sábado, 31 de outubro de 2020

TOP 5: OS PERSONAGENS MAIS INESQUECÍVEIS DE SEAN CONNERY.

Hoje, a sétima arte perde um dos seus maiores ícones. Faleceu, aos noventa anos, o ator escocês Sean Connery. Com uma extensa carreira de mais de sessenta ano, Connery nos legou papéis memoráveis com grandes atuações, que o imortalizaram com personagens inesquecíveis, e outros nem tanto, mas, que só sua presença num filme, já o engrandecia. Como cinéfilo, não poderia deixar de prestar homenagem a este icônico astro, e a faço nesta humilde postagem onde listarei alguns dos seus personagens memoráveis. Por está elaborando um pouquinho do momento que soube notícia, a presente lista não é dos seus melhores personagens, muito menos seus melhores trabalhos, algo que pretendo um dia fazer com mais calma e discernimento. Enfim, mais rápido que a frase icônica de James Bond e do pensamento de Henry Jones para derrubar um avião nazista, vamos a nossa lista.

5. William de Bakesville em O Nome da Rosa.

E começo nossa lista com aquela que, na minha humilde opinião, é uma de suas melhores atuações de Sir Sean Connery. Na adaptação da obra de Umberto Eco, Connery brilha por completo, dando um show à parte como o frade franciscano para investigar uma série de crimes num mosteiro. Absurdamente ignorada pelo Oscar e Globo de Ouro, sua excelente atuação lhe rendeu o BAFTA e o German Film Awards de Melhor Ator.

4. Capitão Marko Ramius em A Caçada ao Outubro Vermelho.

Criado pelo escritor Tom Clancy, Jack Ryan hoje já é um personagem conhecido pelo grande público não leitor. Mas, curiosamente, seu debute fora dos livros foi ofuscado pelo capitão de um submarino russo que junto com sua tripulação resolve desertar. Tudo bem que o marketing e o próprio filme deram um grande destaque ao personagem. Mas, mesmo que isso não ocorresse, o resultado seria o mesmo, já que o carisma e a excelente atuação de Connery prevalecem como o grande destaque deste tenso fodástico filme.

3. Jim Malone em Os Intocáveis.

O personagem que será sempre lembrado por ter rendido a Connery seu único Oscar. Particularmente, não acho que seja sua melhor e mais memorável atuação. Mas, não podemos dizer que tenha sido uma premiação injusta, já que Connery brilha (não tanto como seu colega, Robert De Niro) como o veterano policial que tem um papel fundamental na equipe de incorruptíveis montada por Eliot Ness para pegar Al Capone.

2. Dr. Henry Jones em Indiana Jones e a Última Cruzada.

Conseguir a proeza de brilhar igualmente com Harrison Ford no seu icônico personagem Indiana Jones só mesmo sendo um ator do altíssimo nível de Sean Connery. O ator chega ao ápice do seu carisma e revela seu talento para humor como o figuraça pai do arqueólogo. A dupla arrasa individualmente, e principalmente, com uma química perfeitíssima entre eles. Connery lega a icônica franquia dirigida pela mestre Steven Spielberg um personagem tão carismático e inesquecível quanto o seu protagonista.

1. James Bond na franquia 007.

Nosso primeiríssimo lugar não poderia ser mais óbvio. Afinal, o já saudoso ator entrou para a história da sétima arte como o primeiro e, até agora, mais marcante intérprete do agente secreto de Sua Majestade. Logo no primeiro filme, Connery, que curiosamente não era a primeira escolha para viver o agente, mostrou logo de cara que nasceu para o personagem, emprestando a ele um charme e carisma únicos. Foram seis filmes oficiais e um último retorno vexatório que nem vale a pena comentar, que fizeram de Connery o Bond perfeito, considerado por muitos, o melhor interprete do personagem. Impossível falar em James Bond, sem vim em mente alguma cena de Connery como o personagem. 

MENÇÕES HONROSAS:

Ramirez em Highlander: O Guerreiro Imortal.

Se você curte filmes dos anos 1980 deve está indignado por eu não ter citado o personagem de Connery em Highlander. Admito que tenho um antipatia pelo filme e por toda franquia (preciso até rever para quem sabe mudar meu conceito), mas, tenho que reconhecer a importância do personagem na carreira do ator escocês. Mesmo não sendo sua melhor atuação, Connery impõe respeito e moral de tal maneira, que acabou voltando na primeira continuação da franquia, mesmo depois do seu personagem ter perdido a cabeça. Literalmente.

