domingo, 3 de abril de 2022

A LINGUAGEM DO AMOR.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

No Ritmo do Coração (CODA).
Produção francesa, canadense e estadunidense de 2021.

Direção: Siân Heder.

Elenco: Eugenio Derbez, Emilia Jones, Marlee Martlin, Troy Kotsur, Daniel Durant, Amy Forsyth, Ferdia Walsh-Peelo, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala Elinaldo Barros do Centro Cultural Arte Pajuçara em 02 de abril de 2022.

Sinopse
: Remake do filme francês A Família Béliier de 2014. Ruby (Jones) é uma adolescente que está terminando o ensino médio, única ouvinte da família onde os pais (Kotsur e Martlin) e irmão mais velho (Durant) são surdos. Apaixonada por música, ela entra no Coral da escola como disciplina eletiva, e seu professor (Derbez) reconhece o seu potencial, incentivando-a tentar o teste para entrar numa renomada universidade. Mesmo animada com a oportunidade, ela fica na dúvida se leva seu sonho adiante ou fica com a família, que está precisando muito dela.

Comentários
: Com toda sinceridade, já joguei a toalha e desistir completamente do Oscar, tanto que este ano sequer acompanhei a cerimônia para informar os ganhadores ao vivo no Insta e Face do nosso blog, como fiz até o ano passado. Tudo que eu sei, além da polêmica treta entre Will Smith e Chris Rock, é que este filme foi o azarão da vez, já que por mais que tenha conquistado o coração da crítica, muitos não acreditavam que ganharia na categoria principal. E fazendo história, já que trata-se do primeiro ganhador de Melhor Filme a ser uma produção de uma plataforma de streaming. 

Com uma temática interessante,, a primeira vista, No Ritmo do Coração é um filme simples, bem Sessão da Tarde, portanto, uma produção que a princípio sequer deveria ser indicado algum prêmio, quanto mais arrastar prêmios no Festival de Sundance e na semana passada três Oscar. Porém, o grande diferencial aqui que o torna uma deliciosa surpresa é a forma com consegue nos envolver e nos emocionar tocando no temática sensível para todos nós que é família. O bom roteiro que dosa perfeitamente drama e humor e traz uma trama redondinha, simples, sem nenhuma novidades e com alguns clichês, é muito bem aproveitado pelo carismático elenco e pelo talentoso diretor, que conseguem tornar algo que poderia ser mais do mesmo numa obra grandiosamente emocionante. Portanto, mesmo não sendo melhor do que alguns dos indicados (não assisti todos), correndo o risco de cair no esquecimento como muitos premiados dos últimos anos, é inegável que é uma pequena pérola que tem seus méritos, mereceu sua consagração nas premiações, e mais do que isso, merece ser descoberta pelo público. 
CotaçãoNota: 8,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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