sábado, 28 de janeiro de 2012

RECORDAR É REVER: INDIANA JONES E O TEMPLO DA PERDIÇÃO.

Filmes.
Recordar é rever: Indiana Jones e o Templo da Perdição.

Falando em gênero aventura e em Spielberg, como não lembrar da clássica e inesquecível excepcional quadrilogia Indiana Jones, criada pelos gênios da sétima arte, Spielberg e George Lucas, que não somente resgatou o gênero mas o redifiniu, gerando várias imitações até hoje. Com o estrondoso sucesso de Os Caçadores da Arca Perdida a ponto do mesmo, até hoje, figurar na seleta lista das maiores bilheterias de todos  os  tempos, continuações seriam inevitáveis, e em 1984, chega a primeira de três continuações com arqueólogo mítico interpretado magistralmente por Harrison Ford: Indiana Jones e o Templo da Perdição, clássico da saudosa Sessão da Tarde e Temperatura Máxima, provavelmente o filme da quadrilogia que mais foi exibido na Rede Globo, e que hoje, infelizmente, anda sumidíssimo da programação (a última vez que deu as caras foi a cerca de quatro anos, no Domingo Maior).

A segunda aventura de Indy, na verdade se passa um ano antes dos fatos ocorridos no primeiro filme. Ao contrario daquele filmaço e também dos dois que vieram posteriormente onde logo de cara somos supreendidos com uma eletrizante  e inesquecível sequência de ação, aqui somos supreendido com um brilhante número musical e como Indy (Ford, brilhante), todo chique, contido, vestido ao estilo James Bond, tentando negociar com mafiosos chineses. Mas, não demora cinco minutos para vemos o herói criando um maior auê dentro do clube, distribuindo porrada para tudo que é lado e, literalmente, se arrastando pelo chão em busca do antídoto para o veneno que acabou de tomar. A partir daí, a aventura  não para e o herói junto com a cantora frescurenta e  falante Willie Scott (Kate Capshaw, ótima, disparada a melhor parceira do herói da quadrilogia) e o figuraça mirim Short Round (o talentoso ator mirim Jonathan Ke Quan, que um ano depois atuou em outro clássico do gênero, Os Goonies, e depois de atuar em outros três filmes inexpressivos, tomou chá de sumiço em frente as câmeras, trabalhando como coordeandor de dublês em X-Men e O Confronto, com Jet Li), vão parar numa  aldeia da Índia, onde terão que  enfrentar adeptos de um seita oculta, que raptaram e escravizaram as crianças da localidade.

O filme tem um roteiro muito bem escrito e somos brindados por excelentes e divertidíssimas sequências de ação, que ganham mais  brilho graças a perfeita química e excepcionais atuações do elenco, principalmente do trio central. A dupla de gênios, Spielberg e George Lucas, nos leva junto com os personagens numa aventura de tirar o fôlego, com direito a um eletrizante passeio numa montanha russa bastante perigosa. Tudo isso ao som da excepcional trilha composta e  conduzida pelo também genial John Willams, indicada ao Oscar. Falando em Oscar, merecidamente, o filme ganhou a estatueta careca de Melhor Efeitos Especiais.

Mesmo sendo o mais violento de toda franquia e ligeiramente inferior ao primeiro e ao filme posterior, Indiana Jones e o Templo da Perdição é um filmaço de aventura que, sem exagero nenhum, é um dos melhores de  todos os tempos. recebe deste blogueiro a . Em síntese, um clássico que dar uma pisa em muitos  filmes recentes do gênero, que não envelheceu com o tempo e consegue a proeza de ser visto e revisto inúmeras vezes, sem deixar de ser empolgante e envolvente. Nota: 10,0

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

Nota: Confira também os comentários deste blogueiro, aos outros filmes da quadrilogia:
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal:

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