John Patrick Mason em A Rocha.

Quem diria que Sir Sean Connery estrelaria um filme dirigido pelo mestre da pirotecnia e malhadísismo por muitos Michael Bay, e ao lado de Nicolas Cage (chupa detratores dele e do diretor! Rsss..). Claramente Connery está se divertindo vivendo o único prisioneiro que escapou de Alcatraz, que une forças com um agente, vivido por Cage, para salvar reféns capturado por um srutado general, vivido por Ed Harris. O carisma de Connery e sua química perfeita com Cage é um espetáculo à parte, nesse filmaço de ação noventista.

Allan Quatermain em A Liga Extraordinária.

Em tempos em que vivemos a febre das adaptações das HQs, por ironia do destino, o último filme do icônico Connery foi essa malhadíssima adaptação de uma graphic novel. E não pela atuação de Connery, que manda muito bem, também claramente se divertindo, como o icônico aventureiro da literatura Allan Quatermain. Tanto que entre tanta reclamações sobre o filme não lembro de nenhuma para o veterano ator, que  empresta seu charme e carisma de tal forma, que imortalizou como uma das versóes mais memoráveis de Quatermain.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano, agradecido a Sean Connery por sua carreira memorável.

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

NO OLHO DO CALDEIRÃO ORIGINAL.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Convenção das Bruxas (The Witches).
Produção britânica e estadunidense de 1990.

Direção: Nicolas Roeg.

Elenco: Anjelica Huston, Mai Zetterling, Bill Paterson, Brenda Blethyn, Rowan Atkinson, Jasen Fisher, entre outros.

Blogueiro assistiu  no streaming (HBO GO) em 29 de outubro de 2020.

Sinopse
: Adaptação do livro homônimo escrito por Roald Dahl. Tempo depois de ficar órfão, o garoto Luke (Fisher) viaja com sua avó (Zetterling) a um hotel no interior da Inglaterra. O que eles não esperavam é que as bruxas britânicas, lideradas pela Grande Bruxa Suprema, a egocêntrica Senhorita Eva Ernst (Huston), estavam por lá participando de uma convenção. Quando Luke descobre que Eva planeja pôr em prática um plano para transformar todas as crianças da Inglaterra em ratos, ele une forças com sua avó, e com outro garoto hospedado no hotel (Charlie Potter), a fim de impedir o êxito das bruxas.

Comentários
: Com a chegada do lançamento do  remake, tratei logo de assistir este clássico noventista da Sessão da Tarde, que toda vez que passava, eu fazia questão de não assistir, pois, não tinha o mínimo interesse. E acabei sendo surpreendido. De cara, me encantou a parte técnica da equipe do saudoso mestre Jim Henson, em seu último trabalho. Nesse ponto, destaque especial para as marionetes e a maquiagem, que deve ter feito muita criança pequena se cagar de medo. Com um bom roteiro, que traz uma trama bem simples e direta, outro destaque são as ótimas atuações, principalmente, Anjelica Huston, que rouba a cena com um show à parte. Com tudo isso, o resultado é um ótimo filme infantil, atemporal, que vale a pena ser visto e revisto. Cotação / Nota: 8,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

RECORDAR É REVER: POLTERGEIST - O FENÔMENO (1982).

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Poltergeist: O Fenômeno (Poltergiest).
Produção estadunidense de 1982.

Direção: Tobe  Hooper.

Elenco: Jobeth Williams, Craig T. Nelson, Beatrice Straight, Dominique Dunne, Oliver Robins, Heather O'Rourke, Martin Casella, Richard Lawson, Zelda Rubinstein, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e no streaming (HBO GO).

Sinopse
: Pacata família formada pelo casal Steve (Nelson) e Diane Freeling (Williams), a filha adolescente Dana (Dunne) e os pequenos Robie (Robins) e Carol Anne (O'Rourke) tem sua rotina tranquila interrompida quando misteriosos fenômenos paranormais passam acontecer e a tocar o terror.

Poltergeist II: O Outro Lado (Poltergeist II: The Other Side).
Produção estadunidense de 1986.

Direção: Brian Gibson.

Elenco: Jobeth Williams, Craig T. Nelson, Heather O'Rourke, Oliver Robins, Will Sampson, Julian Beck, Zelda Rubinstein, Geraldine Fitzgerald, entre outros.

Blogueiro assistiu no extinto Cinema São Luiz - Maceió, na TV aberta (Globo) e on-line (YouTube).

