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O Regresso (The Revenant).
Produção estadunidense de 2015.
Direção: Alejandro González Iñárritu.
Elenco: Leonardo DiCaprio, Tom Hardy, Domhnall Gleeson, Will Poulter, Paul Anderson, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 3 do complexo Kinoplex Maceió em 05 de fevereiro de 2016.
Cotação:
Nota:9,0.
Sinopse: Baseado em fatos ocorridos em 1882, numa região bastante hostil do oeste estadunidense. Um grupo de caçadores de peles é atacado por índios. Os sobreviventes têm que buscar um novo caminho, e a missão de guiá-los é confiado ao experiente Hugh Glass (DiCaprio). açar. Mas, Hugh é atacado por um urso, e acaba ficando gravemente ferido. Os caras até tentam levá-lo, mas, como os caminhos são complicadíssimos, são deixados três voluntários para cuidar de Hugh até o provável último suspiro. Só que um deles, John Fitzgerald (Hardy), tá cagando para Hugh e apronta uma puta sacanagem deixando-o para morrer. Só que contrariando toda lógica, Hugh sobrevive e, fodido, passa por diversas adversidades, focando em um objetivo: acertar as contas com o traíra.
Comentários: Sinceramente, não sei porque essa obsessão de Leonardo DiCaprio pela porra do Oscar. Pô, o cara é milionário, um puta astro hollywoodiano e já provou por diversas vezes que é um ótimo ator, arrastando prêmios mundo a fora, logo, não precisa da famosa estatueta carequinha para adquirir prestígio ou provar seu talento. É bem verdade que o cara merecia ter ganho logo na primeira indicação por Gilbert Grape - Aprendiz de Sonhador (para mim, até hoje, a melhor atuação de sua carreira), mas, se a Academia não reconheceu esta e outras boas atuações de sua carreira, foda-se! O público reconhece seu talento e isso é o que importa. E olha que quem está dizendo isso é um cara que, com toda sinceridade, não atura o ator. Enfim, parece que agora vai, e só se os membros da Academia aprontarem uma puta sacanagem, só para a zoeira continuar, é que DiCaprio não leva a tão desejada estatueta carequinha para sua estante. E será merecidamente, graças a sua atuação inegavelmente engajadíssima, neste novo filme do mesmo diretor do bajuladíssimo melhor filme da última edição, que tem um roteiro muito bem escrito, uma parte técnica fodasticamente impecável, com destaque para fotografia (o que torna o filme obrigatório para ser visto nas telonas), e que conta também com uma excelente atuação de Tom Hardy, irreconhecível graças a excelente maquiagem (outro ponto positivo da parte técnica) que, simplesmente, rouba a cena, e se ficasse mais um tempinho em cena correria o risco de até ofuscar o desesperado DiCaprio. Em síntese, filmaço épico eletrizante que, mesmo com algumas sequências fortes para os mais sensíveis, prende a nossa atenção de forma magistralmente envolvente a ponto de ignorarmos por completo que o filme tem aproximadamente duas horas e meia de duração. Um filme que vai além das expectativas e de uma interpretação competente do desesperado DiCaprio.
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