Primeiramente, peço desculpas pelo atraso de três meses nas escolhas dos melhores e piores filmes do mês. Devido a um probleminha pessoal de saúde na família, que graças a Deus foi resolvido, acabei impossibilitado de ir ao cinema durante toda segunda quinzena de outubro, atrasando nossas tradicionais postagens de final de mês. Para não entrar o ano com esse dívida, resolvi numa única postagem falar sobre os melhores e piores filmes que chegaram aos nossos cinemas no último trimestre. Sem mais delongas, vamos as nossas escolhas.
OUTUBRO.
Já inicio causando polêmica. Você deve está se perguntando como é que no mês que os bajulados Nasce uma Estrela e O Primeiro Homem chegaram aos cinemas, quem leva nosso título de Filme do Mês é o reboot/continuação Halloween. Com diria o nosso quase ex-presidente que está de malas pronta para pegar o beco, " eu me explica-lhe-ei". É inegável que o filme que marca o debute de Bradley Cooper como diretor, tem seus méritos, é tocante e emocionante, mas, para mim não é isso tudo que mereça levar o nosso título. Muito menos a cinebiografia dirigida pelo bajuladíssimo Damien Chazelle, que também é um bom filme que não me agradou tanto. Ao contrário da nova ressurreição de Michael Myers que acabou me surpreendendo, por resgatar o climão do filme original, oficialmente, uma continuação direta deste, sendo simplesmente um dos quatro melhores filmes da franquia na minha humilde opinião. Enfim, é apenas questão de gosto pessoal e espere de coração que respeite o meu, e não fique chateado apenas por discordar de mim.
Por ter assistido poucos lançamentos que chegaram aos cinemas no mês de outubro, tivemos um respiro e escapamos, ao menos por enquanto, de um filme bosta que levasse nosso título nada honroso. E não foi por falta de candidatos, já que tanto pelas críticas, mas, principalmente pelo seus próprios trailers (pela escolha do Filme do Mês é claramente percebido que existem muitas discordâncias entre a preferência dos críticos e as minhas), dificilmente Tudo por Um Popstar e A Casa do Medo - Incidente em Ghostland não seriam nossa Merda do Mês. Como eu me recusei a assistir a comédia teen tupiniquim, que espantosamente ainda está em cartaz, enquanto que o terror franco-canadense só chegou aqui em Alagoas na versão dublada, então, ao menos por enquanto, escaparam de levar nosso fedido título. Ah! Apesar de malhadíssimos, achei Venom e Goosebumps 2 - Halloween Assombrado filmes medianos, portanto, também escaparam de serem nossa Merda do Mês.
NOVEMBRO.
Deu empate no nosso Filme do Mês, e num dos raríssimos momentos de concordância entre a minha opinião e da crítica. E não é a toa, já que ambos os filmes são criativos e ousados, algo cada vez mais raro hoje em dia. A começar por Operação Overlord, que faz uma mistura arretada de gêneros, que acaba nos presenteando com um filmaço divertido e empolgante do começo ao fim, com uma trama que usa um fato como plano de fundo para a ficção deitar e rolar. Simplesmente, um dos filmes mais criativos dos últimos anos. Mais um filmaço com o selo de qualidade de J. J. Abrams, que atua como produtor.
Curiosamente, nosso segundo filme do mês de novembro só chegou numa sala alagoana apenas em dezembro. Temos o bom e velho diretor Spike Lee, que se aproveita de um fato para meter o dedo na ferida de forma sarcástica no excelente Infiltrado na Klan, filme que provoca em nós uma série de sentimentos, que vão da gargalhadas a indignação diante dos absurdos desumanos e surreais de atitudes e pensamentos racistas, sendo ao mesmo tempo divertidíssimo e reflexivo. Com quatro indicações no Globo de Ouro do próximo ano, dificilmente ficará de fora do Oscar. Criativo e inovador, merecidamente disparado nosso Filme do Mês.
