segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

NASCIDO VELHO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

O Retorno de Mary Poppins (Mary Poppins Returns).
Produção  estadunidense de 2018.

Direção: Rob Marshall.

Elenco: Emily Blunt, Lin-Manuel Miranda, Ben Whislaw, Emily Mortimer, Julie Walters, Dick Van Dyke, Angela Lansbury, Colin Firth, Meryl Streep, Pixie Davies, David Warner, Jim Norton, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 8 do complexo Cinesystem Maceió em 23 de dezembro de 2018.

Cotação

Nota: 3,5.

Sinopse: Continuação do clássico Mary Poppins. A trama se passa na década de 1930, vinte e quatro anos após os eventos do filme original. A família Banks está passando por um momento delicado devido a uma perda e um possível despejo, quando a antiga babá encantada Mary Poppins (Blunt) pinta no pedaço e passa a cuidar dos filhos de Michael (Whislaw), um dos dois irmãos que, quando crianças, foram cuidados por Mary.

Comentários: Nos últimos anos, a Disney vem apostando altíssimo na nostalgia, principalmente, através de versões live-action de suas clássicas animações. E essa onda nostálgica chega ao topo com esta continuação consideravelmente tardia do clássico Mary Poppins (cinquenta e quatro anos para ser mais exato), que, convenhamos, não necessitava existir. Talvez, se tivesse sido lançada no máximo uns cinco anos após o original, O Retorno de Mary Poppins até convenceria, mas, sem deixar de ser uma continuação inferior e totalmente desnecessária. O roteiro até que é fraco, trazendo uma traminha simplória e redondinha, praticamente uma cópia do original. Toda execução ferra com qualquer boa intenção (algo que duvido que exista, já que claramente é uma produção caça níquel), sendo ainda mas agravado principalmente pelos números musicais e canções fracos e totalmente esquecíveis. Pode até agradar alguns que assistiram ao original quando crianças, apenas pelo fator nostalgia. Mas, é  indiscutível que O Retorno de Mary Poppins é totalmente deslocado no tempo, sendo mais uma daquelas continuações que devem ser ignoradas.

FALANDO NISSO...

Vale lembrar que Mary Poppins também não é lá grande coisa, mas, pelo menos tem seu charme. Baseado na obra de P. L. Travers (inclusive as negociações da escritora com Walt Disney para a adaptação foi retratada em 2013 no filme Walt nos Bastidores de Mary Poppins), o filme gira em torno da família Banks, cujo os filhos Michael (Garber) e Jane (Dotrice) vivem aprontando das suas, o que motiva o pedido de demissão da babá (Lanchester), que é substituída por Mary Poppins (Andrews). O filme original é bem mais lembrado por ser revolucionário para sua época, principalmente,ao mesclar live-action com animação, do que por méritos próprios, já que conta com um roteiro simples, apenas para justificar os diversos números musicais (quem não gostar do gênero pode até ficar entediadíssimo) O show de carisma da dupla Julie Andrews e Dick Van Dyke, que mandam muito bem nos personagens, também é o grande destaque do filme para toda a família extremamente bobinho e ingênuo mas bonitinho, que se encaixa direitinho na época em que foi produzido.

Mary Poppins.
Produção estadunidense de 1964.

Direção: Robert Stevenson.

Elenco: Julie Andrews, Dick Van Dyke, David Tomlinson, Glynnis Jones, Hermione Baddeley, Karen Dotrice, Matthew Garber, Elsa Lanchester, Arthur Treacher, Reginald Owen, Ed Wynn, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo), em home vídeo (VHS) e online (Telecine Play).

Cotação

Nota: 6,5.

Sinopse e Comentários no parágrafo acima.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.



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