Sub-Indiana Jones ganha uma horrível continuação.
Depois do estrondoso sucessso de Os Caçadores da Arca Perdida e, posteriormente, dos demais filmes que formam, junto com este clássico, a quadrilogia do herói Indiana Jones, pipocaram e até hoje ainda surgem, milhares de filmes genéricos inspirados ou descaradamente imitando as aventuras docarismático herói imortalizado por Harrison Ford. Curiosamente, dois destes melhores genéricos foram produzidos pela saudosa Cannon: As Minas do Rei Salomão, estrelado por Richard Chamberlain e Sharon Stone (comentários em: http://blogdorickpinheiro.blogspot.com.br/2012/01/classicos-da-america-video-as-minas-do.html ) e Os Aventureiros do Fogo, com a dupla impagável Chuck Norris e Louis Gossett Jr. (comentários em: http://blogdorickpinheiro.blogspot.com.br/2012/01/classicos-da-america-video-firewalker.html) , ambos dirigidos pelo saudoso J. Lee Thompson (01/08/14 - 30/08/02). O primeiro fez um surpreendente, porém, merecido sucesso, e lamentavelmente ganhou uma horrível continuação em 1987, trazendo de volta o carismático casal Chamberlain e Stone, desta vez sob a batuta do ilustre desconhecido diretor Gary Nelson.
Em Allan Quatermain e a Cidade do Ouro Perdido, o casal Quatermain e Jesse Huston estão prestes a ir aos Estados Unidos para se casarem, quando recebem a visita de um velho amigo e companheiro de aventura dele, fugindo de dois misteriosos e toscos guerreiros tribais. Antes de partir para a terra do pé-junto, o cara revela que o irmão de Quatermain não somente está vivo, como também encontrou a mítica Cidade de Ouro. Sem pensar duas vezes, já que além de ter a chance de reencontrar o irmão, não está nem um pouco interessado em ir aos States, Quatermain parte em resgate do irmão, ao lado de Jesse, de um guerreiro tribal fodão de nome esquisito (o grande ator James Earl Jones, pagando um micaço que só é superado pela tosca peruca que ele usou no clássico Conan, O Bárbaro) e um picareta, metido a guru, numa jornada repleta de perigos clichês.
Com um roteiro fraquíssimo, e tosco, efeitos especiais medíocres e uma fraca direção, Allan Quatermain e a Cidade do Ouro Perdido é uma decepcionante e desnecessária continuação de um filme divertidíssimo que de tão ruim figura na lista das piores continuações de todos os tempos. Em síntese, um clássico da Sessão da Tarde que é mais um que anda sumidíssimo das telinhas brasileiras, só que neste caso, é melhor que permaneça assim. Nem pelo instinto ruim e masoquismo de querer ver Chamberlain, Stone e Earl Jones pagando um micaço merece ser conferido. Nota 0,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
Tosca e decepcionante continuação,
o filme foi lançado pela saudosa América Vídeo.
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