segunda-feira, 12 de junho de 2023

UM NOVO VELHO REBOOT.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Transformers: O Despertar das Feras (Transformers: Rise of the Beasts).
Produção estadunidense de 2023.

Direção: Steve Caple Jr.

Elenco: Anthony Ramos, Dominique Fishback, Luna Lauren Velez, Dean Scott Vazquez, Tobe Nwigwe, Peter Cullen (voz), Ron Perlman (voz), Peter Dinklage (voz), Michelle Yeoh (voz), Peter Davidson (voz), entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 3 do complexo Cinesystem Maceió em 11 de junho de  2023.

Sinopse
: Mais um filme da franquia baseada na linha de brinquedos da Hasbro. Os Autobots não são os únicos alienígenas robóticos que estão escondidinhos na Terra. Isso porque os Maximals também vieram para cá, após enfrentarem o terrível devorador de planetas Unicron (Colman Rodrigo - voz) e trouxeram um artefato que não apenas dar um poder ainda maior ao esfomeado malvadão, como também possibilita que os Autobots, liderados por Optimus Prime (Cullen), voltem ao seu planeta natal Cyberton. Quando em 1994, Elena (Fishback), uma habilidosa jovem historiadora e estagiária num museu em Nova Iorque, encontra o tal artefato e o ativa, os lacraios de Unicron, liderados pelo cruel Scourge (Dinklage), vêm seco para recuperá-lo. Para evitar que isso acontece, os Autobots e Maximals unem forças, contando com a ajuda humana de Elena e do jovem desempregado e ex-soldado Noah Diaz (Ramos).

Comentários
: Após cinco filmes oficiais e um spin-off, a lucrativa franquia dos robôs alienígenas fodões ganham um novo filme, trazendo um novo reboot, praticamente sendo uma sequência de Bumblebee. Com uma parte técnica impecável, que entrega empolgantes cenas de batalhas, o roteiro traz uma trama simples e direta, que até tem uma premissa interessante, mas que acaba cometendo os mesmos erros de sempre, ou seja, conveniências e furos em algumas situações, no desperdiço de alguns dos personagens robôs e na insistente insegurança de colocar os personagens humanos no meio da treta, aqui representados pelo carismático Anthony Ramos, que é presenteado com o personagem mais desenvolvido que sua colega, a esforçada Dominique Fishback, que acaba sendo prejudicada pelo roteiro. Mas, o maior desperdiço que o roteiro presta aqui é justamente com os debutantes em live-action Maximals, onde apenas dois se destacam e os demais servindo de meros coadjuvantes de luxo, entrando mudo e saindo calados.

Felizmente, o diretor Steve Caple Jr., fã declarado dos icônicos personagens da Hasbro, mesmo tendo em mãos um roteiro que deixa a desejar, conduz com bastante competência, entregando um filme que cumpre bem sua função de diversão descompromissada a ponto de não percebemos a longa duração de mais de duas horas, com direito a um surpresa no final de um gancho para algo que muitos fãs e a própria Hasbro gostariam que rolasse, e uma cena no meio da primeira parte dos créditos finais. Sendo bem nostálgico por trazer alguns elementos e easter eggs das clássicas séries animadas e do longa animado oitentista, de fato, se tivessem tido mais culhões para sair da zona de conforto e fazer novas ousadas apostas, com certeza, teríamos um filme muito melhor. Mesmo assim, vale a conferida e a torcida para que os próximos de fato tragam inovações além das técnicas. 
CotaçãoNota: 6,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


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