terça-feira, 2 de agosto de 2011

O ÚLTIMO QUE É O PRIMEIRO.

Filmes.
O último que é o primeiro.

A frase que dar título a esta postagem se encaixa perfeitamente a um certo herói dos quadrinhos, criado em 1940, que se veste com a bandeira dos Estados Unidos. É verdade que ele já tinha tido uma versão em carne e em osso, com apenas quatro anos de existência e outras toscas em 1979 e 1990. Mas o fato é que após ver seus colegas da Marvel, criados anos depois, ganharem produções de luxo, em especial, Hulk, Homem de Ferro e Thor, seus colegas do grupo Os Vingadores,  agora é a vez deste herói  patriota chegar as telonas também em grande estilo  em Capitão América: O Primeiro Vingador, que conferi no começo da noite de ontem, na sala 3 do Kinoplex Maceió.

A trama se passa em plena segunda guerra mundial. Steve Rogers é um jovem frágil de corpo, mas forte de espírito, pois tem determinação, coragem e vontade de servir o seu país. Mas seu corpo franzino e sua saúde fragilizada o impedem de realizar o seu sonho. Após cinco tentativas fustradas de alistamento, o jovem é descoberto por um cientista que o submete a uma experiência que visa criar super-soldados para combater os nazistas Anteriormente, o mesmo cientista trabalhava para eles, forçado a criar o mesmo solo, mas a fórmula ainda incompleta foi ingerida pelo megalomaníaco Johan Schmidt, que  em consequência  tornou-se o Caveira Vermelha. Desta vez, a experiência deu certo e o franzino e asmático Rogers torna-se o Capitão América. A princípio, o herói é usado apenas para despertar o sentimento patriótico dos norte-americanos e dar uma moral as tropas. Mas cansado de ser garoto propaganda, por conta própria parte para luta e resgata sozinho um regimento inteiro, preso pela Hidra, organização terrorista liderada pelo Caveira. Mostrando o seu valor e provando que não está para brincadeira, o herói consegue a atenção e o reconhecimento do exército do seu país que o recruta para encarar batalhas reais.

Capitão América: O Primeiro Vingador   tem um roteiro leve, que respeita, em grande parte, a origem do herói nos quadrinhos, com muito humor e as inevitáveis cenas de ação. O filme diverte e cumpre seu papel duplo de apresentar em grande estilo o herói oficialmente nas telonas como também nos deixar mais ansiosos para Os Vingadores, que estreia no próximo ano. De todos os filmes solo dos heróis  que formam o grupo, Capitão América é o que mais faz referências aos colegas, a começar pelo artefato poderoso de Odin (pai do Thor) que o Caveira Vermelha detêm em seu poder até a forçinha que o herói recebe de Howard Stark (pai de Tony Stark, o Homem de Ferro), que é uma espécie de "Q"  (cientista que cria as bugigangas usadas por James Bond, o agente 007) do exército norte-americano.

As interpretações são razoáveis, mas muito convincentes. Chris Evans supreende interpretando um Steve Rogers sério e tímido, não lembrando em nada o irresponsável e fogoso (Literalmente falando) Tocha Humana, também interpretado por ele nos dois filmes do Quarteto Fantástico. A química dele com a bela Hayler Atwell, que vive Peggy Carter é perfeita e rende boa parte dos momentos engraçados do filme. Outro que também não lembra em nada seu personagem mais famoso nas telonas é Hugo Weaving, o agente Smith da trilogia Matrix, que dar um show, tanto nas cenas de cara limpa como na cadavérica cara do Caveira Vermelha. Tommy Lee Jones, Stanley Tucci e Domic Cooper também são destaques, assim como Samuel L. Jackson, que mais uma vez aparece pouquíssimo, mas rouba a cena como Nick Fury.

Mas o maior destaque do filme sem sombra de dúvida é a parte técnica, em especial, a maquiagem e os efeitos especiais. Ao contrário do tosco filme dos anos 90, o vilão Caveira Vermelha supreende e aparece boa parte do filme como de fato é, ao contrário daquela tosca produção. Desta vez, a face cadavérica vermelhona do arqui-inimigo do Capitão América, junto com a ótima interpretação de Weaving, convence.

Já os efeitos especiais supreendem, principalmente nos primeiros trinta minutos do filme, onde Steve Rogers aparece magricelo. Incrível como conseguiram transformar o saradão Evans num saco de osso. Não  vejo a hora do filme ser lançado em DVD, para assistir os extras e  matar a minha curiosidade como conseguiram realizar este efeito supreendente.

Nostálgico, divertido e com muita ação, Capitão América: O Primeiro Vingador, é um excelente filme, que recebe de nós a nota 9,3. Serve de aperitivo para o esperado Os Vingadores. Prova disso é a tradicional cena pós-créditos finais, onde após Nick Fury dizer a Steve Rogers: "pensa que você é o único herói do planeta?", é exibido um teaser de Os Vingadores, com direito a cenas de ação e a Tony Stark (Robert Downey Jr.) soltando uma piadinha com Thor. Haja paciência e ansiedade para controlar até lá!

Enquanto isso, confira os comentários que eu fiz dos filmes solos dos outros vingadores (http://blogdorickpinheiro.blogspot.com/2011/05/os-coleguinhas-do-thor.html), como também os dois trailers abaixo do herói patriota que, apesar de ser o primeiro vingador, foi o último a ganhar um filmaço. Antes tarde do que nunca, né galera?





Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

Steve Rogers antes e depois.
Efeitos especiais supreendem.

Caveira Vermelha revelando sua verdadeira face.
A maquiagem também supreende.


Depois da tampa do lixeiro, porta de táxi é usado como escudo pelo herói.


Howard Stark: pai do futuro Homem de Ferro é responsável
por criar o escudo e o uniforme do Capitão América.


Fogo nele!
Os soldados da Hidra com certeza não assistiram
a nenhum filme do Quarteto Fantástico.


Eu já vi na TV.
Uma das cenas do filme usada no comercial do Rexona.


Cartaz prévio  que serviu para divulgar o filme.


Nostalgia: cartaz do filme ao estilo dos anos 40.
Interessante e criativo.

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