sábado, 13 de fevereiro de 2016

HAJA MAQUIAGEM!

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

Foxcatcher - Uma História que Chocou o Mundo (Foxcatcher).
Produção estadunidense de 2014.

Direção: Bennett Miller.

Elenco: Steve Carrell, Channing Tatum, Mark Ruffalo, Guy Boyd, Sienna Miller, Vanessa Redgrave, Anthony Michael Hall, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (Max Prime) em 12 de fevereiro de 2016.

Cotação

Nota: 6,0.  

Sinopse: Baseado em fatos. Três anos após ganharem o ouro olímpico nas Olimpíadas de Los Angeles, os irmãos Mark (Tatum) e David (Ruffalo) Schultz, lutador e ex-lutador, respectivamente, de luta greco-romana, estão nos ostracismo. David acaba de receber um convite para treinar um grupo de lutadores no Colorado, o que deixará o irmão caçula ainda sem perspectiva na vida. Mas, logo Mark recebe um convite do milionário John du Pont (Carrell) para patrociná-lo e treiná-lo. Empolgadíssimo com a valorização que o ricaço lhe dá John se muda para um chalé na propriedade do cara. Porém, nem tudo sairá como planejado.

Comentários: Muito frequente em filmes de terror, ficção, ação e até em comédias, raros são os dramas, principalmente os passados na idade contemporânea, que usam a maquiagem. No caso deste filme baseado numa história real, usaram demais da conta nos três personagens centrais. Haja maquiagem! E ao meu ver, desnecessário, pois vale muito mais a interpretação dos atores do que tentar fazê-los parecer com os personagens da vida real que eles dão vida. Um exemplo recentíssimo é Michael Fassenber em Steve Jobs que mesmo não parecendo porra nenhuma com o cara, tá mandando bem na sua atuação, tanto que está entre os indicados ao Oscar de Melhor Ator. Pois é, se preocuparam tanto com a maquiagem que esqueceram o principal, ou seja, elaborar um bom roteiro. Não que aqui seja ruim, mas, muito superficial, sem aprofundamento dos personagens, o que, junto com a maquiagem, fica impossível de encararmos com um filme baseado em fatos. Quem supero o roteiro regular e a maquiagem pesadíssima, foi Steve Carrell, que tirou leite de pedra, se superou, nos presenteando com uma excepcional atuação, chegando até nos deixar assustados em algum momentos, em outros irritadíssimos com seu personagem. Realmente, sua atuação é que consegue prender nossa atenção pelo tempo que o filme se arrasta. Channing Tatum, está no piloto automático e sem expressão facial, mesmo com uma maquiagem bem mais leve que Carrell, acaba convencendo por mandar muito bem na expressão corporal, enquanto que Mark Ruffalo, também maquiado levemente em comparação a Carrell, atua bem, até melhor que o colega Tatum, até onde o roteiro permite. Realmente, esperava muito mais deste filme, elogiadíssimo pela crítica, que para mim, um humilde cinéfilo com preferências populares e nenhum nível de estudos intelectuais dos críticos, não passa de um draminha insosso, levemente enfadonho, bem típico daqueles telefilmes que passam na atual fase decadente da Sessão da Tarde, que se salva por uma puta atuação de Carrell.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 

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