quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

RECORDAR É REVER: O TIGRE E O DRAGÃO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

O Tigre e o Dragão (Wo Hu Cang Long - título original / Crouching Tiger, Hidden Dragon - título internacional).
Produção estadunidense e chinesa de 2000.

Direção: Ang Lee.

Elenco: Chow Yun-Fat, Michelle Yeoh, Zhang Ziyi, Chang Chen, Lung Hsiung, Cheng Pei-Pei, Fazeng Li, Xian Gao, Yan Hai, De Ming Wang, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (AXN) e no streaming (Netflix).

Sinopse
: Baseado numa série de livros escrita por Du Lu Wang. O lendário guerreiro mestre Li Mu Bai (Yun-Fat) resolve se aposentar e entrega a secular espada Destino Verde a sua amiga e crush, a também guerreira Yu Shu Lien (Yeoh) para levar a Pequim, onde ficará guardada em segurança. Mas, a arma lendária acaba sendo roubada, e Li e Yu vão em buscar da mesma.


Crouching Tiger, Hidden Dragon: Sword of Destiny / O Tigre e o Dragão: A Espada do Destino (Crouching Tiger, Hidden Dragon: Sword of Destiny).
Produção estadunidense e chinesa de 2016.

Direção: Yuen Wo-Ping.

Elenco: Donnie Yen, Michelle Yeoh, Harry Shum, Jr., Natasha Liu Bordizzo, Jason Scott Lee, Eugenia Yuan, Roger Yuan, Juju Chan, Chris Pang, Woon Young Park, Darryl Quon, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Netflix) em 13 de janeiro de 2021.

Sinopse
: Continuação de O Tigre e o Dragão. Dezoito anos após os fatos mostrados no citado filme, os clãs de artes marciais chineses estão em pé de guerra. Querendo que o clã que chefia seja superior aos demais, o malvado Hades Dai (Lee) resolve ir em busca da lendária espada Destino Verde. Sabendo disso, Yu Shu Lie (Yeoh) vai à Pequim para protegê-la. Mas, ela não estará só na empreitada, já que um misterioso guerreiro (Yen) reúne valorosos guerreiros para ajudá-la. 

Comentários
: Desde o início do século XX que os chineses produzem épicos contando as façanhas de seus mitológicos heróis. Mas, foi apenas no último ano deste século, com o premiadíssimo O Tigre e o Dragão que o gênero oriental acabou tendo sua grande aclamação pela crítica e pelo público ocidental. E toda essa bajulação não é a toa, já que o diretor Ang Lee aproveita do bom roteiro que tem em mãos, usa e abusa do tom poético, e entrega uma verdadeira obra-prima que vai além do gênero das artes marciais. E a cereja do bolo fica por conta das excepcionais sequências de lutas, muito bem coreografadas pelo mestre Yuen Wo-Ping, que colocam os personagens em peripécias fora da realidade, num verdadeiro balé marcial. 
Cotação / Nota: 8,0.

O filme acabou inspirando uma série televisiva, história em quadrinhos e, dezesseis anos depois, uma continuação, uma produção original Netflix que está disponível por aqui no seu título original, o que fez muitos desatentos (incluindo este blogueiro), passarem batidos. Trazendo de volta a talentosa Michelle Yeoh, única remanescente do elenco original, e o astro Donnie Yen, o filme acabou não tendo a mesma repercussão do original, e até foi malhado pelos críticos. O tom poético do original é substituído pelos clichês de um épico marcial costumeiro. Provavelmente, por isso, não achei um filme totalmente ruim, já que tem uma boa trama trazida por um roteiro satisfatório, e sequências de lutas bem comuns, nada de memoráveis, apesar do coreógrafo do original ser o diretor deste filme. O resultado é um bom filme de artes marciais, que até funciona isoladamente como tal, mas, nada memorável, e em comparação ao original, leva uma tremenda surra. 
Cotação / Nota: 6,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


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