quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

BRONSON EM DOSE TRIPLA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

Alguém Atrás da Porta (Quelqu'n Derrière la Porte).
Produção francesa de 1971.

Direção: Nicolas Gessner.

Elenco: Charles Bronson, Anthony Perkins, Jill Ireland, Henri Garcin, entre outros.

Blogueiro assistiu online (Youtube) em 23 de dezembro de 2014.

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: Um homem com amnésia (Bronson) é encontrado na praia por um pescador e é levado ao hospital. O neurocirurgião Laurence Jeffries (Perkins) resolve cuidar dele e o leva para sua casa de campo. É o começo de um plano diabólico de um crime perfeito, já que o médico pouco está se lixando para o misterioso homem e quer mais é ferrá-lo.

Comentários: Primeiramente, ignore Charles Bronson com a pistola na mão na capa do DVD nacional, para não ter uma grande decepção. Ao contrário do que os "bobinhos" distribuidores nacional tentam vender, Alguém Atrás da Porta não é mais um filme de ação do saudoso astro, mas, sim, um suspense psicológico. Mesmo com uma premissa e um roteiro absurdo o filme é interessantíssimo, consegue envolver e prender a nossa atenção. O feito surpreendente ocorre devido a ainda mais surpreendente atuação de Bronson, que sai da mesmice do piloto automático principalmente dos filmes de ação, calando a boca de todos aqueles que acham que ele é apenas mais um canastrão do gênero. Impressionante até para um fã do astro como este blogueiro, vê-lo dando um show de atuação interpretativa. Ah, o eterno e saudoso Norman Bates do clássico Psicose, Perkins, e a saudosa senhora Bronson, Ireland (impressionantemente linda, como eu nunca tinha visto) também não fazem feio e estão ótimos. O filme só perde uma estrela e cai drasticamente a nota, por causa do decepcionante e tosco ao extremo desfecho, um dos piores da história da sétima arte. Mas, nem isso tira o mérito de Alguém Atrás da Porta ser um filme imperdível, uma joia rara que vale a pena ser descoberta. 
Não compre sem saber.
Filme é um suspense psicológico. 

Filme completo.  

Amor e Balas (Love and Bullets).
Produção estadunidense de 1979.

Direção: Stuart Rosenberg.

Elenco: Charles Bronson, Jill Ireland, Rod Steiger, Henry Silva, entre outros.

Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).

Cotação

Nota: 6,0.  

Sinopse: O policial Charlie Congers (Bronson) está seco para pegar Joe Bomposa (Steiger), principalmente depois que o criminoso manda para a terra do pé junto um colega policial. Sabendo dessa obsessão, o FBI convoca Charlie para ir a Europa, buscar e proteger Jackie Pruit (Ireland), dondoca namorada de Bomposa, que o FBI acredita que sabe todos os podres do bandidão. Charlie topa a parada e junto com a moça, corre contra o tempo para protegê-la e também a si mesmo.

Comentários: Enquanto a maioria dos homens não querem misturar trabalho e família, e querem a esposa bem longe do seu trampo, Charles Bronson nadava contra a maré e fazia questão de ter a patroa em seus filmes. A parceria deu certíssimo, dentro e fora da tela, gerando dezesseis filmes e vinte e dois anos de casamento. Provavelmente Amor e Balas seja um dos filmes mais ignorados do saudoso astro de cara de poucos amigos. Particularmente, só descobrir alguns anos atrás ao adquirir um DVD pirata do filme numa lojinha perto de uma escola que eu trabalhava. Com uma premissa parecidíssima do posterior De Frente para o Perigo, com Gene Hackman, e outros milhares com o mesmo enredo "Mocinho fodão protege mocinha indefesa pela estrada a fora",  o filme tem um roteiro interessante e um bom ritmo. Bronson está a vontade na zona de conforto no típico de personagem que estamos acostumados de ver, assim como como sua patroa. O filme traz também o veterano e também saudoso Rod Steiger, com uma atuação um pouco exagerada, gerando um personagem caricato. Enfim, não é um dos melhores filmes de Bronson, mas, também não é nenhuma tralha. Dar para encarar e se divertir um pouco com o saudoso astro. 


 
Disponível em DVD. 

 
Na falta do trailer ou do filme completo, 
vai uma curta cena dos saudosos pombinhos em cena. 

Justiça Selvagem (The Evil That Men Do).
Produção estadunidense de 1984.

Direção: J. Lee Thompson.

Elenco: Charles Bronson, Theresa Saldana, Joseph Maher, Jose Ferrer, Antoinette Bower, John Glover, entre outros.

Blogueiro assistiu online (Youtube) em 23 de dezembro de 2014.

Cotação

Nota: 7,5.  

Sinopse: Matador fodão (Bronson) está de boa na sua humilde residência nas Ilhas Cayman curtindo sua aposentadoria, quando recebe a notícia que um amigo jornalista foi morto numa das aulas de tortura para ditadores do cruel Dr. Moloch (Maher). Relutando inicialmente, o cara acaba topando e se manda para a Guatemala junto com a viúva do amigo (Saldana) para dar um fim no torturador safado.

Comentários: Completando nossa postagem com mais uma longa parceria de Bronson. Desta vez não com sua esposa Ireland, que aparece como uma das produtoras do filme, mas, com o também saudoso diretor J. Lee Thompson, que rendeu oito filmes, oscilando entre ótimos (10 Minutos para Morrer e Kinjite - Desejos Proibidos) e lixos (O Vingador, Desejo de Matar 4 - Operação CrackdownMensageiro da Morte). Último filme que Bronson fez antes da fase Cannon, Justiça Selvagem bem que se encaixa perfeitamente num filme típico da saudosa produtora C, já que tem a mesma baixa qualidade. O filme tem um roteiro razoável, com Bronson no costumeiro piloto automático, mas, eficiente com um personagem que cai como uma luva para o saudoso astro, já que não demonstra sentimento nenhum. Além disso, o filme traz um sequência memorável e muito porra-louca, onde Bronson elimina um bandido, apertando e torcendo o bilau do cara, fazendo jus ao título nacional do filme, e depois vai bater um papinho amigável com um dos bandidos, propondo um menage a ele, como se nada tivesse acontecido. Enfim, Justiça Selvagem é bom filme de Bronson, mais um tiro certo da parceria com Thompson.  


 
Trailer. 

 
Filme completo na versão original com legendas. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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