quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

RECORDAR É REVER: CARLOTA JOAQUINA - PRINCESA DO BRAZIL.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

Carlota Joaquina - Princesa do Brazil.
Produção brasileira de 1995.

Direção: Carla Camurati.

Elenco: Marieta Severo, Marco Nanini, Ludmila Dayer, Brent Hieatt, Maria Fernanda, Marcos Palmeira, Norton Nascimento, Beth Goulart, Vera Holtz, Bel Kutner, Thales Pan Chacon, Ney Latorraca, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e em home vídeo (VHS)

Cotação

Nota: 8,5.  

Sinopse: Cinebiografia em tom de sátira que narra a história de Carlota Joaquina (Severo), que casou ainda criança (Dayer) com D. João VI (Nanini), que veio a ser o rei de Portugal. De temperamento tão forte quanto seu fogo por macho, Carlota fica peidada quando a família real se muda para o Brasil, após a ameaça de Napoleão Bonaparte invadir Portugal. Mesmo saindo do conforto em Portugal, Carlota não deixa de dá seus pulinhos de cerca em terras tupiniquins que ela tanto detestava.

Comentários: Caramba! Já se passaram vinte anos que a atriz Carla Camurati assumiu a batuta deste Carlota Joaquina. O que era para ser um simples filminho, que narrava de forma satírica uma figuraça personagem da nossa história, acabou se tornando um grande marco do nosso cinema. Afinal, eram tempos que nosso cinema está condenado à extinção devido ao fim da Embrafilme decretado pelo então presidente Fernando Collor. Mas, a atriz/diretora não se abalou com isso e encarou o desafio. O resultado é um filme divertidíssimo, praticamente sem nenhuma preocupação em ser fiel aos fatos, que beira a uma paródia. O ótimo roteiro ganha forças graças a um elenco afiadíssimo, com destaque para Marieta Severo e Marco Nanini que dão um show de atuação, e para a então pirralha Ludmila Dayer, desenrolada interpretando duas personagens. A parte técnica, em especial, a fotografia, os figurinos e a cenografia também destaca-se. Sem se levar à sério em nenhum momento, pode não ser um filme histórico que retrate com fidelidade os fatos, mas, em compensação entrou para história do nosso cinema nacional. Vale conferir não apenas por este fato, mas, por ser um filme muito divertido, que consegue retratar um período da nossa história sem ser chato.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 



2 comentários:

  1. Respostas
    1. Oi Breno!

      Somos 2. Um ótimo filme que aborda de forma divertida alguns fatos da história do nosso país.

      Muito obrigado pela visita e pelo comentário! Volte sempre e sinta-se a vontade para comentar.

      Abraço! Fica com Deus!

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