sexta-feira, 24 de agosto de 2018

HISTÓRIA PELOS OLHOS DA FÉ.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Fátima, O Último Mistério (Fátima, El Ultimo Misterio).
Produção espanhola de 2017.

Direção: Andrés Garrigó.

Elenco: Eva Higueras, Fran Calvo, Alex Larumbe, Enric Chenoll, Cristina González del Valle, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 3 do complexo Kinoplex Maceió em 24 de agosto de 2018.

Cotação

Nota: 7,5.

Sinopse: Misto de ficção e documentário. Mónica (Higueras) é uma competente montadora que, na pindaíba, aceita trabalhar editando o documentário do diretor Victor (Calvo) sobre as aparições de Nossa Senhora em Fátima, Portugal, há cem anos atrás, e como que as mesmas têm relações diretas com grandes fatos históricos ocorridos na humanidade no decorrer do século XX.

Comentários: É lamentável que as distribuidoras brasileiras lancem nos cinemas filmes de temática religiosa apenas na versão dublada. Culpa disso é do próprio público alvo que na sua maioria massacrante só consome filmes se forem falados em português. Isso é lamentável e vergonhoso, pois, deveriam pensar naqueles que abominam dublagens e gostariam de conferir no áudio original. Mas, enfim, infelizmente, cada vez mais sou uma voz solitária, e tive que encarar esse filme que tanto esperava numa dublagem tosca e ridícula de documentários exibidos na televisão, onde podemos ouvir a voz original das pessoas que dão seus depoimentos (e não foi por falta de aviso, pois, por aqui, até o trailer também só chegou dublado), o que realmente, admito, me incomodou bastante em entrar no clima do filme. Apesar disso, Fátima, o Último Mistério é um filme que foge um pouco do convencional, acertando em cheio na parte documental, muito bem elaborada, que traz a interessante teoria sobre a relação das revelações feitas nas aparições com fatos históricos ocorridos no decorrer de todo século XX e parte do nosso atual. Ao contrário da parte ficcional, mal elaborada, boba, que nem fede, nem cheira a trama, totalmente descartável, que só serve para cortar a nossa atenção e encher linguiça. Mas, nem isso afeta o resultado final de ser um interessante documentário que vale a pena conferir. Espero um dia revê-lo no idioma original e pulando as partes dramatizadas.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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