domingo, 26 de agosto de 2018

TERRORZINHO RUIM E RESUMÃO DE NARCOS EM SESSÃO DUPLA DE CINEMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Slender  Man - Pesadelo Sem Rosto (Slender Man).
Produção estadunidense de 2018.

Direção: Sylvain White.

Elenco: Joey King, Julia Goldani Telles, Jan Sinclair, Annalise Basso, Javier Botet,  Kevin Chapman, Torkel Dommersnes Soldal, Adrian M. Mompoint, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 9 do complexo Cinesystem Maceió em 26 de agosto de 2018.
CotaçãoCoco do Cachorrão

Nota: 0,0.

Sinopse: De bobeira, sem ter algo mais importante para fazer, as amigas Wren (King), Hallie (Telles), Chloe (Sinclair) e Katie (Basso), inventam de brincar com uma lenda urbana, invocando a tal entidade intitulada Slender Man (Botet). O que elas não sabiam é que o "coisa ruim" realmente existe, e descobrem isso quando Katie desaparece misteriosamente, o que acaba sendo início de uma porra muito séria e aterrorizante na vida delas.

Comentários: Sempre é assim. Quando o gênero do terror volta a ficar em alta pipocam produções, sejam continuações e ressurreições de franquias antigas, ou diversas tentativas de se emplacar mais uma franquia, como é o caso aqui, que já no trailer entregava que não era grande coisa, mas, acabou surpreendendo por ser pior do que realmente aparentava. Nada se aproveita aqui. O roteiro é péssimo, trazendo uma trama patética, com personagens desinteressantes e chatinhos, e um vilão escroto que não assusta nem criancinha. E ainda comete o maior pecado mortal e imperdoável num filme do gênero: não assusta em nenhum momento. De quebra, ainda consegue a proeza de ser entediante, mesmo tendo menos de uma hora e meia de duração. Com  todos esses defeitos e nenhuma qualidade a favor, ainda tem a clara pretensão de gerar uma franquia, com um final aberto, algo que ficamos na torcida, que não venha acontecer e caia no esquecimento. Por causa de porcarias como esta que o gênero do terror acaba caindo no limbo. Decepcionante, totalmente ignorável e esquecível.


Escobar - A Traição (Loving Pablo).
Produção espanhola de 2017.

Direção: Fernando León de Aranoa.

Elenco: Javier Bardem, Penélope Cruz, Peter Sarsgaard, Julieth Restrepo, Óscar Jaenada, Juan Sebastián Calero, Joavany Alvarez, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Cinesystem Maceió em 26 de agosto de 2018.

Cotação

Nota: 7,0.


Sinopse: Baseado no livro Amando a Pablo, Odiando Escobar, escrito pela jornalista Virginia Vallejo, que relata fatos relacionados ao seu ex-amante, Pablo Escobar. A trama mostra quando a apresentadora de TV Virgínia Vallejo, conhece Pablo Escobar (Bardem) numa festa em 1981, que marcou a criação do Cartel de Medellín, e a partir de então, passa a ser amante dele. Ela acompanha de perto boa parte do reinado no narcotráfico de Escobar,  que desafiava as autoridades do seu país e estadunidenses, tocando o terror, promovendo uma verdadeira guerra.

Comentários: Desde que a série Narcos estreou na Netflix, pipocaram produções, documentais e ficcionais, sobre o narcotraficante colombiano Pablo Escobar. Esta produção espanhola é mais uma que chega aos cinemas para contar suas versões dos fatos. Inspirado no best-seller escrito pela jornalista e apresentadora que por anos foi amante do narcotraficante, o filme é praticamente uma versão resumida em quase duas horas das duas primeiras temporadas do seriado da Netflix, por trazer os principais fatos exibidos na série. Se por um lado, tira um impacto de novidade de quem assistiu a série, por outro, isso favorece o filme, já que vários dos relatos são feitos de formas tão rápidas. Mas, o filme também é eficiente para os que não assistiram a série, já que a trama é bem elaborada, escrita, simples e direta. As atuações, em especial de Javier Bardem como Escobar, são um show a parte, e o resultado final é uma boa cinebiografia, bem acima da média.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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