segunda-feira, 30 de setembro de 2019

FILME E MERDA DO MÊS: SETEMBRO/2019.

FILME DO MÊS:

No mês que prometia ser do palhaço do capeta Pennywise, quem reinou absoluto foi o icônico brucutu das antigas, confirmando a máxima popular que diz "quem é rei, nunca perde a majestade". Causando muito mimimi frescurento por parte da chata pra caralho e realmente asquerosa patrulha do politicamente correto, Rambo: Até o Fim, pode não ser o melhor filme da franquia, mas, consegue manter o altíssimo nível que a coloca como uma das melhores da história da sétima arte. O setentão Sylvester Stallone mais uma vez se despede em alto estilo de um dos seus personagens icônicos, provando que ainda manda muito bem na porradaria, até mesmo mais que muito cara com metade da sua idade.

MERDA DO MÊS:

Com pouquíssimos grandes lançamentos de blockbusters hollywoodianos chegando aos nossos cinemas, setembro tinha tudo para ser o grande mês do nosso cinema nacional. Infelizmente, ocorreu justamente o contrário, e nosso nada honroso título vai para Legalidade, filme que até tem uma temática interessante estragada por um péssimo roteiro. Ninguém é ingênuo de encarar um filme, que leva às telonas a chutada de barraca contra um golpe de um dos grandes nomes da esquerda brasileira, o saudoso Leonel Brizola, sabendo que não haveria a tal da lacração. O que grande problema aqui é que se preocuparam tanto em despejá-la em doses cavalares de toda forma possível, que acabaram esquecendo de trazer uma boa e coerente trama, resultando não apenas no pior filme deste mês, mas, fortíssimo candidato ao pior do ano. Os responsáveis por despejar nas telonas esse lixo ideológico, deveriam pedir aulas ao diretor Kleber Mendonça Filho de como fazer um filme com mensagem esquerdista que consegue agradar também ao público em geral.

MENÇÕES HORROROSAS:

Realmente, setembro não foi mesmo o mês do nosso cinema nacional. E olhe que eu não tive a mínima vontade de sair  de casa para assistir Sócrates, filme de temática gay, que rodou festivais pelo mundo. Por uma triste coincidência, os três filmes tupiniquins citados entre os piores chegaram aos cinemas no mesmo 12 de setembro. Nessa data, além do filme vermelhinho feito sob medida para agradar apenas a militância esquerdista, chegaram também aos nossos cinemas, Vai Que Cola 2 - O Começo, que mesmo com um elenco talentosíssimo, comete o maior e mais imperdoável pecado de uma comédia de ser totalmente sem graça,  e Divaldo - O Mensageiro da Paz, que até tenta evitar os defeitos costumeiros das produções tupiniquins de temática espírita, mas, acaba ficando apenas na boa intenção. Uma data e mês para serem esquecidos por nós, entusiastas do nosso cinema. Fiquemos na torcida que isso não venha mais ocorrer.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

ENCURRALADOS POR JACARÉS ESFOMEADOS.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Predadores Assassinos (Crawl).
Produção estadunidense de 2019.

Direção: Alexandre Aja.

Elenco: Kaya Scodelario, Barry Pepper, Morfydd Clark, Ross Anderson, Jose Palma, George Sommer, Anson Boon, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 6 do complexo Cinesystem Maceió em 29 de setembro de 2019.

SinopseUm furacão poderosíssimo chega a Flórida e um alerta geral de "salve-se quem se puder" é dado. Preocupada com o pai (Pepper) não atender as ligações da sua irma (Clark) e sua, a jovem Haley Keller (Scodelario) vai à casa de seu pai (Pepper) para levá-lo a um lugar seguro. Mas, eles acabam ficando presos no porão de casa, na mira de jacarés esfomeados, que farão de tudo para que pai e filha sejam o prato principal de seu banquete.

Comentários: Por mais que seja batidona, a premissa "humanos tendo que sobreviver a animais predadores esfomeados", acaba rendendo bons e divertidos filmes. É o caso de Predadores Assassinos, novo exemplar desta premissa, que mesmo não trazendo novidades, é um filme que tem um roteiro satisfatório, com uma trama simples e redondinha, mas, o suficiente para prender nossa atenção, nos envolver e até mesmo em alguns momentos nos empolgar e fazer torcer para que os protagonistas, e uma fofa cadelinha deles, não sejam devorados pelos bichões sanguinários.Se você não é nem um pouco exigente e até consome de boa filmes com premissas assim, encare numa boa, pois a diversão boba, descerebrada e descompromissada é garantida. Cotação / Nota: 7,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

domingo, 29 de setembro de 2019

JORNADA PESSOAL NO ESPAÇO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Ad Astra - Rumo às Estrelas (Ad Astra).
Produção estadunidense de 2019.

Direção: James Gray. 

Elenco: Brad Pitt, Tommy Lee Jones, Ruth Negga, Liv Tyler, Donald Sutherland, Jamie Kennedy, Kimberley Elise, Loren Dean, LisaGay Hamilton, John Finn, John Ortiz, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Kinoplex Maceió em 29 de setembro de 2019.

