Direção: Rafa Lara.
Elenco: Julián Gil, Fernando Allende, Miguel Arce, Mario Cimarro, Anaju Dorigon, Gaby Espino, Marlene Favela, Nicolas Fortado, Sergio Goyri, Mauricio Hénao, Sérgio Marone, Pedro Moreno, Carlos de La Mota, Lincoln Palomeque, Santiago Ramundo, Eugenio Siller, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala Elinaldo Barros do Centro Cultural Arte Pajuçara em 19 de abril de 2019.
Cotação:
Nota: 7,0.
Sinopse: Enésima sei lá produção sobre a vida de Jesus de Nazaré, baseada nos Evangelhos. Jesus (Gil) sai de Nazaré e vai até o Rio Jordão para ser batizado por João Batista (Cimarro). A partir de então, inicia sua missão, pregando a Boa Nova, realizando milagres, o que acaba desagradando as autoridades civis e religiosas da sua época.
Comentários: Algum tempo atrás, havia um costume curioso nas salas de cinemas de Brasil, de interromperem sua programação normal na Sexta-Feira da Paixão, para exibirem alguma produção bíblica, em especial, sobre Nosso Senhor Jesus Cristo. Ainda peguei um restinho deste costume, quando aqui em Maceió, no comecinho dos anos 1990, os então decadentes cinemas rumo à falência, Plaza e Ideal, que o ano todo só exibiam filmes pornôs, tiravam todos os cartazes destas produções, e recebiam famílias inteiras que encaravam uma fila para assistir nas telonas uma produção sobre Jesus. E tamanha foi a minha surpresa quando ontem, ao pesquisar a programação dos cinemas, me depara com a exibição desta nova produção sobre o Filho de Deus. Uma pena que o público não é mais o mesmo, pois, ao menos na sessão do final de tarde de hoje, éramos apenas quatro pessoas conferido este filme espanhol, que conta com a participação do brasileiro Sérgio Marone, que vive Pôncio Pilato. Pena que por aqui, a distribuidora presta o péssimo desfavor e desrespeito ao público, de só disponibilizar o filme em versão dublada, o que nos impede de avaliar as atuações.
Satisfação nostálgica à parte, o fato é que Jesus de Nazaré - O Filho de Deus é um filme padrão do gênero, com roteiro regular que traz uma trama rasa, com os relatos evangélicos bem resumidos, e ainda é prejudicado pelo uso excessivo do narrador em off, que acaba deixando o filme quase didático. O resultado final é um filme morno, burocrático e praticamente sem emoção, exceto apenas rapidamente na sequência da Via-Sacra, graças muito mais ao casamento perfeito imagens e trilha. Enfim, não chega a ser a pior produção bíblica, mas, também não é nada memorável. Apenas um filme mediano, nada memorável, que serve para consumo rápido familiar e na igrejas, para serem utilizados em encontros de catequese e escola dominical.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Satisfação nostálgica à parte, o fato é que Jesus de Nazaré - O Filho de Deus é um filme padrão do gênero, com roteiro regular que traz uma trama rasa, com os relatos evangélicos bem resumidos, e ainda é prejudicado pelo uso excessivo do narrador em off, que acaba deixando o filme quase didático. O resultado final é um filme morno, burocrático e praticamente sem emoção, exceto apenas rapidamente na sequência da Via-Sacra, graças muito mais ao casamento perfeito imagens e trilha. Enfim, não chega a ser a pior produção bíblica, mas, também não é nada memorável. Apenas um filme mediano, nada memorável, que serve para consumo rápido familiar e na igrejas, para serem utilizados em encontros de catequese e escola dominical.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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