MERDA DO MÊS: MARÇO/2019.

Por mais que março tenha batido o recorde de número de ótimos lançamentos que chegaram aos cinemas, sempre têm umas tranqueiras para tentar embaçar, em vão, a alegria que nós cinéfilos. Quem acompanha esse blog, em especial, essa parte chata de escolher um filme ruim que chegou aos cinemas sabe que nos últimos tempos, infelizmente, filmes do gênero do terror e o nosso cinema nacional, são presenças frequentes. Mal Nosso, que leva nosso nada honroso título de Merda do Mês é justamente um terror nacional. Um filme que sai da mesmice das comédias abestalhadas ou das cinebiografias nada fiéis são sempre bem-vindos. Uma pena que neste caso, foi o péssimo mal roteiro que acabou ferrando com qualquer boa intenção, resultando nessa bosta que não apenas é o pior filme do mês, com também, até agora, é fortíssimo candidato a ser o pior do ano. Lastimável e decepcionante.

MENÇÕES HORROROSAS:

O inédito e surpreendentemente número de sete ótimos lançamentos que chegaram aos nossos cinemas, sem sombra de dúvida, é o grande destaque do mês de março. Mesmo assim, não podemos deixar de mencionar as frustrações que nos fizeram perder tempo e dinheiro. Por mais que o moleque mande muito bem na atuação e até chega assustar, o mesmo não podemos falar de Maligno, mais um terrorzinho ruim que chegar para sujar o gênero, que particularmente, tive como agravante encarar essa bomba coladinho com a nossa Merda do Mês. E o que prometia ser um filme diferencial de Leandro Hassum, Chorar de Rir acabou sendo mesmo, ao se acovardar, resultando num dos piores e mais decepcionantes filmes do comediante tupiniquim. Uma pena!

Rick Pinheiro.

Cinéfilo alagoano.

FILME DO MÊS: MARÇO/2019.

E chegamos ao fim de mais um mês. E que mês arretado para nós cinéfilos, diga-se de passagem. Apesar de prevalecer o esperado, e Capitã Marvel leva nosso título de Filme do Mês, não foi tão fácil para o primeiro filme de uma super-heroína da Marvel Studios. Afinal, de doze lançamentos do mês nos cinemas que conferimos, surpreendentemente, sete levaram nota acima de oito, algo que, até onde me lembre, totalmente inédito. Mesmo assim, prevaleceu o padrão de qualidade Marvel, que nos presenteia com um filmaço divertido do começo ao fim, que introduz muito bem a super-heroína, que aparentemente irá ser decisiva no aguardadíssimo Vingadores: Ultimato, que chega no mês que vem, que de cara, está marcado por ser o primeiro que teremos um lançamento da Marvel e da DC, numa briga de bilheterias que promete. Será que teremos um empate? No final do mês que se inicia amanhã, teremos a resposta.

MENÇÕES HONROSAS:

Que mês foi esse, onde as idas aos cinemas foram de agradabilíssimas surpresas. Os aguardados Nós e Dumbo, não fizeram feio e foram além do esperado. Assim como os dramas Suprema e O Retorno de Ben, que chegaram sem alarde e surpreenderam positivamente. Mas, com uma pequena vantagem, a porra-louquice de ação praticamente uma comédia Vingança a Sangue Frio, novo filme do fodão Liam Neeson, e a tão aguardada comédia cearense Cine Holliúdy 2 - A Chibata Sideral ficam com nossas menções honrosas. E que venha abril, quem sabe com novas agradáveis surpresas!

Rick Pinheiro.

Cinéfilo alagoano.

ELEFANTINHO FOFO COM NOVA ROUPAGEM.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / = Preciso mesmo dizer?.

Dumbo.

Produção estadunidense de 2019.

Direção: Tim Burton.

Elenco: Colin Farrell, Michael Keaton, Danny DeVito, Eva Green, Alan Arkin, Nico Parker, Finley  Hobbins, Roshan Seth, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Cinesystem Maceió em 30 de março de 2019 .

Cotação: 

Nota: 8,0.

Sinopse: Remake em live-action da clássica animação homônima, que por sua vez, era baseada num livro. A trama se passa em 1919. Após lutar na Primeira Guerra Mundial, onde acabou perdendo um braço, Holt Farrier (Farrell) volta ao circo de propriedade de Max Medici (DeVito), para cuidar dos filhos, Milly (Parker) e Joe (Hobbins), órfãos de mãe há pouquíssimo tempo. Impossibilitado de exercer a função artística antiga, é oferecido a Holt a função de tratador dos elefantes, e de cara, testemunha o nascimento do elefantinho Dumbo.que chama atenção por ter orelhas enormes, mas, que seus filhos criam afeto. Quando numa bela noite, Dumbo surpreende a plateia ao voar, a notícia acaba chegando Querendo aumentar ao inescrupuloso empresário do entretenimento, V. A. Vandevere (Keaton), que pretende ter Dumbo no show do seu parque temático.

