Iniciamos nossa lista com este filme que marca a união entre dois fenômenos de bilheterias do nosso cinema nacional. É bem verdade que Xuxa Meneghel já tinha participado de três produções anteriores do grupo (sendo que uma delas um filme solo do Renato), mas, aqui, é a primeira como estrela da Rede Globo e Rainha dos Baixinhos, dividindo o estrelato com o quarteto. Produção caprichadíssima, premissa interessantíssima, mas, que acabou se perdendo no meio do caminho num roteiro fraco, resultando num filminho ruim, sem graça, nada divertido. Apesar disso, arrebentou nas bilheterias a ponto de figurar até hoje na lista das maiores de todos os tempos do nosso cinema tupiniquim.
Olha ela de novo! O primeiro filme do quarteto que divide o protagonismo com Xuxa é o que tem o roteiro mais preguiçoso da filmografia do grupo. Para começar, não existe nenhum Reino da Fantasia do título, e a trama se resume apenas a mostrar Didi, Dedé e a freirinha gostosinha e melosinha vivida pela Xuxa, perseguindo ladrões, enquanto que os saudosos Mussum e Zacarias estão no palco, afinal, o show deve continuar, mesmo que roubem toda a bilheteria. Dirigido pelo trapalhão Dedé Santana, é um filminho tão preguiçoso que, para chegar a pelo menos uma hora e vinte minutos de duração, metem uma animação, feita pelo mestre Maurício de Sousa, que nem fede, nem cheira na trama.
Único empate da nossa lista, e também única exceção para a regra de "filme com pelo menos uma dupla de Trapalhões", mas, obrigatória ser aberta pelo valor histórico. Contrariando o ditado popular "não se mexe em time que está ganhando", em 1983, o saudoso quarteto teve uma briga e se separou por alguns meses, com Renato sozinho de um lado e o trio Dedé, Mussum e Zacarias de outro. Ambas às partes não perderam tempo e trataram logo de fazer filmes. O curioso é que os dois filmes têm premissas interessantíssimas e ótimos elencos, portanto, tinham tudo para marcar como o início de uma nova fase na carreira dos dois lados de humoristas. Mas, graças a Deus, os roteiristas dos filmes não quiseram isso, e o resultado são duas tranqueiras decepcionantes, frustrantes e totalmente sem graça, que não poderiam faltar em nossa lista. Ah! O filme solo do Didi tem a presença dela, Xuxa Meneghel, numa curtíssima ponta, deixando a apresentadora com fortes chances de ser a celebridade mais pé-frio da filmografia da trupe.
A maior picaretagem da fase de filmes ruins do quarteto, que rolou entre a segunda metade dos anos 1980 e começo dos anos 1990. Depois de um cagada enorme com um filme totalmente infantil e abestalhado, o saudoso grupo mirou no público adolescente. O problema é que esqueceram de avisar que só iriam fazer uma minúscula participação (na maior parte separados, e ligeiramente juntos numa única cena, apenas para Didi fazer a revelação que soa como deboche da nossa cara) num filminho teen estrelado por Angélica, Supla e o Grupo Polegar. todos que fazem o intérprete do Cigano Igor ser um experiente ator shakespeariano. O péssimo roteiro superficial só enterrou na merda esse filminho, pré-Malhação, que consegue ser tão ruim quanto o seriado teen sem fim da Globo. Um triste fim da trupe nas telonas, já que marca a última aparição do quarteto completo nas telonas.
Parceria entre Os Trapalhões e o mestre Maurício de Sousa, o que poderia dar errado? A resposta é um roteiro preguiçoso que insiste numa mesma piada sem graça, numa história que não avança em nenhum momento, permanecendo na mesmice o tempo todo, em mais um filminho ruim dirigido pelo Dedé. Se em Os Trapalhões no Reino da Fantasia a animação era avulsa na trama, aqui ocorre o inverso, com a participação em live-action do saudoso quarteto e do mestre criador da Turma da Mônica totalmente descartável.
Mais uma ideia interessante jogada fora, afinal, temos os trapalhões bancando os Caça-Fantasmas. Mas, infelizmente, a semelhança ficou apenas em usar macacões parecidos, já que temos aqui um filminho infantilizado, abestalhado, que traz como galã ninguém menos que Gugu Liberato. Tudo bem que a maioria dos galãs nos filminhos eram canastrões (Edson Celulari e Gracindo Júnior são raríssimas exceções de bons atores que assumiram essa função), mas, o apresentador foi o fundo do poço. O filme marca a estreia nas telonas do Grupo Dominó, fortíssimo candidato, junto com Gugu, de ser o maior pé-frio da filmografia da saudosa trupe.
