= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção canadense e estadunidense de 2021.
Direção: Paul Thomas Anderson.
Elenco: Alana Haim, Cooper Hoffman, Sean Penn, Tom Waits, Bradley Cooper, Benny Safidie, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala Elinaldo Barros do Centro Cultural Arte Pajuçara em 18 de fevereiro de 2022.
Sinopse: Nos anos 1970, o adolescente Gary Valentine (Hoffman) conhece e se apaixona por Alana Kane (Haim), uma jovem judia um pouco mais velha que ele. Inicia-se então um rolo e ao mesmo tempo uma amizade cheio de idas e vindas.
Comentários: Já tem algum tempo que estou cagando para o Oscar. Além da cerimônia em si ser a cada ano chata e enfadonha, tem o fato dos indicados, em especial na categoria principal de Melhor Filme, serem filmes que eu "carinhosamente" chamo de "filmes bundas", aqueles que a maioria do público daria a mínima mas que acaba chamando atenção pelas indicações e também pelos elogios rasgados da crítica especializada. Por isso mesmo, somado ao fato de ser bombardeado nas últimas semanas pelo chatíssimo trailer, ia passar longe de uma sala de cinema para assistir esse novo filme do bajuladíssimo Paul Thomas Anderson, diretor e roteirista que, sinceramente, para mim, nem fede, nem cheira e não acho essas coisas todas. Mas, por insistência carinhosa de uma amiga (o que nós homens não fazemos por uma bela mulher), resolvi junto com ela encarar esse filme que eu chamava "carinhosamente" de Lixoruim Pica (o segundo adjetivo é homenagem a Anderson, por a maioria dos críticos e os cinéfilos com gosto refinados o acharem um fodão genial).
Admito que Licorize Pizza não era a porcaria extrema que eu imaginava e seu péssimo trailer indicava ser. O filme até seus alguns momentos, e a parte técnica que faz uma ótima reconstituição de época é o o seu maior destaque. O grande problema é que um filminho chato pra caralho, arrastado, com um casal de protagonistas insosso (não culpa dos atores pois entregam boas atuações, mas, pelo personagens terem sido escritos assim), numa trama morgadona, que fica na mesmice (perdi as contas das vezes que os personagens saem correndo pelo meio da rua como imbecis) e pouquíssimo avança. Quando assisto filminhos assim desperta em mim a vontade de fazer uma faculdade de cinema apenas para tentar compreender com chatices entediantes assim conseguem agradar uma porrada de gente e brilhar em premiações pelo mundo a fora (não duvido nada se essa porcaria ganhar o Oscar). Se você, ao contrário de mim, é um cinéfilo de gosto refinado e até é fã do diretor, vai na fé que com certeza você curtir. Agora, se você é um cinéfilo do povão como eu, encare por sua conta e risco (de preferência, espere ficar disponível em algum streaming) e tire suas próprias conclusões. Cotação: / Nota: 4,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
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