Produção estadunidense de 2020.
Direção: Kevin Tancharoen, Eric Laneuville, Nina Lopez-Corrado, Garry A. Brown, Stan Brooks, Aprill Winney, Jesse Bochco, Eli Gonda, Elizabeth Henstridge, Keith Potter e Chris Cheramie.
Elenco: Clark Gregg, Ming-Na Wen, Chloe Bennett, Elizabeth Henstridge, Henry Simmons, Natalia Cordova-Buckley, Jeff Ward, Enver Gjokaj, Iain De Caestecker, entre outros.
Blogueiro assistiu on-line (site Seu Seriado) em 31 de maio, 08, 13, 18 e 25 de junho, 02, 09, 16, 24, 31 de julho, 07, 13 e 14 de agosto de 2020.
Sinopse: Última temporada da série baseada em personagens das HQs da Marvel. Liderados por Mack (Simmons), os agentes da S.H.I.E.L.D. viajam no tempo, indo parar em 1931, no encalço dos Chronicoms, que pretendem alterar a linha do tempo para facilitar sua invasão e domínio do nosso planeta. Para obterem êxito, Jemma (Henstridge) recria Phil Coulson (Gregg).
Comentários: E a primeira série televisiva do Universo Compartilhado Marvel chega ao seu final com a responsabilidade de fechar um ciclo, já que as próximas séries serão sob a tutela do poderoso chefão da Marvel Studios Kevin Feige. E parece que foi ontem que assisti o episódio de estreia desta série pioneira no canal por assinatura Sony, empolgadíssimo com a ressurreição do Agente Coulson (o inocente aqui nem sonhava que iriam matá-lo e ressuscitá-lo outras vezes) e rápidos trechos da clássica batalha de Nova Iorque em Os Vingadores. Foi o começo de sete temporadas que, como qualquer uma produção, teve seus altos e baixos. Uma pena que faltou o reconhecimento, principalmente, por parte de Feige e os demais que compõem a divisão de Cinema da Marvel, que simplesmente, cagaram para a série, que as portas para a Marvel reinar também na telinha, e posteriormente, na Netflix. Mas, esta, como um filho que ama o pai, manteve-se fiel, só vindo cortar o cordão umbilical tardiamente. , é impossível não sermos gratos a todos que fizeram Agentes da S.H.I.E.L.D., e não reconhecer a série como parte do UCM, algo merecido pois, com muito esforço e dedicação fez jus a isso, mantendo o padrão de qualidade, mesmo sem o reconhecimento e o orçamento de um filme.
A temporada final acaba sendo um retrato fiel e resumido de toda a série. Por um lado, acerta em qualidade, seja por trazer apenas treze episódios (não querendo ser chato, mas, já sendo, acredito que poderia ter sido reduzido para dez ou até oito tranquilamente), tem uma produção um pouco mais caprichada, por resgatarem o carismático Agente Sousa da curtíssima série da Agente Carter (outra injustiçada não apenas por Feige e companhia, mas, pela emissora ABC e pelo público) e pela homenagem ao saudoso Bill Paxton, com seu filho James Paxton fazendo uma versão jovial do seu personagem. Por outro lado, erra em usar o já batido recurso de viagem e baguncinha na linha do tempo para o desenrolar da trama, que a deixou em alguns momentos um pouco chatinha (algo que poderia ser impercebível por um número menor de episódios), e por trazer uns vilões insossos, sem carisma. Mas, o elenco principal da série driblou isso muito bem, com cada um dos atores claramente se divertindo e se despedindo de seus personagens, colegas e dos fãs.
Com tudo isso, a temporada final deixa a sensação que poderia ter sido bem melhor, retratando bem o conjunto de toda série. Mesmo assim, a série tem um bom encerramento com direito a dois episódios finais épicos, empolgantes e emocionantes do começo ao fim. A missão foi bem cumprida, tanto pela temporada derradeira por toda série. Esperamos que um dia ganhe o reconhecimento que uma pioneira merece, e possamos reencontrar os agentes nas próximas produções do UCM, quem sabem nas telonas. Cotação: 
/
Nota: 7,5.
= Preciso mesmo dizer?.
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