segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

PREGAÇÃO ARRASTADA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

Quarto de Guerra (War Room).
Produção estadunidense de 2015.

Direção: Alex Kendrick.

Elenco: Karen Abercrombie, Priscilla Shirer, T.C. Stallings, Alena Pitts, Alex Kendrick, entre outros.

Blogueiro assistiu on-line (site E Filmes na Rede) em 08 de fevereiro de 2016.

Cotação

Nota: 6,0.  

Sinopse: Casados há dezesseis anos, o casal Tony (Stallings) e Elizabeth (Shirer) está em crise. Ocupados com seus respectivos trabalhos - ele é revendedor de um indústria de remédios e ela corretora de imóveis -, qualquer coisinha é motivo para brigas, algumas diante da única filha, Danielle (Pitts). Tudo vai indo de mal a pior, quando Elizabeth passa ter como uma das clientes, Clara (Abercrombie), uma senhora fervorosa, que vai ajudá-la a buscar ter fé em Deus e, através da oração, ter as graças que sua família tanto necessita.

Comentários: Uma pena que o primeiro filme dos irmãos Kendrick (responsáveis pelo fodástico Desafiando Gigantes, ao meu ver, até hoje, o melhor filme gospel já produzido), lançado nos cinemas brasileiros seja um dos seus mais fracos, levando vantagem ligeiramente apenas por não ter o amadorismo do primeiro filme, A Virada. Pegando o tema da crise conjugal, trabalhado satisfatoriamente em À Prova de Fogo, Quarto de Guerra tem um roteiro fraquinho, que não traz nenhuma novidade, com um enredo sem sal, e com um personagem central tão irritante, que em alguns momentos, ficamos na torcida que Jesus abra a mente da sua mulher, e dê um pé na bunda do cara. Nada funciona no filme que, para piorar a situação, ainda se arrasta desnecessariamente além da conta e ainda exagera nos momentos de oração exaltadas das personagens femininas centrais, a ponto de provocar gargalhadas ao invés de emocionar de tão patéticas que são essas sequências. Não chega a ser um filme gospel totalmente ruim, mas, também, não é um dos melhores, já que é consideravelmente inferior ao talento criativo dos seus realizadores. Legalzinho e nada mais que isso. Somente com muita oração antes de assisti-lo, pedindo muito paciência, boa vontade e não ser exigente, dá para encarar junto com a família, pois, pelo menos a mensagem é passada. Só por isso mesmo, é que vale a pena.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário