terça-feira, 8 de setembro de 2020

DO MENOR PARA O MELHOR: ARROW/ARQUEIRO.

Antes mesmo do mundo ser surpreendido pela pandemia, 2020 já estava marcado como o ano que as séries com legião de fãs e divisoras de águas teriam suas últimas temporadas. É o caso de Arrow, série que colocou a DC ao menos na telinha como mais bem mais sucedida que sua "rival" Marvel. Gostando ou não, o fato é que a série do herói Arqueiro Verde, estrelada pelo carismático Stephen Amell, fez história nas adaptações das HQs, lançando um verdadeiro universo compartilhado próprio, o Arrrowverso, muito mais eficiente que as adaptações da editora nas telonas. Nesta postagem revisitamos a já saudosa série do Oliver Queen e seu time Arqueiro, listando, de acordo com a nossa opinião, da temporada mais fraca a melhor. Enfim, mais rápido que uma fechada do herói na bandidagem, vamos a nossa lista.


No ano que ficou marcado por Invasão!, primeiro mega-crossover entre as séries do Arrowverso, Arrow acabou tendo a maior queda de qualidade de toda série. Não chega a ser uma temporada ruim, e até tem alguns acertos, sendo o mais notável contar com a participação do veterano brucutu Dolph Lundgren como o mafioso russo Kostantin Kova. O problema está justamente no formato tradicional da maioria das séreis estadunidenses de trazer absurdos vinte e três episódios, que somado a não trazer novidade nenhuma na questão narrativa, acabou tornando a temporada um pouco cansativa e difícil de maratonar. Felizmente, a falta de criatividade e permanência na zona de conforto não causaram um estrago total, pois ao menos o carisma do elenco e um bom ritmo de ação conseguem manter o padrão de qualidade da série.

7. Sexta Temporada.

Após a mais fraca das temporadas, a série teve uma minúscula melhora no ano seguinte, marcado pelo ótimo mega-crossover Crise na Terra-X. O problema na questão narrativa é ligeiramente melhorado, mas, permanece a trama arrastadíssima para render os absurdos vinte e três episódios, principal problema das séries do Arrowverso. Mas, como aconteceu na temporada passada, felizmente, consegue manter o padrão de qualidade, e o entretenimento escapista continua garantido.


Como costumo dizer, é ótimo quando uma série encerra ainda por cima da carne seca, e a última temporada de Arrow é um bom exemplo disso. Contando com eficientes dez episódios, que comprovam que o velho formato de temporadas longas está ultrapassado. a despedida da série é uma carta de amor e agradecimento aos fãs, já que, durante boa parte, aproveita-se da preparação para o fodástico épico mega-crossover Crise nas Infinitas Terras, para presenteá-los com um reencontro com a maioria dos personagens centrais que passaram pela série. Como se não bastasse, faz valer sua moral de pioneira, lançando base para o futuro do Arrowverso.


O quarto ano da série é afetado pela mesmice da trama (mais um vez, a cidade de Star City é ameaçada), sendo arrastada pelo número excessivo de episódios. Mais uma vez prevalece o carisma do elenco, somado com a produção mais caprichada (com certeza, deve ter tido um bom aumento no orçamento) e de quebra um divertido crossover com The Flash e a então estreante Legends of Tomorrow. Tudo isso foi o suficiente para salvar a temporada, que acaba ficando ligeiramente acima da média das citadas anteriormente na nossa lista.


A maior queimada de neurônios da nossa lista eu tive aqui, já que esta temporada empata com a temporada que levará o bronze da nossa lista. No terceiro ano, temos a primeira queda de qualidade da série, mas, , até é compreensível já que deu azar de vim depois de duas primeiras temporadas tão arretadas que estão no nosso pódio. Mesmo assim, consegue manter o alto padrão, já que traz uma trama interessante, mesmo que arrastada devido ao velho e já tão falado problema do número excessivo de episódios. Podemos dizer que este ano é marcado pelo início do Arrowverso, já que tivemos a estreia de The Flash.


Praticamente empatada com a terceira temporada, a penúltima temporada leva uma ligeira vantagem e acaba ficando com o nosso bronze por justamente trazer uma melhora significativa melhora de qualidade, depois de sucessivas quedas iniciada justamente na colega de empate. O grande acerto aqui é tirar a trama um pouco da mesmice, que somado ao um ótimo ritmo de ação imprimido, consegue tornar a série mais interessante do que vinha apresentando até então. Se tivesse tido pelo menos a metade do número de episódios com certeza, seria ainda melhor. Mesmo assim, é o suficiente para ser uma das melhores temporadas da série.

2. Primeira Temporada.

Indiscutivelmente, Arrow mostrou para que veio logo na sua temporada de estreia. Apenas um ano após o final frustrante da pioneira Smallville, a CW/DC nos presenteia com uma excelente série, com um tom sombrio que lembra bastante a trilogia do Batman do diretor Christopher Nolan. E isso não é por acaso, já que o plano inicial era justamente produzir uma série do Morcegão. Mas, a substituição foi em alto estilo e fomos apresentados a um Oliver Queen com sangue nos olhos, que passa atuar como um vigilante tão fodão quanto o colega de Gotham City.

1. Segunda Temporada.

Após uma excelente temporada de estreia, a série do Arqueiro Verde ganha um salto de qualidade tamanho que rendeu uma temporada excelente. Após devidamente apresentada, a saga de Oliver Queen prossegue com uma trama bem mais envolvente, de tal maneira, que nem percebamos o número excessivo de episódios,  qualidade que junto com a temporada de estreia, faz com que maratonemos sem nos cansarmos (convenhamos, um feito e tanto!). A série atinge aqui o mais alto padrão de qualidade a ponto de ser insuperável, sendo a melhor de todas as temporadas.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano e fã já saudosista de Arrow.

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