quarta-feira, 1 de agosto de 2018

RECORDAR É REVER: BLACKJACK (1998).

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Blackjack.
Produção canadense e estadunidense de1998.

Direção: John Woo.

Elenco: Dolph Lundgren, Kate Vernon, Phillip Mackenzie, Kam Heskin, Fred Williamson, Padraigin Murphy, Tony De Santis, Albert Schultz, Andrew Jackson, Janet Bailey, Saul Rubinek, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (AXN), em home vídeo (VHS) e online (YouTube).

Cotação

Nota: 7,5.

Sinopse: Ao proteger a filha (Murphy) de um velho amigo de bandidos em Atlantic City, Jack Devlin (Lundgren) acaba tendo a visão comprometida e desenvolvendo uma leucofobia, ou seja, uma fobia pela cor branco. Mas isso não o impede de ser um cara fodão, que ganha vida como guarda-costas, e dois  anos depois do incidente, Jack e sua equipe assumem a proteção de uma modelo renomada Cindy James (Heskin), que está sendo perseguida por um ex que tem uma obsessão doentia por ela.

Comentários: Trazido por Jean-Claude Van Damme para dirigi-lo no fodástico O Alvo, o diretor chinês John Woo fez uma brevíssima carreira em Hollywood presenteando o gênero de ação, além de um dos melhores filmes do baixinho belga, com A Última Ameaça, A Outra Face e Missão: Impossível 2. Entre o filmaço estrelado por Nicolas Cage e John Travolta e o segundo filme da fodástica franquia estrelada por Tom Cruise, Woo dirigiu este telefilme claramente intencionado para ser piloto de um seriado, que mesmo promissor, não vingou. Estrelado por Dolph Lundgren, Blackjack traz o brucutu sueco em boa forma, mandando muito bem nas cenas de ação e de luta. O filme conta com um roteiro regular que até tenta trazer algo novo ao gênero, mas, opta em ficar nos clichês batidões de sempre, arrastando a trama além do necessário com dramalhões que não vão a lugar nenhum. O mesmo podemos  dizer da direção de Woo, que se por um lado mostra a habitual competência nas sequências de ação, mas, também sem nenhuma novidade, por outro peca pelos exageros, trazendo além do excesso de câmera lenta nas cenas de ação e sequências de dramalhões arrastadas, sequências desnecessárias como a da tosca lambadinha e do duplo sentido entre Lundgren e a mocinha, que fazem os filminhos da extinta sessão Cine Privé da Band, e a do bandido fazendo um tosco monólogo caracterizado de toureiro. Mas, mesmo com todos esses defeitos, o resultado final surpreende já que temos um filme de ação B bem acima da média, eficiente em ser uma diversão descerebrada.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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