quinta-feira, 22 de outubro de 2020

A SOMBRA DA FALECIDA EM DOSE DUPLA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Rebecca, A Mulher Inesquecível (Rebecca).
Produção estadunidense de 1940.

Direção: Alfred Hitchcock.

Elenco: Laurence Olivier, Joan Fontaine, George Sanders, Judith Anderson, Nigel Bruce, Reginald Denny, C. Aubrey Smith, Gladys Cooper, Florence Bates, Melville Cooper, Leo G. Carroll, Leonard Carey, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e on-line (YouTube).

Sinopse
: Adaptação do romance escrito por Daphne Du Maurier. Uma jovem humilde (Fontaine) que trabalha como dama de companhia tem sua vida mudada quando numa viagem ao sul da França, acaba conhecendo Maxim de Winter (Olivier), um milionário viúvo. Os dois se apaixonam e acabam se casando, indo morar na gigantesca mansão da família. O que seria um conto de fadas aos poucos vai se tornando um pesadelo, já que a sombra da falecida ainda continua pairando no local

Rebecca - A Mulher Inesquecível (Rebecca).
Produção britânica de 2020.

Direção: Ben Wheatley.

Elenco: Lily James, Armie Hammer, Kristin Scott Thomas, Keeley Hawes, Ann Dowd, Sam Riley, Tom Goodman-Hill, Mark Lewis Jones, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Netflix) em 22 de outubro de 2020.

Sinopse
Adaptação do romance escrito por Daphne Du Maurier. Uma jovem humilde (James) que trabalha como dama de companhia tem sua vida mudada quando numa viagem ao sul da França, acaba conhecendo Maxim de Winter (Hammer), um milionário viúvo. Os dois se apaixonam e acabam se casando, indo morar na gigantesca mansão da família. O que seria um conto de fadas aos poucos vai se tornando um pesadelo, já que a sombra da falecida ainda continua pairando no local

Comentários
: Aproveitando o lançamento ontem de uma nova versão, tratei logo de rever o clássico dirigido pelo saudoso mestre Alfred Hithcock. Mesmo sendo fã do diretor, confesso que tinha um ranço por esse filme, surgido quando assisti ainda criança e achei um filme chato e entediante, aumentado depois de adulto quando descobri que o filme levou o Oscar de Melhor Filme concorrendo justamente com a obra-prima O Grande Ditador. Revendo ontem, até  boa parte do ranço foi embora (nem a pau me conformo ter vencido o filme do também genial Chaplin), mas, permaneceu a sensação de ser um dos filmes mais fracos do Mestre do Suspense. E não é a toa, já que a produção sofreu com a treta entre ele e o produtor, fã do livro que se baseia, que acabou engessando o mestre. Mesmo sendo um dos seus filmes menos autoral, Hitchcock não deixa de impor sua marca, conduzindo com maestria o filme, que conta com um bom roteiro, prejudicado um pouco pelo dramalhão em vários momentos, mas, felizmente, superado pelo show de atuações, principalmente dos protagonistas e de Judith Anderson, nos fazendo cagar de medo com a misteriosa governanta Danvers. O resultado sai melhor do que esperado, já que Hitchcock entrega um filme envolvente do começo ao fim, que vale a pena ser descoberto, visto e revisto. 
Cotação / Nota: 7,5.

Depois de oitenta anos, chega uma nova adaptação do livro que, como a maioria dos remakes, desnecessária e inferior ao original. E por isso mesmo, nem vou comparar os dois filmesj já para a nota da nova versão cair drasticamente. A produção original Netflix até tem suas qualidades, em especial, por deixar de lado o dramalhão exagerado da primeira versão, e ter uma produção caprichada, com direito a belas locações. Mas, o roteiro fraquinho, quase sem nenhuma inovação, somada a atuação robótica de Armie Hammer, e uma direção burucrática e sem inspiração, acaba entregando um filminho insosso, sem emoção, descartável e esquecível. Enfim, na dúvida, fique com o original, que inclusive, está disponível gratuitamente no YouTube. Cotação / Nota: 4,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.



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