Comentários: E a Disney continua sua modinha arriscadíssima de refilmar em live-action suas clássicas animações, que este ano, será em dose tripla, sendo que o primeiro é este filme que marca a retomada da parceria com o mestre Tim Burton, que, aliás, é responsável pelo ponta-pé inicial da modinha com Alice no País das Maravilhas. E mais uma vez, a parceria acaba dando certo, rendendo um filme tocante, empolgante e muito emocionante, mesmo com a total falta de fidelidade ao original (apesar de bastante homenageado com várias referências) e com o problema grave de um roteiro com vários furos e incoerências. Isso graças a direção competente de Burton, a trilha que ajuda bastante a tocar fundo na nossa emoção, e principalmente, a excepcional parte técnica, principalmente, o CGI que faz acreditamos que o fofíssimo Dumbo, com suas expressões faciais que transmitem todas as suas emoções, realmente existe. Enfim, mais um filmaço tocante e emocionante para todas as idades com o padrão qualidade Disney. Imperdível!

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

PAI E FILHO TENTANDO ENTRAR EM SINTONIA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / = Preciso mesmo dizer?.

Uma Viagem Inesperada (Viaje Inesperado).

Produção argentina e brasileira de 2018.

Direção: Juan José Jusid.

Elenco: Pablo Rago, Cecilia Dopazo, Tomás Wicz, Mario Alarcón, Débora Nascimento, Valen Etchegoyen, Oliver Kolker, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 7 do complexo Cinesystem Maceió em 30 de março de 2019.

Cotação: 

Nota: 6,5.

Sinopse: Pablo (Rago) é um engenheiro argentino, que está no Rio de Janeiro há cinco anos, que namora uma brasileira gata (Nascimento), e tem como tarefa construir uma nova plataforma de petróleo, o que acaba deixando afastado da família, que reside em seu país natal. A rotina de Pablo muda quando sua ex-eposa (Dopazo), liga para ele, falando que sua  rola um problema com seu filho, Andrés (Wicz). Ele vai a Buenos Aires, e em seguida, cai na estrada com o filho, rumo a Bolivar, sua terra em natal. A partir de então, aos poucos, pai e filho acabam se conhecendo melhor.

Comentários: Indiscutivelmente, cada vez mais o cinema argentino vem ganhando espaço e chamando atenção mundialmente, Por isso, uma parceria com nossos hermanos é muito bem-vinda, mesmo que no caso deste Uma Viagem Inesperada, rende apenas pouquíssimas sequências rodadas no Rio de Janeiro e a pequena participação da linda e talentosa Débora Nascimento. Temos aqui o típico drama familiar, com roteiro regular, que traz uma trama clichê, bem redondinha e sem aprofundamento, mas, que ao menos, consegue prender atenção e mandar o recado. Legalzinho e burocrático, apenas assistível e nada mais.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

OS TERRÁQUEOS CONTRA-ATACAM.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / = Preciso mesmo dizer?.

A Rebelião (Captive State).

Produção estadunidense de 2019.

Direção: Rupert Wyatt.

Elenco: John Goodman, Ashton Sanders, Jonathan Majors, Colson Baker, Vera Farmiga, Kevin Dunn, James Ransone, Alan Ruck, Madeline Brewer, Kevin J. O' Connor, Ben, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 1 do complexo Cinesystem Maceió em 29 de março de 2019.

Cotação: 

Nota: 7,0.

Sinopse: Nosso planeta é invadido por alienígenas, que acabam dominado tudo e se tornando nossos líderes, intitulados Legisladores. Mas, nem todos os humanos aceitam essa situação e mesmo em minoria, acabam resistindo, e quando pegos, são exilados fora da Terra. Nova anos depois da chegada dos intrusos por aqui, um pequeno grupo de humanos se organizam para realizar um ataque contra eles.

Comentários: Ficção com toques certeiros de suspense com uma premissa interessante, que acaba de chegar aos cinemas. Uma pena que a premissa é desperdiçada num roteiro apenas satisfatório e sem aprofundamento, que traz uma trama até envolvente, mas, que pouco empolga. Ao menos  consegue ser bastante eficiente em nos cativar e prende nossa atenção. Enfim, poderia ser consideravelmente muito melhor. Mesmo assim, vale a conferência.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.