido, o filme deve ter tido um enorme sucesso, algo que infelizmente não podemos confirmar, já que os registros de bilheterias do nosso cinema só ocorreu a partir de 1970. Mas, enfim, sobre Tristeza de Jeca, temos aqui um filme com um roteiro um pouco acima da média da maioria, se bem que os costumeiros problemas dos furos estão presentes. Mesmo assim, Mazza, que também é diretor e um dos roteiristas, entrega um filme singelo, tocante, emocionante, divertido e com uma crítica ferrenha as práticas de politicagem, sobretudo nas cidades do interior, prática que, infelizmente, ainda permanece hoje em dia com outra roupagem, mas, mantendo a mesma essência. Enfim, uma pequena obra-prima do nosso cinema nacional, totalmente imperdível. Cotação: / Nota: 8,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
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