domingo, 15 de setembro de 2019

MAIS UMA CINEBIOGRAFIA ESPÍRITA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Divaldo - O Mensageiro da Paz.
Produção brasileira de 2019.

Direção: Clovis Mello.

Elenco: Bruno Garcia, Ghilherme Lobo, Regiane Alves, Marcos Veras, Laila Garin, Osvaldo Mil, Bruno Suzano, Ana Cecília Costa, Caco Monteiro, Álamo Facó, João Bravo, Divaldo Franco, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 6 do complexo Kinoplex Maceió em 14 de setembro de 2019.

Sinopse: Adaptação da biografia Divaldo Franco - A Trajetória de Um dos Maiores Médiuns de Todos os Tempos, escrita por Ana Landi. Desde pirralho (Bravo), o baiano Divaldo Pereira Franco (Lobo e Garcia) ver gente morta. Aos dezessete anos, Divaldo sai de sua cidade natal, Feira de Santana, indo morar em Salvador, onde estuda a doutrina espírita e põe em prática os seus dons mediúnicos, principalmente, em favor dos mais favorecidos.

Comentários: Depois dos brasileiros Chico Xavier e Bezerra de Menezes e do francês Allan Kardec, agora é a vez do médium Divaldo Franco ganhar uma cinebiografia feita sob medida para agradar principalmente os adeptos do espiritismo. Mantendo o defeito costumeiro do excesso de didatismo doutrinário vomitado em dose cavalares, o filme sobre o médium baiano consegue sair ligeiramente da mesmice, principalmente, pelas atuações esforçadas que foge do costumeira robótica das produções espíritas tupiniquins, mesmo que o sotaque baiano do protagonista Ghilherme Lobo (apesar de está em destaque no poster, Bruno Garcia vive o personagem durante poucos minutos) suma em alguns momentos e os exageros canastrões em vários momentos de Marcos Veras. A competente e caprichada reconstituição de época e o acréscimo do humor em alguns momentos, são outros pontos positivos. Mas, permanece a falha de um roteiro fraco, que além de apelar para o já citado didatismo doutrinário e manter o costumeiro dramalhão piegas, traz diversas lacunas na história do cinebiografado. Apesar disso, vale a intenção de sair do habitual, mesmo ligeiramente, o que acaba deixando o filme um pouquinho acima da média das produções espíritas tupiniquins. Cotação / Nota: 4,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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