segunda-feira, 15 de outubro de 2018

ATUAÇÕES NO TOM CERTO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Nasce uma Estrela (A Star is Born).
Produção estadunidense de 2018.

Direção: Bradley Cooper.

Elenco: Bradley Cooper, Lady Gaga, Andrew Dice Clay, Dave Chappelle, Sam Elliott, Rafi Gavron, Anthony Ramos, Ron Rifkin, Eddie Griffin, Alec Baldwin, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 1 do complexo Kinoplex Maceió em 15 de outubro de 2018.

Cotação

Nota: 7,0.

Sinopse: Terceira refilmagem do filme homônimo de 1937. Jackson Maine (Cooper) é um astro da música country, a um passo da decadência, devido ao seu alcoolismo e vício em outras drogas. Uma bela, ele conhece Ally (Gaga), uma jovem garçonete que sonha em ser cantora, que coincidentemente, estava dando uma canja justamente no bar que Jackson parou para tomar uma. Percebendo seu talento, Jackson resolve ajudá-la, surgindo uma parceria que vai além da musical que mudará para sempre a vida dos dois.

Comentários: Com todo respeito a quem é fã (recíproca que também exijo) mas, com toda sinceridade, não suporto Lady Gaga. Somado a isso temos o fato da versão de 1976 eu lembrar vagamente e não ter gostado, e  ter sido bombardeado nos últimos dois meses que fui ao cinema com o trailer insuportável. Por isso mesmo, estava cagando para este filme, e não estava nem um pouco a fim de assistir, mesmo com elogios rasgados da crítica. Mas, por muita insistência durante todo fim de semana na minha amiga e parceira de sessões de filmes ruins, Danielle, acabei cedendo e tendo uma boa surpresa. O filme não chega a ser a merda que o trailer meloso passa, mas, também, não beia a obra-prima como parte da crítica vem dizendo. Cooper desenvolve muito bem a dupla função, debutando como diretor e dando um show à parte de atuação. Assim com Lady Gaga, que realmente surpreende com uma excelente atuação a ponto de alguém como eu que tem ranço com ela encarar numa boa sua personagem, e Sam Elliott, que aparece pouquíssimo, mas, o suficiente para roubar a cena. O roteiro é bem desenvolvido, trazendo uma trama cativante e emocionante, pecando apenas por ligeiras doses de dramalhão e melosidade. Num musical com uma boa trilha sonora e números musicais apenas satisfatórios, são atuações dramáticas no tom certo e num perfeito entrosamento, que são o verdadeiro espetáculo.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

2 comentários:

  1. muito intenso...foi incrível do começo ao fim, ela se entregou de corpo e alma.

    ResponderExcluir