Filme setentista da dupla Renato Aragão e Dedé Santana que vive marcando presença nas listas dos piores filmes nacionais de todos os tempos. Com premissa de pornochanchada (caras que ficam de olho em moças gostosas e as levam para uma ilha deserta), na verdade é um típico filme da dupla e do quarteto, só que muito abestalhado e totalmente sem graça, com um roteiro fraquíssimo. Totalmente decepcionante e esquecível, que não vale ser assistido nem mesmo por mera curiosidade, já que não é nada aquilo que aparenta ser e nem um pouco divertido.
Filme que marca o debute nas telonas da apresentadora Angélica, outra fortíssima candidata a ser o maior pé-frio dos filmes do quarteto. Na trama, ela é a mocinha indefesa sequestrada, cabendo a saudosa trupe, junto com o Grupo Dominó e a futura ex-senhora Eike Batista, Luma de Oliveira, se embrenharem na floresta para salva-la. Uma aventura ecológica que prometia, mas, o roteiro ruim não deixou, e acabou cagando tão feio que garantiu o nosso bronze na lista dos piores filmes dos Trapalhões.
Angélica volta a ser a mocinha indefesa que a trupe vai salvar em mais um filme ruim. Sem ter o que fazer na vida, ela e o seu love Conrado (um dos piores canastrões que foram galãs nos filmes da trupe) se perdem na Pedra da Gávea e acabam encontrando uma civilização perdida. Nada contra fazer um filme cheio de bichinhos fofinhos voltado para o público em idade pré-escolar. Mas, o resultado final é tão ruim que acaba sendo o fundo do poço da fase de péssimos filmes do grupo. Gugu e Dominó também marcam presença em pequenas participações, acirrando ainda mais a nossa briga do maior pé-frio na filmografia do grupo.
Um filme que tinha tudo para dar certo. Marcando o início da parceria do grupo com a Globo, emissora que tinha acabado de estrear o memorável programa televisivo, a trupe fez a feliz escolha de fazer uma paródia com o primeiro Star Wars, bem no meio do estouro do fenômeno. A produção, que marca também a estreia do saudoso Zacarias num filme do grupo, é caprichada e eficiente na parte técnica (principalmente, maquiagem e figurinos), mas, o roteiro caga e acaba com qualquer boa intenção. O resultado é um filme que, além de péssimo, é irritante ao extremo de tão ridículo, patético e sem graça, e ainda traz a maior e pior desculpa esfarrapada para Didi Mocó se ferrar na vida amorosa. Gerando muita raiva e nenhuma risadinha, o filme, que hoje é fenômeno na Internet pelo mundo como uma paródia tosca brasileira de Star Wars, disparado é o pior filme do grupo.
BÔNUS: O MAIOR PÉ-FRIO DA FILMOGRAFIA DOS TRAPALHÕES.
Enfim, a dúvida será respondida. Vamos por eliminação. Xuxa Meneghel participou de cinco filmes do grupo, sendo três ruins. Mas, é a primeira a ser descartada, por ter ao seu favor, a presença no excelente Os Trapalhões e o Mágico de Oróz. O Grupo Dominó e seu patrão Gugu Liberato também se salvam por um filme, no caso, por participarem do divertido O Casamento dos Trapalhões. Portanto, o maior pé-frio da filmografia dos Trapalhões é...
ANGÉLICA.
A apresentadora e esposa do também apresentador Luciano Huck participou de três filmes dos Trapalhões, e conseguiu a proeza de todos eles serem uma bosta. Coincidência ou realmente a moça é pé-frio? Só lembrando que a filmografia dela é uma das piores de todos os tempos, o que nos leva achar que realmente o problema é ela. Enfim, pé-frio ou mera coincidência, o fato é que a moça é disparada a maior celebridade pé-frio na filmografia da saudosa trupe.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Uma escola atrapalhada é muito ruim mesmo, cheio de cenas horriveis de um romance da angélica e o supla kkkkkk
ResponderExcluirCom certeza! Sem medo de errar, acredito que seja um dos casais mais aleatórios e estranhos da história do cinema. kkkkkkkk...
ExcluirMuito obrigado pela visita e por comentar! Volte sempre! Abraço! Fica com Deus!
Quando criança tudo é lindo,mas depois de homem formado,vemos que são uns filmes muito ruins .
ResponderExcluirVerdade, viu? Rsssss... Felizmente, eles também fizeram outros filmes que são muitos bons, assim como o inesquecível programa de TV.
ExcluirMuito obrigado pela visita e pelo comentário! Volte mais vezes! É muito bem-vindo!
Abraço! Fica com Deus!