Se novembro tivemos dois filmaços que chegaram caladinhos e surpreenderam, infelizmente, foi o mês que mais tivemos tranqueiras chegando aos nossos cinemas. Mesmo não sendo totalmente ruins, O Doutrinador e Chacrinha - O Velho Guerreiro, filmes que esperei o ano todo ansiosamente, me decepcionaram bastante. Assim como também o desperdícios de premissas interessantes em Sequestro Relâmpago e Entrevista com Deus. Mesmo não esperando tão ansiosamente, Animais Fantásticos e os Crimes de Grindelwald acabou também me furstrando bastante, sendo simplesmente o pior filme do universo de Harry Potter. E só não leva nosso título de Merda do Mês, porque vai disparado para a maior decepção do mês e também do ano O Grande Circo Místico, filme do alagoano Cacá Diegues, baseado num poema do também alagoano Jorge de Lima, com um puta elenco, que acaba sendo uma merda das grandes, que não agrada nem mesmo aos críticos e a galera mais intelectualizada. Incrível como essa merda foi indicada para ser nosso representante no Oscar. Um filme que só envergonha a nossa filmografia nacional.
DEZEMBRO.
E no último mês do ano, tivemos poucos lançamentos, tanto pelas festas como também por todas as apostas se concentrarem em três blockbusters que reinam absolutos na maiorias da salas mundo a fora. Destes, dois acabaram surpreendendo e merecidamente arrancam um empate como o nosso Filme do Mês. A começar por Aquaman, que surpreendeu até os fãs mais otimistas, acendendo uma luz de esperança para o tão criticado universo compartilhado da DC. Isso graças principalmente ao talento do diretor James Wan que conduz com maestria e nos presenteia com um espetáculo divertido do começo ao fim. Simplesmente, um dos três melhores filmes desta fase atual da DC, que nos deixa empolgados e na torcida.
O rei de Atlanta tinha tudo para reinar absoluto como nosso último Filme do Mês do ano, mas, não contava com a grande surpresa de Natal chamada Bumblebee. E que surpresa, já que estamos falando simplesmente de um spin-off da malhadíssima e já esgotadíssima franquia Transformers, que sai da mesmice pirotécnica para nos presentear com um filmaço que resgata os bons e saudosos tempos das produções blockbusters para toda a família oitentistas, clássicos da Sessão da Tarde. Nostálgico, tocante, empolgante e muito divertido, também não poderia de ser o nosso Filme do Mês.
Se Aquaman e Bumblebee surpreenderam positivamente, o mesmo não podemos dizer do outro blockbuster do mês, a desnecessária e consideravelmente tardia continuação O Retorno de Mary Poppins, que só não leva nosso título nada honroso, por ter tido a sorte de ter chegado aos cinemas no mesmo mês que o surpreendentemente ruim O Chamado do Mal. Simplesmente, um lixo que faz uma colcha de retalhos de clichès, com roteiro péssimo, muito mal elaborado, que traz uma trama patética repleta de furos do começo ao fim. Não foi a toa que na sessão que eu estava, ao término da exibição deixou todo mundo com cara de paisagem e anestesiada, diante da perplexidade de ter comprado ingresso e perdido tempo assistindo algo tão ruim. Enfim, um dos piores filmes não somente do ano, mas, que eu vi até agora em toda minha vida. Logo, merecidamente, leva o nosso título de Merda do Mês.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Por ter assistido poucos lançamentos que chegaram aos cinemas no mês de outubro, tivemos um respiro e escapamos, ao menos por enquanto, de um filme bosta que levasse nosso título nada honroso. E não foi por falta de candidatos, já que tanto pelas críticas, mas, principalmente pelo seus próprios trailers (pela escolha do Filme do Mês é claramente percebido que existem muitas discordâncias entre a preferência dos críticos e as minhas), dificilmente Tudo por Um Popstar e A Casa do Medo - Incidente em Ghostland não seriam nossa Merda do Mês. Como eu me recusei a assistir a comédia teen tupiniquim, que espantosamente ainda está em cartaz, enquanto que o terror franco-canadense só chegou aqui em Alagoas na versão dublada, então, ao menos por enquanto, escaparam de levar nosso fedido título. Ah! Apesar de malhadíssimos, achei Venom e Goosebumps 2 - Halloween Assombrado filmes medianos, portanto, também escaparam de serem nossa Merda do Mês.
NOVEMBRO.
Deu empate no nosso Filme do Mês, e num dos raríssimos momentos de concordância entre a minha opinião e da crítica. E não é a toa, já que ambos os filmes são criativos e ousados, algo cada vez mais raro hoje em dia. A começar por Operação Overlord, que faz uma mistura arretada de gêneros, que acaba nos presenteando com um filmaço divertido e empolgante do começo ao fim, com uma trama que usa um fato como plano de fundo para a ficção deitar e rolar. Simplesmente, um dos filmes mais criativos dos últimos anos. Mais um filmaço com o selo de qualidade de J. J. Abrams, que atua como produtor.
