quinta-feira, 21 de abril de 2022

RECORDAR É REVER: INFERNO NA TORRE.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Inferno na Torre (The Towering Inferno).
Produção estadunidense de 1974.

Direção: John Guillermin.

Elenco: Steve McQueen, Paul Newman, William Holden, Faye Dunaway, Fred Astaire, Susan Blakely, Richard Chamberlain, Jennifer Jones, O. J. Simpson, Robert Vaughn, Robert Wagner, Susan Flannery, Sheila Mathews, Norman Burton, Jack Collins, Don Gordon, Felton Perry, Gregory Sierra, Ernie Orsatti, Dabney Coleman, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo e SBT) e no streaming (HBO Max).

Sinopse
: Adaptação dos romances The Tower escrito por Richard Martin Stern e The Glass Inferno escrito por Thomas N. Scortia e Frank M. Robinson. Com seus duzentos andares, o maior prédio do mundo é inaugurado em San Francisco. Mas, a alegria da festa dar lugar ao terror, quando um defeito na falha elétrica provoca um incêndio de proporções tão gigantescas, iniciando-se uma luta contra o tempo para a sobrevivência do maior número de pessoas.

Comentários
: Com o pontapé inicial dado com estrondoso sucesso com Aeroporto e O Destino do Poseidon, o subgênero cinema catástrofe tem o seu ápice ainda na primeira metade dos anos 1970 com Inferno na Torre. De cara, o filme é fruto da união de dois grandes estúdios, a Fox, que tinha os direitos do livro The Tower, e a Warner, que tinha os direitos do livro The Glass Inferno. De forma habilidosamente criativa, o saudoso roteirista Stirling Silliphant une o que tem de melhor nas duas fontes de inspiração e entrega uma excelente trama, envolvente e cativante do começo ao fim, que aproveita muito bem tanto os protagonistas, os saudosos Steve McQueen e Paul Newman (curiosamente, ambos exigiram e foram muito bem atendidos com o mesmo número de falas), como também os astros e estrelas que serviram de coadjuvantes de luxo. 

A parte técnica impecável é outro ponto alto do filme, que inclusive, foi indicado a sete Oscar, levando três (Melhor Edição, Melhor Fotografia e Melhor Edição). Incrível como uma produção quase cinquentona ainda hoje impressiona, convencendo e não ficando atrás de nenhuma produção com a tecnologia atual. 

Tudo isso muito bem aproveitado pelo saudoso diretor John Guillermin, em parceria com o também saudoso produtor Irwin Allen, que dirigiu as sequências de ação, nos entregar um filmaço espetacular, emocionante, tenso e envolvente do começo ao fim, de tal maneira que sequer percebemos sua longa duração de duas horas e quarenta minutos. Simplesmente, o melhor filme do subgênero cinema catástrofe de todos os tempos, uma verdadeira obra-prima da sétima arte, sobretudo dos blockbusters, para ser vista e revista infinitas sem deixar. 
CotaçãoNota: 10,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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