sexta-feira, 2 de junho de 2023

O DESENCANTO DA SEREIA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

A Pequena Sereia (The Little Mermaid).
Produção estadunidense de 2023.

Direção: Rob Marshall.

Elenco: Halle Bailey, Jonah Hauer-King, Daveed Diggs (voz), Awkwafina (voz), Jacob Tremblay (voz), Noma Dumezweni, Art Malik, Javier Bardem, Melissa McCarthy, Martina Laird, Jessica Alexander, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Cinesystem Maceió em 02 de junho de 2023.

Sinopse
: Remake em live-action do clássico noventista animado A Pequena Sereia e adaptação do conto homônimo escrito por Hans Christian Andersen. Ariel (Bailey) é uma jovem sereia, filha de Tritão (Bardem), rei dos Sete Mares. Fascinada pelo mundo da superfície, Ariel deseja muito conhecê-lo, algo inviável já que o pai proíbe veemente qualquer contato. Numa das escapadinhas para dar uma espionada por aqui, ela acaba salvando o príncipe Eric (Hauer-King). Ao saber da paixão de Ariel, a malvadona bruxa do má Úrsula (McCarthy), coloca uma plano em prática para enganar Ariel e se vingar de Tritão.

Comentários: Antes que algum navegante esbarre nesta postagem e venha me xingar, deixo claro que não sou muito fã do filme original que no finalzinho dos anos 1980 salvou a divisão de animação da Disney da falência, dando um novo gás. Por isso mesmo que não fui muito animado ao cinema conferir a nova adaptação. De cara, temos aqui um filme com um roteiro satisfatório, que praticamente copia e cola o da animação original, trazendo pouquíssimas mudanças.

Com uma parte técnica impecável que encanta os olhos, o problema acaba sendo justamente nas sequências que se passam no fundo do mar, por serem exageradamente escuras (parece que a Disney não gosta muito de fundo do mar, já que Pantera Negra: Wakanda para Sempre comete o mesmo erro), o que acaba sendo um total desencanto até mesmo para a criançada. O resultado é um filme apático, insosso, que empolga pouco, mas, não é totalmente ruim, já que a competência da direção e do elenco acaba envolvendo e prendendo a nossa atenção, a ponto de não nos cansarmos e sequer percebemos as sua desnecessária longa de duração de mais de duas horas. Evitando as inevitáveis comparações com o clássico animado original e não criando nenhum tipo de expectativa, dar para se divertir um pouco. 
CotaçãoNota: 6,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


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