= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção estadunidense, britânica e indiana de 2020.
Direção: Aaron Sorkin.
Elenco: Yahya Abdul-Mateen II, Sacha Baron Cohen, Joseph Gordon-Levitt, Michael Keaton, Frank Langella, John Carroll Lynch, Eddie Redmayne, Mark Rylance, Alex Sharp, Jeremy Strong, Noah Robins, Danny Flaherty, entre outros.
Blogueiro assistiu no streaming (Telecine Play) em 18 de outubro de 2020.
Sinopse: Baseado em fatos. Em 1968, grupos de militantes de esquerda de diversas vertentes e métodos, resolvem ir a Chicago para protestarem na convenção do Partido Democrata contra a Guerra do Vietnã. Mas, a manifestação acaba se tornando um confronto violento com a polícia local. Como consequência, os líderes dos grupos envolvidos são levados ao banco dos réus, num julgamento que entrou para a história.
Comentários: Escolhi propositalmente o título desta postagem, pois o mesmo pode ser aplicado tanto ao julgamento mostrado na trama desta produção original Netflix com um elenco estrelar, como também para quem questiona a veracidade dos fatos retratados. E nesse ponto, realmente é difícil para mim, um expectador médio do povão, avaliar. Ao menos para mim, é complicado para mim aderir e me comover com o que é retratado, seja pela minha total falta de familiaridade com os fatos históricos, como também pela narrativa claramente tendendo apenas para um lado, utilizando o costumeiro (e na minha humilde opinião, desonesto) maniqueísmo, o popular "nós contra eles", onde no caso do filme, o Governo e as autoridades policiais e judiciais são os opressores malvadões, enquanto os militantes progressistas são os mocinhos que só queriam manifestar pacificamente, mas foram oprimidos e ainda se tornaram boi de piranha num julgamento teatral que já vinha com veredito preconceituoso antes mesmo de ser iniciado.
Fora provocar mais dúvidas do que retratar seriamente os fatos, Os 7 de Chicago é um razoável filme de tribunal, que conta com um roteiro satisfatório que traz uma boa trama, que se torna envolvente pela direção competente e, principalmente, pelas excelentes atuações de um elenco talentoso. Dando um descontão para a puxada de sardinha para o lado canhoto, consegue até provocar em nós a reflexão do judiciário ser usado com fins políticos e não para se fazer justiça. Felizmente, o filme ao menos cumpre o mínimo exigido de uma obra baseada em fatos, que é despertar em nós o interesse de pesquisar e se aprofundar na história retratada. Sugiro que faça isso e tire suas próprias conclusões. Cotação: / Nota: 6,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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