domingo, 13 de junho de 2021

O INÍCIO DO FENÔMENO TUPINIQUIM.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Sai da Frente.
Produção brasileira de 1952.

Direção: Abílio Pereira de Almeida.

Elenco: Mazzaropi (creditado: Mazzaroppi), Ludy Veloso, Leila Parisi, A. C. Carvalho, Solange Rivera, Nieta Junqueira, Luiz Calderaro, Chico Sá, Vicente Leporace, Luiz Linhares, Francisco Arisa, Xandó Batista, Bruno  Barabani, Danilo de Oliveira, Renato Consorte, Principes da Melodia, o cão Duque, entre outros.

Blogueiro assistiu on-line (YouTube) em 12 de junho de 2021.

Sinopse
: Isidoro (Mazzaropi) é um esforçado motorista, que ganha a vida fazendo frete com o seu caminhão velho, que ele apelidou de Anástasio. Sempre na companhia do seu fiel parceiro, o cão Coronel (Duque), Isidoro encara uma mudança de São Paulo a Santos, levando consigo o cliente (Carvalho). No decorrer da viagem, eles acabam se metendo numa confusão atrás da outra.

Comentários: Há exatos quarenta anos, o Dia de Santo Antônio estava triste para nós brasileiros com a partida do saudoso humorista Mazzaropi, que por ironia do destino, imortalizou a figura do caipira, tão celebrada nos festejos juninos. Em sua homenagem, fomos bem no fundo do baú para comentar justamente a sua estreia nas telonas. O impagável artista já era um grande nome no circo, rádio e televisão, quando fez seu debute nos telonas a convite de Abílio Pereira de Almeida e Franco Zampari. Era o início de um dos maiores fenômenos do nosso Cinema Nacional, que levou milhões pessoas aos cinemas por praticamente três décadas nos legando 32 filmes.

Seu debute nas telonas foi com chave de ouro já que Sai da Frente é uma divertidíssima e engraçada comédia. O filme conta com um ótimo roteiro, que uma trama bem simples, mas, recheada como ótimas piadas.  Com todo seu talento, Mazzaropi estreia num papel diferente do caipira que imortalizou nas telonas, com direito a contracenar com o fofíssimo astro canino da época do estúdio Vera Cruz, Duque, que chega a roubar cena. Com tudo isso, o resultado é simplesmente uma das melhores comédias não apenas do Mazza, mas, do nosso cinema nacional, para ser vista e revista infinitas vezes, sem perder a graça. Merecidamente, foi um enorme sucesso (infelizmente, não sabemos os números de público e bilheterias), já que adiou a falência do estúdio Vera Cruz, e fez o Mazza voltar ao personagem no seu filme seguinte, Nadando em Dinheiro. Um começo nas telonas à altura do grande fenômeno tupiniquim de bilheterias. CotaçãoNota: 9,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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