terça-feira, 8 de dezembro de 2015

CINEMA BRASILEIRO EM DOSE DUPLA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

Tudo que Aprendemos Juntos.
Produção brasileira de 2014.

Direção: Sérgio Machado.

Elenco: Lázaro Ramos, Hermes Baroli, Fernanda de Freitas, Sandra Corveloni, Thogun Teixeira, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Kinoplex Maceió em 08 de dezembro de 2015.

Cotação

Nota: 7,5.  

Sinopse: Após levar tromba num teste numa renomada orquestra sinfônica, o violinista Laerte (Ramos) aceitar ensinar música numa escola numa comunidade carente de São Paulo, apenas para ganhar uns trocados, já que está na pindaíba. Mas, aos poucos, ele vai tomando gosto pelo trampo e se deixando cativar pelos alunos, em especial, um jovem talentoso, o que acaba incentivando Laerte a tentar mudar a realidade local daqueles jovens. 

Comentários: Como é bom ver um filme brasileiro em outro gênero que não seja as comédias imbecilizadas, assim como também em ver o talentoso Lázaro Ramos, saindo da zona de conforto do mesmo gênero para encarar de forma competente esse cativante drama. Apesar de seguir a cartilha hollywoodiana dos filmes com a temática "desafio de um professor diante de alunos aparentemente casos perdidos", inaugurada com o clássico Ao Mestre, Com Carinho, recheado com o nosso tempero brasileiro "drama social que se passa numa favela", o filme é uma agradabilíssima surpresa, pois, prende a nossa atenção e nos emociona. Uma pena que, ao menos na sessão que eu estava, tão poucas pessoas foram prestigiar, ao contrário das citadas comédias imbecilidades que, a cada lançamento, arrastam multidões ao cinema. Enfim, uma pequena joia rara do nosso cinema que merece ser conferida e valorizada. 


 


Chatô - O Rei do Brasil.
Produção brasileira de 1995.

Direção: Guilherme Fontes.

Elenco: Marco Ricca, Andréa Beltrão, Paulo Betti, Leandra Leal, Eliane Giardini, Gabriel Braga Nunes, Letícia Sabatella, Zezé Polessa, Ricardo Blat, Walmor Chagas, José Lewgoy, Marcos Oliveira, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Kinoplex Maceió em 08 de dezembro de 2015.

Cotação

Nota: 5,0.  

Sinopse: Baseado na vida do polêmico magnata das comunicações Assis Chateaubriand (Ricca), o filme relembra num tom fantasioso e anárquico sua trajetória de vida, principalmente, seus amores, como usava seus meios de comunicações para manipular as notícias e atacar seus oponentes, e sua conturbada relação com Getúlio Vargas (Betti).


Comentários: Antes tarde do que nunca. Depois de vinte anos para ser produzido, um bocado de processos nas costas, alguns deles ainda rolando, finalmente, o ator e diretor Guilherme Fontes finaliza e lança este filme. Nem somando James Cameron e suas mega-produções campeãs de bilheterias, muito menos Peter Jackson nas trilogias O Senhor dos Anéis dos Anéis e O Hobbit, juntos, demoraram tanto tempo para entregar um filme. Uma prova viva do trecho do nosso hino "verás que o filho teu não foge à luta", e aquela famoso slogan do comercial "ele é brasileiro e não desiste nunca". Mas, enfim, depois da longa espera, Fontes nos entrega um filme que adota a mesma linguagem debochada e sarcástica de Carlota Joaquina - Princesa do Brazil, que até funciona na primeira parte, divertindo bastante, mas, acaba perdendo rumo no meio do caminho, causando até antipatia e tédio. Fora isso, o filme tem uma excelente parte técnica, dando um show na reconstrução de época, e traz um show de Marcos Ricca como o figuraça Chatô. Particularmente, achei que Guilherme Fontes perdeu uma excelente oportunidade de presentear o nosso cinema com mais uma excepcional cinebiografia, dando apenas mais um descartável besteirol. Mas, deixemos isso de lado, pois, o mais importante é reconhecemos a sua persistência em cumprir a missão, mesmo com um pequeno atraso de vinte anos.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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