Sinopse
: Após os eventos paranormais anteriores, os Freeling vão morar na casa da mãe (Fitzgerald) de Diane (Williams), e mesmo na pindaíba, tentam retomar a rotina. Mas, mesmo num lar novo, os eventos paranormais passam a rolarem novamente, mais uma vez tendo Carol Anne (O'Rourke) como alvo.

Poltergeist III: Cresce o Pavor / O Capítulo Final (Poltergeist III).
Produção estadunidense de 1988.

Direção: Gary Sherman.

Elenco: Tom Skerritt, Nancy Allen, Heather O'Rourke, Lara Flynn Boyle, Kip Wendez, Richard Fire, Zelda Rubinstein, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e on-line (site Filmes Online).

Sinopse
: Carol Anne (O'Rourke) vai morar em Chicago com sua tia (Allen), o marido dela (Skerritt) e a filha adolescente dele (Boyle). Mesmo morando num prédio ultra moderno projetado por ele, o mal sobrenatural volta atacar e tocar o terror mais uma vez.

Comentários
: Com um novo remake anunciado, na minha humilde opinião, o clássico oitentista Poltergeist é um dos filmes de terror mais assustadores de todos os tempos. E não por fazer parte da lista nada nobre de filmes que têm status de amaldiçoados por porradas de problemas e tragédias ocorridos antes e depois da produção (algo que acabou se repetindo também nas continuações, em menor escala. Mas, deixemos isso para o pessoal do canal no YouTube da emissora Space, que fizeram um vídeo interessante sobre as tais maldições). Como não poderia dirigir dois filmes paralelos, já que na época estava dirigindo o excepcional E.T. - O Extraterrestre, Midas da época, o mestre Steven Spielberg assumiu a produção e ainda atuou como um dos roteiristas, e convocou ninguém menos que outro mestre, Tobe Hooper, diretor do clássico original O Massacre da Serra Elétrica. Só a união desses dois já seria suficientes para render um bom filme, mas, vai além disso. 

Somos presenteados com um filmaço espetacular, tenso e envolvente da sequência de abertura ao final, que tem um excelente roteiro, fortalecido pelas boas atuações de um elenco talentoso, uma parte técnica impecável, com destaque especial para a trilha composta e conduzida pelo mestre Jerry Goldsmith, e os efeitos especiais, que até hoje impressionam. O resultado simplesmente é fantástico e o gênero do terror é presenteado por um dos seus melhores e mais memoráveis exemplares. Uma verdadeira obra-prima do gênero para ser vista e revista infinitas vezes, sem deixar de nos assustar e divertir. 
Cotação / Nota: 10,0.

Merecidamente, o filme fez um enorme sucesso, e lamentavelmente, o estúdio MGM inventou de fazer desnecessárias continuações,  sem os mestres Spielberg e Hooper, e o resultado foi além do esperado, já que simplesmente, são umas das piores continuações de toda a história do cinema. A primeira contando com a presença de boa parte do elenco principal, pagando micos enormes num festival de vergonha alheia. O filme caga para tudo que o filme original tinha estabelecido, (puta que pariu, a filha mais velha, vivida pela saudosa Dominique Dunne, falecida antes do lançamento do original, é absurdamente ignorada, sequer é mencionada). Para não dizer que não tem nada interessante, uma sequência envolvendo um aparelho dentário do filho chama atenção, mas, nada que chegue a salvar o filme, que quando criança assisti no cinema, até curtir (isso também é uma grande vergonha alheia).

Já a última continuação, consegue o feito extraordinário de ser ainda pior. Com um roteiro lixo escrito de qualquer jeito (os roteiristas provavelmente noiados), essa bomba, que traz do elenco original somente as saudosas Heather O'Rourke (falecida na fase de pós-produção do filme) e Zelda Rubinstein (perdidona, claramente nessa apenas para ter um grana na conta, assimo como todo elenco), é simplesmente um dos piores filmes da regra dos terceiros filmes de uma franquia serem os mais fracos. Enfim, nem perca seu tempo assistindo essas duas bostas, por mais que sua curiosidade mórbida seja fortíssima, ou você seja um cinéfilo masoquista que tem tara em assisti filmes ruins. Como diz o sub título dado por aqui ao último filme chegou aos cinemas, cresce o pavor, só de imaginar que um dia eu possa rever essas duas porcarias. Cotação (os dois filmes)
 / Nota (os dois filmes): 0,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.