quinta-feira, 21 de abril de 2016

GUERREIRA ALAGOANA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

Nise - O Coração da Loucura.
Produção brasileira de 2015.

Direção: Roberto Berliner.

Elenco: Glória Pires, Simone Mazzer, Julio Adrião, Claudio Jaborandy, Fabrício Boliveira, Roney Villela, Flavio Bauraqui, Bernado Marinho, Augusto Madeira, Georgiana Góes, Fernando Eiras, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala Elinaldo Barros do Centro Cultural Arte Pajuçara em 21 de abril de 2016.

Cotação

Nota: 7,8.  

Sinopse: Cinebiografia que conta a história de vida da médica psiquiatra alagoana Dr. Nise da Silveira (Pires), que após um tempo impedida de exercer sua profissão, decorrente de uma prisão, tem a coragem de inovar o tratamento psiquiátrico, humanizando-o, indo de encontro aos tratamentos brutais e perversos da época, batendo de frente com os colegas de profissão, que não concordam com as inovações implantadas por ela, no tratamento dos seus pacientes.

Comentários: O problema do nosso cinema é que, na maioria das vezes, é oito ou oitenta. Quando não está vomitando um montão de comédias abestalhadas, lança a maioria dos filmes de outros gêneros em festivais no país e mundo a fora, e só depois que dá uma volta ao mundo, muitas vezes arrastando prêmios, é que tem o seu lançamento comercial. É o caso desta cinebiografia de uma ilustre conterrânea que desde que fiquei sabendo da sua produção ansiava para assistir, tanto que não perdi tempo e fui correndo a primeira sessão exibida em nossa capital. O filme tem um roteiro bem elaborado e simplificado, sem perder tempo com aprofundamento da trama, focando na atitude corajosa desta guerreira alagoana que revolucionou para sempre a história da psiquiatria mundial. O roteiro básico e simples que poderia resultar num filme regular ganha forças graças a um elenco coadjuvante inspiradíssimo, em especial, todos que dão vida aos pacien... Ops! Digo, os clientes da Dra. Nise da Silveira. Já Glória Pires está numa atuação apenas burocrata, mas, sem comprometer. O resultado final é um filme simples, mas, tocante, envolvente e muito emocionante. Vale a pena conferir para conhecer um pouco dessa alagoana arretada.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário