Comédia romântica surpreende este blogueiro.
Vida de encalhado não é fácil. Segunda à noite, véspera de feriado, sem ter o que fazer. Logo, comecei a zapear pela TV. Na falta de opção resolvi assistir no canal Fox a comédia romântica Jogo de Amor em Las Vegas, que apesar de exaustivamente exibida, nunca tive interesse sequer em conferi. E diga-se de passagem, uma aposta que eu devia ter feito a muito tempo, já que fui premiado na noite de ontem com uma divertida e engraçada comédia. Estrelada por Cameron Diaz e Ashton Kutcher que interpretam, respectivamente Joy e Jack. Enquanto ela, uma corretora da bolsa, levou um toco do noivo justamente na festa surpresa de aniversário que ela mesma preparou, ele é um solteirão, que não quer compromisso e consegue a proeza de ser demitido do emprego pelo seu próprio pai (Treat Williams). Os dois, cada um com seu respectivo amigo, vão curar suas mágoas em Las Vegas, onde acidentalmente se conhecem e depois de uma bebedeira faz o que muitos fazem quando encher a cara no lugar: se casam. E para complicar, Jack usa uma moeda de Joy numa máquina caça-níquel e acaba ganhando a bolada de US$ 3 milhões, o que acaba gerando um impasse que vai parar na justiça. Espantosamente, o juiz decide que os dois devem viver juntos como marido e mulher, antes de conceder o divórcio e os dois obrigatoriamente dividirem a bolada.
De fato Jogo de Amor em Las Vegas me surpreendeu por ser um filme muito engraçado, com um enredo repleto de tiradas hilárias (o amigo e advogado de Jack, interpretado por Rob Corddry rouba a cena com as melhores piadas) e que, provavelmente (infelzimente assistir a versão dublada, por isso a falta de certeza) deve ter ganho mais força com o entrosamento do seu elenco, principalmente, entre Diaz e Kutcher. E falando em comédia recente que se passa parte em Vegas, o figuraça Zack Galifianakis, o Alan Garner da franquia Se Beber, Não Case!, faz uma pequena e descartável participação como um dos amigos de Jack, e nem influi, nem contribui a trama, com um personagem fraco. Em síntese, um filme divertido que vale a pena apostar. Nota 8,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
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