Se março surpreendeu com excelentes lançamentos, imagina abril, cuja expectativa estava altíssima com filmes aguardados para o mais variados gostos. Foi o mês que chegaram aos cinemas o gospel Superação - O Milagre da Fé, o terror A Maldição da Chorona, a comédia tupiniquim De Pernas pro Ar 3, e principalmente, o histórico primeiro confronto direto nas bilheterias entre DC e Marvel, com Shazam! e Vingadores: Ultimato, filme mais aguardado de todo os tempos, que confirmou o favoritismo e leva nosso título de filme do mês, com tudo para ser também o do ano. E não é a toa! Onze anos de Universo Cinematográfico Marvel chega ao seu ápice, com um coroamento épico, excepcional. É bem verdade que tem suas minúsculas falhas (precisamente, pequenos furos, incoerências e contradições no roteiro), mas, que são superadas pelo espetáculo épico claramente feito com todo carinho para nos presentear.. Mais uma vez, a Marvel eleva as adaptações dos super-heróis, legando a sétima arte com mais uma obra-prima dos blockbusters.
MÊNÇÕES HONROSAS:
Chegar aos cinemas no mesmo mês da obra-prima Vingadores: Ultimato é uma puta desvantagem desleal para qualquer filme. Mas, antes do grupo de super-heróis invadir as salas de cinemas do mundo no final do mês (só no Brasil, ocupa 80% delas, e aqui em Alagoas, ocupa 23 das 28 salas), dois filmes conseguiram surpreender por serem muitos bons (seriam três, se O Gênio e o Louco não tivesse derrapado no terceiro ato). Para ser sincero, mesmo sendo fã do herói da DC, estava cagando para Shazam!, indo ao cinema apenas por desencargo de consciência. Mas, acabei sendo surpreendido com um filmaço divertido do começo ao fim, resultando em mais um grande acerto da DC/Warner. Uma prova inequívoca que não devemos julgar um filme pelo seu trailer e demais materiais publicitários.
Mesmo sendo um fã entusiasta do sub-gênero gospel, confesso que também não estava levando fé em Superação - O Milagre da Fé, achando que seria mais do mesmo. Mas, o drama baseado numa história real de um acidente que quase levou à morte um adolescente e a força da fé de sua mãe, acabou surpreendendo, sendo um filme cativante e envolvente, que mantém o alto nível que o sub-gênero atingiu, que de quebra, é presenteado com uma das suas personagens mais inesquecíveis, a mãe fervorosa Joyce Smith, vivida de forma brilhante pela carismática Chrissy Mertz. Assim como o filme da DC, deu apenas o azar de estrear no mesmo mês de um final da saga épica sem precedentes na história do cinema. Mas, não esquecemos de ambos, e por isso mesmo, são citados honrosamente.
Abril chegou ao fim, e felizmente, pela primeira vez este ano, não tivemos um filme realmente ruim para levar o nosso nada honroso título. E mesmo com a qualidade dos ótimos filmes que chegaram, acredito que não tenha sido um mês tão perfeito assim, já que estou tentando manter o compromisso assumido comigo mesmo de só conferir filmes que realmente eu esteja interessado ou de gêneros que eu curto, o que acabou evitando que minha ida ao cinema fosse desagradável, gastando dinheiro e tempo encarando alguma tranqueira. Enfim, o importante é que não temos uma Merda do Mês. Que seja sempre assim!
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Chegar aos cinemas no mesmo mês da obra-prima Vingadores: Ultimato é uma puta desvantagem desleal para qualquer filme. Mas, antes do grupo de super-heróis invadir as salas de cinemas do mundo no final do mês (só no Brasil, ocupa 80% delas, e aqui em Alagoas, ocupa 23 das 28 salas), dois filmes conseguiram surpreender por serem muitos bons (seriam três, se O Gênio e o Louco não tivesse derrapado no terceiro ato). Para ser sincero, mesmo sendo fã do herói da DC, estava cagando para Shazam!, indo ao cinema apenas por desencargo de consciência. Mas, acabei sendo surpreendido com um filmaço divertido do começo ao fim, resultando em mais um grande acerto da DC/Warner. Uma prova inequívoca que não devemos julgar um filme pelo seu trailer e demais materiais publicitários.
Mesmo sendo um fã entusiasta do sub-gênero gospel, confesso que também não estava levando fé em Superação - O Milagre da Fé, achando que seria mais do mesmo. Mas, o drama baseado numa história real de um acidente que quase levou à morte um adolescente e a força da fé de sua mãe, acabou surpreendendo, sendo um filme cativante e envolvente, que mantém o alto nível que o sub-gênero atingiu, que de quebra, é presenteado com uma das suas personagens mais inesquecíveis, a mãe fervorosa Joyce Smith, vivida de forma brilhante pela carismática Chrissy Mertz. Assim como o filme da DC, deu apenas o azar de estrear no mesmo mês de um final da saga épica sem precedentes na história do cinema. Mas, não esquecemos de ambos, e por isso mesmo, são citados honrosamente.
MERDA DO MÊS:
Abril chegou ao fim, e felizmente, pela primeira vez este ano, não tivemos um filme realmente ruim para levar o nosso nada honroso título. E mesmo com a qualidade dos ótimos filmes que chegaram, acredito que não tenha sido um mês tão perfeito assim, já que estou tentando manter o compromisso assumido comigo mesmo de só conferir filmes que realmente eu esteja interessado ou de gêneros que eu curto, o que acabou evitando que minha ida ao cinema fosse desagradável, gastando dinheiro e tempo encarando alguma tranqueira. Enfim, o importante é que não temos uma Merda do Mês. Que seja sempre assim!
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.