domingo, 7 de abril de 2019

SANTORO BILÍNGUE EM DRAMA REAL.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

O Tradutor (Un Traductor).
Produção cubana e canadense de 2018.

Direção: Rodrigo e Sebastián Barriuso.

Elenco: Rodrigo Santoro, Maricel Álvarez, Yoandra Suárez, Nataliya Rodina, Milda Gecaite, Genadijs Dolganovs, Eslinda Núñez, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 1 do complexo Cinesystem Maceió em 07 de abril de 2019.

Cotação

Nota: 7,5.

Sinopse: Baseado em fatos. No final dos anos 1980, Marlin (Santoro) é um professor universitário cubano de literatura russa, dedicado a sua tese de doutorado, que ver sua rotina mudar quando o Governo de Fidel Castro suspende temporariamente o funcionamento do seu curso. Ele e seus colegas são enviados a um hospital em Havana, para ser intérpretes de pacientes russos, vítimas do vazamento nuclear em Chernobyl, no período noturno, cabendo justamente a Marlin a duríssima missão de exercer a função na ala infantil, o que acaba sendo uma experiência que irá marcar sua vida para sempre.

Comentários: Que o nosso compatriota Rodrigo Santoro está cada vez mais trilhando uma carreira internacional não é nenhuma novidade. A grande novidade neste drama de dupla nacionalidade baseados em fatos, é vê-lo falando fluentemente em dois novos idiomas fora o nosso português e o inglês, no caso, o espanhol e o russo. Além de exercitar os dois idiomas, o filme é uma chance de ouro de Santoro mostrar o seu inegável talento, algo que ele aproveita muito bem, com uma ótima atuação, e até onde me lembre, a melhor numa produção internacional. Dirigido pelos filhos reais do personagem central, temos aqui um drama sensível e cativante, bem escrito e dirigido, que traz uma trama envolvente, resultando num filme acima da média do gênero, que vai além de ser apenas curioso pela presença de Santoro bilíngue, e portanto, merece ser conferido.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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