Curiosamente, nosso segundo filme do mês de novembro só chegou numa sala alagoana apenas em dezembro. Temos o bom e velho diretor Spike Lee, que se aproveita de um fato para meter o dedo na ferida de forma sarcástica no excelente Infiltrado na Klan, filme que provoca em nós uma série de sentimentos, que vão da gargalhadas a indignação diante dos absurdos desumanos e surreais de atitudes e pensamentos racistas, sendo ao mesmo tempo divertidíssimo e reflexivo. Com quatro indicações no Globo de Ouro do próximo ano, dificilmente ficará de fora do Oscar. Criativo e inovador, merecidamente disparado nosso Filme do Mês.
Se novembro tivemos dois filmaços que chegaram caladinhos e surpreenderam, infelizmente, foi o mês que mais tivemos tranqueiras chegando aos nossos cinemas. Mesmo não sendo totalmente ruins, O Doutrinador e Chacrinha - O Velho Guerreiro, filmes que esperei o ano todo ansiosamente, me decepcionaram bastante. Assim como também o desperdícios de premissas interessantes em Sequestro Relâmpago e Entrevista com Deus. Mesmo não esperando tão ansiosamente, Animais Fantásticos e os Crimes de Grindelwald acabou também me furstrando bastante, sendo simplesmente o pior filme do universo de Harry Potter. E só não leva nosso título de Merda do Mês, porque vai disparado para a maior decepção do mês e também do ano O Grande Circo Místico, filme do alagoano Cacá Diegues, baseado num poema do também alagoano Jorge de Lima, com um puta elenco, que acaba sendo uma merda das grandes, que não agrada nem mesmo aos críticos e a galera mais intelectualizada. Incrível como essa merda foi indicada para ser nosso representante no Oscar. Um filme que só envergonha a nossa filmografia nacional.
DEZEMBRO.
E no último mês do ano, tivemos poucos lançamentos, tanto pelas festas como também por todas as apostas se concentrarem em três blockbusters que reinam absolutos na maiorias da salas mundo a fora. Destes, dois acabaram surpreendendo e merecidamente arrancam um empate como o nosso Filme do Mês. A começar por Aquaman, que surpreendeu até os fãs mais otimistas, acendendo uma luz de esperança para o tão criticado universo compartilhado da DC. Isso graças principalmente ao talento do diretor James Wan que conduz com maestria e nos presenteia com um espetáculo divertido do começo ao fim. Simplesmente, um dos três melhores filmes desta fase atual da DC, que nos deixa empolgados e na torcida.
O rei de Atlanta tinha tudo para reinar absoluto como nosso último Filme do Mês do ano, mas, não contava com a grande surpresa de Natal chamada Bumblebee. E que surpresa, já que estamos falando simplesmente de um spin-off da malhadíssima e já esgotadíssima franquia Transformers, que sai da mesmice pirotécnica para nos presentear com um filmaço que resgata os bons e saudosos tempos das produções blockbusters para toda a família oitentistas, clássicos da Sessão da Tarde. Nostálgico, tocante, empolgante e muito divertido, também não poderia de ser o nosso Filme do Mês.
Se Aquaman e Bumblebee surpreenderam positivamente, o mesmo não podemos dizer do outro blockbuster do mês, a desnecessária e consideravelmente tardia continuação O Retorno de Mary Poppins, que só não leva nosso título nada honroso, por ter tido a sorte de ter chegado aos cinemas no mesmo mês que o surpreendentemente ruim O Chamado do Mal. Simplesmente, um lixo que faz uma colcha de retalhos de clichès, com roteiro péssimo, muito mal elaborado, que traz uma trama patética repleta de furos do começo ao fim. Não foi a toa que na sessão que eu estava, ao término da exibição deixou todo mundo com cara de paisagem e anestesiada, diante da perplexidade de ter comprado ingresso e perdido tempo assistindo algo tão ruim. Enfim, um dos piores filmes não somente do ano, mas, que eu vi até agora em toda minha vida. Logo, merecidamente, leva o nosso título de Merda do Mês.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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