COMÉDIA BOBINHA COSTUMEIRA E MAIS UMA NOVA ROUPAGEM DE UM CLÁSSICO EM SESSÃO DUPLA DE CINEMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / = Preciso mesmo dizer?. 

Bem Casados.

Produção brasileira de 2015.

Direção: Aluízio Abranches.

Elenco: Alexandre Borges, Camila Morgado, Bianca Comparato, Rosi Campos, Fernando São Tiago, Luíza Mariani, Christine Fernandes,  Letícia Lima, Augusto Madeira, Xuxa Lopes, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Kinoplex Maceió em 02 de dezembro de 2015.

Cotação: 

Nota: 6,0.  

Sinopse: Heitor (Borges) é um solteirão convicto, abestalhado, que só leva tromba com as mulheres, que ganha a vida fazendo filmagens de casamento. A rotina do cara é interrompida, quando aparece em seu caminha a destrambelhada Penélope (Morgada), amante do seu novo cliente, que quer a todo custo embaçar o casório do cara, e acaba arrastando Heitor e seus parceiros a se meterem nessa roubada.

Comentários: Algum tempo atrás, Alexandre Borges e Camila Morgado fizeram um divertido par em uma novela das nove da poderosa Globo, demonstrando uma química arretada. Agora, a dupla repete a parceria, sob a batuta de um diretor que está debutando na comédia, provavelmente, querendo garantir o seu na modinha que parece que, infelizmente, nem tão cedo vai acabar. É bem verdade que o filme sai um pouco das bobagens nacionais que estamos acostumados a ver, mas, em contrapartida, o roteiro recheado de clichês do sub-gênero comédia romântica não traz nenhuma novidade e o filme acaba caindo no lugar comum. Mesmo com elenco bem entrosado e disposto mesmo a nos divertir, o resultado é uma comédia bobinha costumeira, insossa, praticamente sem graça (apenas algumas raras risadinhas tímidas e curtas na sessão em que eu estava). Enfim, só encare mesmo se for para agradar a amada. 

Victor Frankenstein (Victor Frankenstein).

Produção estadunidense de 2015.

Direção: Paul McGuigan.

Elenco: James McAvoy, Daniel Radcliffe, Jessica Brown Findlay, Andrew Scott, Bronson Webb, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Kinoplex Maceió em 02 de dezembro de 2015.

Cotação: 

Nota: 7,8.  

Sinopse: Um jovem corcunda (Radcliffe) trabalha num circo como palhaço, e nas poucas horas vagas, fica lendo e estudando livros de medicina, chegando atuar como médico do circo em algumas urgências. Apaixonada pela trapezista Lorelei (Findlay), em uma apresentação em Londres, ele ver a moça se acidentar e vai socorrê-la. Na ocasião, ele conhece o estudante de medicina, Victor Frankestein (McAvoy), que, admirado com sua habilidade no socorro da amada, o convence a sair do circo, libertando-o da escravidão em que ele passou a vida toda. Acolhido pelo novo amigo, o rapaz acaba recebendo dele o nome de Igor, e passa ajudá-lo no seu macabro projeto.

Comentários: Fico pensando: se é foda para um ator na idade adulta se desvincular de um personagem ícone da sétima arte, como também de um ator mirim chega a idade adulta, imagina para Daniel Radcliffe que cresceu diante das câmeras dando vida ao ícone e cultuadíssimo Harry Potter. Mas, o cara está aí ralando, tentando manter a carreira pós-bruxinho, provando a cada trabalho que tem talento, como nesse filme que segue a modinha hollywoodiana de trazer novas versões para clássicos, com ideias que fogem do original, uma verdadeira faca de dois gumes. Aqui a ousadia vem em dose cavalar e, felizmente, acaba dando certo, já que o filme tem um roteiro bem elaborado acima da média, uma direção competente e, um elenco afiadíssimo, com ótimas atuações. O resultado vai muito além do esperado, já que trata-se de um suspense satisfatório, que envolve e prende atenção do começo ao fim. Não chega a ser um filmaço, mas, é inegável um bom filme que nos empolga e nos faz sair do cinema satisfeito. Logo, vale a pena ser conferido.  

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.