Sinopse: Num futuro não muito distante a humanidade investe cada vez mais em viagens espaciais com a  finalidade de encontrar vidas extraterrestres. Roy McBride (Pitt) é um dedicadíssimo engenheiro espacial, muito competente na sua função. Filho de Clifford McBride (Jones), astronauta que desapareceu no espaço, e acabou sendo considerado um herói, Roy ver sua rotina mudar quando é procurado por seus superiores, que alegam que seu pai, não apenas pode está vivo, mas, ser uma ameaça a humanidade, e portante, é enviado ao espaço numa missão secreta a fim de encontrá-lo.

Comentários: Mesmo com um elenco estrelar encabeçado por Brad Pitt, admito que não estava muito empolgado com este filme, cujo o trailer fui bombardeado exaustivamente por cerca de dois meses, praticamente em todas as vezes que fui ao cinema. Meu receio é que fosse mais um daquelas ficções cabeças que dão nó no cérebro e provocam bocejos como Interestelar de Christopher Nolan. E como este, Ad Astra é.com certeza vai dividir opiniões, pois, também é um filme totalmente fora da caixinha, bem criativo, com uma trama interessante para uns, entediante e chata pra caralho para outros (a sessão que eu estava, praticamente, vi os dois grupos). Indiscutivelmente muito bem escrita, desenvolvida e, principalmente, muito bem dirigida, até que me encaixo no primeiro grupo, pois o filme me envolveu e prendeu minha atenção, e o resultado é um filme interessante, bem satisfatório. Só acho que se tivesse um ritmo um pouco mais acelerado e fosse estrelado por um ator muito mais carismático, com certeza, teríamos um filmaço. Mas, não deixe de conferir e tire suas próprias conclusões. CotaçãoNota: 6,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

sábado, 28 de setembro de 2019

NADA ALÉM DE UMA ILUSÃO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Hebe - A Estrela do Brasil.
Produção brasileira de 2018.

Direção: Maurício Farias.

Elenco: Andrea Beltrão, Marco Ricco, Danton Mello, Caio Horowicz, Danilo Grangheia, Gabriel Braga Nunes, Claudia Missura, Karine Teles, Daniel Boaventura, Fernando Eiras, Felipe Rocha, Otávio Augusto, Stella Miranda, Regina Braga, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Kinoplex Maceió em 28 de setembro de 2019.

Sinopse: Baseado em fatos da saudosa apresentadora televisiva Hebe Camargo. A trama se passa nos anos 1980, quando Hebe Camargo (Beltrão) apresentava um programa televisivo na Rede Bandeirantes, com todo seu charme, versatilidade e liberdade suficiente para causar problemas com a censura, que levam a embates com o produtor executivo da emissora, Walter Clark (Grangheia). A pressão é grande e Hebe, acaba sendo demitida, e acaba sendo contratada por Silvio Santos (Boaventura), onde tem toda liberdade para tocar seu programa a sua maneira.

Comentários: Indiscutivelmente, mais do que uma talentosa e carismática apresentadora, a saudosa Hebe Camargo era uma mulher à  frente do seu tempo, que por diversas vezes, usou o microfone para sem papa nas línguas expor com toda indignação as mazelas do nosso país. Logo não foi surpresa nenhuma para mim  quando o trailer e na sinopse praticamente a anunciavam com a rainha da lacração, o que foi um balde de água fria na minha empolgação para assistir essa cinebiografia da saudosa apresentadora. E a lacração, junto com erros e imprecisões históricas grosseiras, acabam sendo o menor dos problemas. O grande problema do filme é a superficialidade em que o roteiro trata a vida (puta que pariu! Limitaram a belíssima amizade entre Hebe, Lolita Rodrigues e a saudosa Nair Bello a uma única cena totalmente esquecível e descartável na trama) e a trajetória profissional da apresentadora, que aqui é focada em curtíssimo período de sua brilhante carreira que a tornou a rainha da televisão brasileira. Até mesmo a lacração prometida não se cumpre, já que também é tratada de forma superficial e insossa, ficando a sensação que só está ali para pagar pedágio a patrulha lacradora.

O filme só não é uma bosta, graças a uma direção competente, uma parte técnica que faz uma excelente reconstituição de época (com direito a usarem as caríssimas joias da saudosa apresentadora), e as atuações de um elenco engajado, com destaque especial para Marco Ricca, e principalmente, Andréa Beltrão, que simplesmente rouba a cena e dar um show, com uma atuação mediúnica com uma riqueza de detalhes impressionante, a ponto de nos fazer recordar da saudosa apresentadora. Mas, nem mesmo o espetáculo de atuação da protagonista tira de nós a sensação de frustração e que um grande ícone da TV brasileira merecia uma cinebiografia à altura. E a música final que intitula esta postagem só aumenta essa sensação. Uma pena! Cotação / Nota: 5,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.