domingo, 26 de janeiro de 2014

MONSTRO CLÁSSICO MODERNINHO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco.  

Frankenstein - Entre Anjos e Demônios (I, Frankenstein).
Produção estadunidense e australiana de 2013.

Direção: Stuart Beattie.

Elenco: Aaron Eckhart, Bill Nighy, Yvonne Strahovski, Miranda Otto, Jai Courtney, Aden Young, Caitlin Stasey, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 09 do complexo Cinesystem Maceió em 26 de janeiro de 2014.

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: Tão logo foi criado pelo Dr. Frankenstein (Young), o monstro (Eckhart) foi abandonado pelo seu criador. Puto da vida,  chuta o pau da barraca e mata a esposa de seu criador, que, fica puto com o monstro e parte para caçá-lo, levando a pior. O monstro volta à cidade para enterrar o seu criador, mas, é atacado por demônios, sendo salvo por Gárgulas, que lhe dão o nome de Adam e o levam para onde moram na famosa Catedral de Note Dame. Ele, então, resolve se mandar e viver isolado, vagando pelo mundo. Duzentos anos depois, nos dias de hoje, fica no meio do fogo cruzado entre a batalha definitiva entre o bem e o mal.

Comentários: Modinha recente em Hollywood é pegar histórias clássicas e dar uma nova roupagem. Obviamente, algumas vezes dar certo (João e Maria - Caçadores de Bruxas) e outras um fiasco (Espelho, Espelho Meu, A Garota da Capa Vermelha, A Fera) Ao ler a sinopse desta nova versão nada convencional do clássico de Mary Shelley, mesmo que você não seja um puritano radical que defende a obra original, impossível não torcer o nariz e suspeitar que fizeram merda. Mas, ao mesmo tempo, uma premissa tão tosca desperta a nossa curiosidade para ver até onde vai a aberração ou quem sabe até sermos surpreendidos. Algo que este filme até certo ponto consegue, pois, conta com um bom roteiro, ritmo frenético de ação e ótimos efeitos especiais. Em síntese, bem melhor do que planejado, mas, não surpreende tanto, um filme mediano que cumpre a missão de divertir sem exigir queima de neurônios do espectador.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 



AS NOVAS SALAS DE CINEMA DE MACEIÓ.

Custou e quando menos esperávamos (particularmente, já havia desistido de esperar de tanto boatos de "abre-não-abre"), finalmente, ontem foram inauguradas seis das nove salas da Rede Cinesystem em Maceió, localizadas no Parque Shopping Maceió. Se por um lado valeu a pena esperar, por outro, vários imprevistos durante o dia de hoje causou transtornos que poderiam ter sido evitados se tivessem tido mais atenção. Os funcionários são muito bem educados e afiadíssimos, nos orientando super bem. O problema é que, estavam em número inferior a demanda de hoje. Na sessão que participei, que era para ter inciado às 18:15, o transtorno se deu pela fila ao entrar na sala, onde só ingressamos na mesma na hora que deveria está se iniciando a sessão. Como isso não bastasse, ainda esperamos mais quinze minutos para o início da sessão. Ao pesquisar imagens para esta postagem, encontrei reclamações de outros clientes das primeiras sessões, provavelmente da mesma sala 9, sobre outros transtornos ocorridos nesta sessão. Enfim, vou dar um desconto por ser hoje ser apenas o segundo dia de funcionamento em nossa capital. Espero que o serviço seja impecável na próxima ida. Mas, o objetivo desta postagem não é meter pau na recém-chegada rede de cinemas em nossa capital alagoana, que, aliás, aos poucos, vai ofertando um número de salas correspondente a clientela local e que nos visita, mas, como costumo fazer quando inaugura uma sala nova, fazer alguns comentários gerais sobre o espaço e o atendimento ofertado. Então, chega de reclamação e vamos ao que interessa.

