segunda-feira, 11 de abril de 2016

ARTES MARCIAIS EM 3-D.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

O Retorno do Dragão - A Cidade Perdida (Long men fei jia (título chinês) / Flying Swords of Dragon Gate (título internacional)).
Produção chinesa de 2011.

Direção: Tsui Hark.

Elenco: Jet Li, Zhou Xun, Ku Chen, Gordon Liu, Gwei Lun Mei, Li Yuchun, Mavis Fan, Fan Siu Wong, Sheng Chien, entre outros.

Blogueiro assistiu em home vídeo (Blu-ray) em 09 de abril de 2016.

Cotação

Nota: 6,0.  

Sinopse: Diz uma lenda chinesa que a cada sessenta anos, uma forte tempestade de areia  revela um tesouro escondido no local, onde está construído a pousada Dragon Inn. Prestes a isso acontecer, a bandidagem vai ao local para roubar o tesouro assim que ele for revelado, assim como homens do  governo tirano, e o lendário líder rebelde Zhao (Li). A batalha será inevitável.

Comentários: Ao ver o SBT divulgando há semanas que irá exibir amanhã este filme do mestre Tsui Hark (O Mestre, Máscara Negra, Era uma Vez na China, A Colônia, Golpe Fulminante, entre outros) e estrelado pelo também mestre Jet Li, caiu a ficha que eu comprei o Blu-ray deste filme  num saldão há um tempão (acredito que aproximadamente dois anos) e acabou passando batido. Primeira produção do sub-gênero das artes marciais no formato 3D, algo que, infelizmente, não conferi já que minha TV não é adequada para o formato, o filme é uma refilmagem, apesar de Hark negar de um filme dirigido pelo próprio e estrelado por Donnie Yuen, que recusou repetir o personagem, indo parar nas mãos de Li. A parte técnica é impecável, e o filme tem belíssimas imagens de encher os olhos. As sequências de lutas são bacanas, apesar de serem muito artificiais (saudades dos velhos tempos onde os atores se penduravam em fios). Mas, o maior defeito do filme é justamente no seu principal elemento: o roteiro. A história é até interessante e poderia ter rendido um filmaço, mas, o roteiro é descuidado, com excesso de personagens e sub-tramas que não acrescentam nada a trama, tornando o filme um pouco confuso e desinteressante. Fica a velha lição para os chineses, que muitos em Hollywood ainda não aprenderam, que não só de belíssimas imagens se faz um filme no formato 3D, e que sem um bom roteiro, o que poderia ser um marco, acaba sendo mais um bem intencionado.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


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