Direção: Franco Zeffirelli.
Elenco: Mel Gibson, Glenn Close, Alan Bates, Paul Scorfield, Ian Holm, Helena Boham Carter, Stephe Dillane, Nathaniel Parker, Michael Malloney, John McEnery, Sean Murray, Trevor Peacock, entre outros.
Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).
Cotação:
Nota: 4,0.
Sinopse: Adaptação da clássica peça homônima de William Shakespeare. O jovem príncipe Hamlet (Gibson) volta a Dinamarca, devido a morte do seu pai (Scorfield). Ele fica grilado pois, mal o pai é sepultado, sua mãe, Gertrude (Close), se casa com o seu tio, Claudius (Bates). E a desconfiança acaba sendo confirmada, quando o fantasma do seu pai aparece, afirmando que foi assassinado, despertando em Hamlet a sede de vingança.
Comentários: Em pleno auge como astro de ação, com o sucesso dos dois primeiros Máquina Mortífera, Mel Gibson surpreende por escolher estrelar esta adaptação da clássica peça shakespeariana, que marca o lançamento da sua produtora, Icon. Uma aposta arriscadíssima, tanto pelo próprio texto teatral, como também pelo mesmo já ter uma versão memorável na sétima arte, estrelada pelo saudoso Lawrence Olivier no final dos anos 1940. Gibson não estava para brincadeira, já que estrela ao lado de um elenco estrelar, sob a batuta do saudoso mestre Franco Zeffirelli, e ainda contando com a trilha composta pelo também mestre saudoso Ennio Morricone. E quem não estiver familiarizado com o texto shakespeariano ou detestá-lo (a nota dada, já entrega que faço parte deste grupo), com certeza, vai achar o filme chato pra caralho, enfadonho, morgadão.
Indiscutivelmente, o filme tem um bom roteiro, uma parte técnica impecável (teve duas indicações ao Oscar, por Direção de Arte e Figurino), e obviamente, a direção competentíssima de Zeffirelli. Já as atuações, com exceção de Helena Boham Carter que rouba a cena, são burocráticas, mas, eficientes, mesmo com o inegável talento do elenco (espantosamente, Glenn Close e o próprio Gibson presenteiam a sétima arte com uma das atuações de morte mais toscas da sétima arte). Enfim, quem gosta da peça pode até ter curtir o filme, apesar de não ser a adaptação para as telonas mais memorável (além da versão de Olivier, a versão de Kenneth Branagh, produzida seis anos depois da que comentamos aqui, também é bem cultuada). Os demais, vale conferir por curiosidade, e quem sabe, até começar a gostar do texto shakespeariano.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Indiscutivelmente, o filme tem um bom roteiro, uma parte técnica impecável (teve duas indicações ao Oscar, por Direção de Arte e Figurino), e obviamente, a direção competentíssima de Zeffirelli. Já as atuações, com exceção de Helena Boham Carter que rouba a cena, são burocráticas, mas, eficientes, mesmo com o inegável talento do elenco (espantosamente, Glenn Close e o próprio Gibson presenteiam a sétima arte com uma das atuações de morte mais toscas da sétima arte). Enfim, quem gosta da peça pode até ter curtir o filme, apesar de não ser a adaptação para as telonas mais memorável (além da versão de Olivier, a versão de Kenneth Branagh, produzida seis anos depois da que comentamos aqui, também é bem cultuada). Os demais, vale conferir por curiosidade, e quem sabe, até começar a gostar do texto shakespeariano.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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