O começo com o pé esquerdo ainda não tira o mérito do Cinesystem trazer modernidade e inovações a nossa capital. A começar pelos horários de ofertas de sessões, tanto mais cedo como mais tarde, e, principalmente, pela variedade em cópias dubladas e legendadas (Frankenstein - Entre Anjos e Demônios, por exemplo, está sendo exibido em seis sessões diárias, sendo as três primeiras dubladas e as três últimas legendadas). Os impressos são quase idênticos aos dos Centerplex, o que faz o modelo do Kinoplex continuar disparado como o melhor. Com padrão das grandes redes atuante nos grandes centro, sentimos a diferença logo no momento da compra do ingresso. Além de vários balcões de auto-atendimento para os clientes que utilizaram o cartão de crédito ou de débito, uma variedade de caixas aos clientes que irão comprar o ingresso a dinheiro, estavam todos funcionando, que nem deu para fazer fila. Outra novidade é na lanchonete que, além de ser muito bem sortida, o próprio cliente serve o seu refrigerante e pega o saquinho de pipocas, salgada e doce, quentinha, saída na hora e colocada na prateleira pela funcionária. O pagamento do lanche é na hora de entrada na sala, o que, pelo menos hoje, causou um pequeno desconforto para os espectadores que queriam apenas ingressar nas salas. Os preços são os mesmos praticados nas redes que já atuam por aqui, com promoções no preço do ingresso no decorrer da semana e oferta de combos com a típica parceria pipoca e refrigerante.

Logo ao entramos somos direcionados pelos funcionários para nossas respectivas salas. No caso das salas de 6 a 9 funcionam num andar de cima, cujo acesso é por escada rolante que, hoje, estava desligada. Os óculos 3-D são leves, com hastes flexíveis, o que causa um conforto na exibição do filme. Sobre a sala, é espaçosa, com uma tela gigante e um som espetacular de primeira. As cadeiras são confortáveis, mas, não são reclináveis (apenas algumas filas especiais localizadas no centro da sala), muito menos os braços. 

Descontando os transtornos amadorísticos que ocorreram no dia de hoje, o fato é que o Cinesystem tem tudo para ofertar o serviço mais moderno da nossa capital e agradar aos cinéfilos. Isso se manter o padrão que promete e eliminar por completo as falhas patéticas que aborreceram muitos clientes, causando uma péssima primeira impressão. Seja muito bem-vinda a Maceió e prospere ainda mais no atendimento aos cinéfilos alagoanos e que nos visita.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano que, mesmo com alguns transtornos amadorísticos, está muito feliz com a tão aguardada inauguração das salas da rede Cinesystem em Maceió.


sábado, 25 de janeiro de 2014

FIM PRECOCE E INJUSTO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco.  

Machete Mata (Machete Kills).
Produção estadunidense de 2013.

Direção: Robert Rodriguez.

Elenco: Danny Trejo, Michelle Rodriguez, Mel Gibson, Demian Bichir, Charlie Sheen¹, Sofia Vergara, Amber Heard, Cuba Gooding Jr., Lady Gaga, Antonio Banderas, Vanessa Hudgens, Alexa Vega, Jessica Alba, entre outros.

Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD) em 24 de janeiro de 2014.

Cotação

Nota: 8,5.  

Sinopse: Após uma operação de rotina, ao lado da amada agente Sartana (Alba), que acaba dando tragicamente errado, o brucutu mexicano Machete (Trejo) é convocado imediatamente pelo presidente dos Estados Unidos (Sheen) para ir até o México eliminar o traficante Mendez (Bichir) que tem um míssil apontado para Washington. Uma missão mole para o herói fodão se não fosse um pequeno detalhe: o porra-louca do traficante, além de colocar o detonador do míssil em sincronia com seu coração, ainda ofereceu uma recompensa para quem matá-lo e o seu captor. Machete captura o cara e resolve levá-lo para os Estados Unidos, para alguém desarmar o detonador, tarefa nada fácil já que a dupla vai ser perseguida por todo México. Nesta correria, Machete acaba descobrindo que Mendez é café pequeno, já que quem está por trás dele é poderoso magnata do ramo de armas, Luthor Voz (Gibson) que tem um plano ainda mais diabólico do que o de Mendez.

