FILME DO MÊS:
No mês que prometia ser do palhaço do capeta Pennywise, quem reinou absoluto foi o icônico brucutu das antigas, confirmando a máxima popular que diz "quem é rei, nunca perde a majestade". Causando muito mimimi frescurento por parte da chata pra caralho e realmente asquerosa patrulha do politicamente correto, Rambo: Até o Fim, pode não ser o melhor filme da franquia, mas, consegue manter o altíssimo nível que a coloca como uma das melhores da história da sétima arte. O setentão Sylvester Stallone mais uma vez se despede em alto estilo de um dos seus personagens icônicos, provando que ainda manda muito bem na porradaria, até mesmo mais que muito cara com metade da sua idade.
MERDA DO MÊS:
Com pouquíssimos grandes lançamentos de blockbusters hollywoodianos chegando aos nossos cinemas, setembro tinha tudo para ser o grande mês do nosso cinema nacional. Infelizmente, ocorreu justamente o contrário, e nosso nada honroso título vai para Legalidade, filme que até tem uma temática interessante estragada por um péssimo roteiro. Ninguém é ingênuo de encarar um filme, que leva às telonas a chutada de barraca contra um golpe de um dos grandes nomes da esquerda brasileira, o saudoso Leonel Brizola, sabendo que não haveria a tal da lacração. O que grande problema aqui é que se preocuparam tanto em despejá-la em doses cavalares de toda forma possível, que acabaram esquecendo de trazer uma boa e coerente trama, resultando não apenas no pior filme deste mês, mas, fortíssimo candidato ao pior do ano. Os responsáveis por despejar nas telonas esse lixo ideológico, deveriam pedir aulas ao diretor Kleber Mendonça Filho de como fazer um filme com mensagem esquerdista que consegue agradar também ao público em geral.
MENÇÕES HORROROSAS:
Realmente, setembro não foi mesmo o mês do nosso cinema nacional. E olhe que eu não tive a mínima vontade de sair de casa para assistir Sócrates, filme de temática gay, que rodou festivais pelo mundo. Por uma triste coincidência, os três filmes tupiniquins citados entre os piores chegaram aos cinemas no mesmo 12 de setembro. Nessa data, além do filme vermelhinho feito sob medida para agradar apenas a militância esquerdista, chegaram também aos nossos cinemas, Vai Que Cola 2 - O Começo, que mesmo com um elenco talentosíssimo, comete o maior e mais imperdoável pecado de uma comédia de ser totalmente sem graça, e Divaldo - O Mensageiro da Paz, que até tenta evitar os defeitos costumeiros das produções tupiniquins de temática espírita, mas, acaba ficando apenas na boa intenção. Uma data e mês para serem esquecidos por nós, entusiastas do nosso cinema. Fiquemos na torcida que isso não venha mais ocorrer.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.