Comentários: Em 2007, os porra-loucas e talentosos diretores Quentin Tarantino e Robert Rodriguez lançaram o projeto Grindhouse com os filmes Planeta Terror e À Prova de Morte². Trailer falso do primeiro filme, Machete³ ganha um longa de verdade em 2010, que simplesmente, é o melhor e mais divertido que os dois anteriormente lançados. Um dos filmes lançados no ano passado mais aguardado por este blogueiro, a continuação Machete Kills (apesar de defender a tradução para o português dos títulos de filmes e séries indo de encontro ao estrangeirismo tão comum, principalmente, nos seriados exibidos nos canais por assinatura por aqui, admito que neste, é uma exceção à regra, já que a tradução literal Machete Mata, seria tosca demais), infelizmente e injustamente, foi um fiasco de bilheterias por lá, o que o fez este divertido filme só agora chegar por aqui. Uma pena e tanto, já que trata-se de um filme divertidíssimo, com um ótimo roteiro que não se leva a sério em nenhum momento, que mantém a doideira da saga do brucutu mexicano que caiu tão bem no canastrão Trejo, ligeiramente inferior ao original. E a doideira tinha tudo para aumentar, já que o terceiro e último filme da série, colocaria o fodão brucutu mexicano no espaço, mas que, devido ao fracasso nas bilheterias, provavelmente não sairá. Um fim precoce e muito injusto de uma divertida e criativa ideia. Ah, use a  tecla fast foward já que após os créditos finais aparece duas sequências rapidíssimas, uma delas com o figuraça Charlie Sheen.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 

 


1. Creditado como Carlos Estevez, seu nome verdadeiro.

2. Confira os nossos comentários sobre os filmes do projeto Grindhouse em:
Planeta Terror
http://blogdorickpinheiro.blogspot.com.br/2013/06/singela-homenagem-aos-trashoes.html
Á Prova de Morte
http://blogdorickpinheiro.blogspot.com.br/2010/09/muita-conversa-mole-e-pouca-acao.html 

3. Confira os nossos comentários sobre Machete em:
http://blogdorickpinheiro.blogspot.com.br/2011/06/trashao-de-luxo.html

ROMANCEANDO UM ROMANCE REAL.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco.  

Em Nome de Deus (Stealing Heaven).
Produção inglesa e iugoslava de 1988.

Direção: Clive Donner.

Elenco:  Derek de Lint, Kim Thomson, Denholm Elliott, Bernard Hepton, Kenneth Cranham, entre outros.

Blogueiro assistiu em home vídeo (VHS e DVD).

Cotação

Nota: 6,0.  

Sinopse: Baseado na história real do filósofo medieval Pedro Abelardo (Lint), famoso professor e  teólogo disputadíssimo pelos alunos da Catedral de Notre Dame. Sua rotina vira pelo averso com a chegada da bela Heloise (Thomson), jovem de 16 anos, sobrinha do cônego Flulbert (Ellott), recém-saída do convento onde foi criada. Abelardo vai morar na casa do cônego e por Heloise ser bem inteligente e avançada para sua época, o famoso filósofo se oferece para ser seu professor. Os dois se apaixonam, o que gerará um grande escândalo e conflitos para os pombinhos, já que Abelardo fez voto de castidade.

Comentários: Antes de comentar o filme, quero comentar a descoberta que fiz ao rever este filme hoje que a atriz principal, a belíssima ruiva Kim Thomson, é a cara cagada e cuspida da personagem Merida da animação Valente. Não sei se mera coincidência ou se os animadores extra-oficialmente assistiram este filme do final dos anos 80 e simplesmente copiaram os traços da atriz. Mas, a semelhança é incrível, só assistindo para conferir. Sobre o filme, anunciado desnecessariamente como um filme romântico, conta com um roteiro satisfatório, mas, se perde justamente pela pieguice,  romanceando demais a história real que escandalizou Paris do século XII, exagerando na dose do romantismo, que se não fosse pelas desnecessárias cenas de sexo seria ideal para ser ser exibido exaustivamente na Sessão da Tarde. O resultado é um filme um pouco arrastado e tedioso, mesmo com uma duração que não chega nem a duas horas. Não chega ser um filme ruim, já que Em Nome de Deus tem seus méritos, mas, bem que poderiam ter dado uma enxugada no roteiro e focar um pouco mais nos fatos.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


 
Separadas ao nascer: Heloise e Merida.

 
Disponível em DVD, com um preço bem acessível.

 
Filme completo legendado.