sexta-feira, 7 de setembro de 2012

NADA MAIS QUE UM BOM FILME.

Filme baseado em fatos reais, traz Brad Pitt com gerente de beisebol que revolucionou o esporte.
 
Tinha tudo para ser rápida, com o tempo recorde de filmes assistidos, se dois filmes - o aparentemente entediante A Árvore da Vida e o que prometia ser interessante O Homem que Mudou o Jogo, coincidentemente  ambos com Brad Pitt no elenco - não tivessem interrompido a nossa maratona de filmes indicados deste ano ao Oscar de Melhor Filme. Mas, após a longa pausa de mais de quatro meses, foi a vez de retornar com  O Homem que Mudou o Jogo filme que não chegou aos cinemas alagoanos, que online só encontrei dublado e que recebeu cinco indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante para Jonah Hill e, para Pitt. Agora, só falta ter oportunidade e a coragem para encarar a produção do bajuladíssimo Terrence Mallick, para finalmente encerrar a nossa maratona. Antes tarde do que nunca. Sem perder mais tempo, vamos aos comentários do penúltimo filme da nossa  maratona.
 
Baseado em fatos reais, O Homem que Mudou o Jogo traz Pitt como Billy Beane, gerente do time de beisebol Oakland Athletics, que sofre com sérias  restrições orçamentárias. Numa tentativa de tentar arrumar um bom jogador para o seu time, ele conhece o jovem Peter Brand (Hill), um jovem CDF, recém-formado em economia que desenvolveu um método de obter bons jogadores, porém, desacreditados, com base em suas médias estatísticas. Billy resolve comprar a arriscadíssima e surreal ideia de Peter, e juntos vão encarar o desafio, enfrentando não somente a desconfiança e resistência de todos do clube, como também colocar em prática uma tática inédita e tão arriscada.
 
Incrível como um filme tão comum, insosso, sem emoção, com atuações nada excepcionais foi indicado ao Globo de Ouro e ao Oscar. Mais incrível é como a crítica do nosso país, colocou o filme em alta. Na minha opinião ignorante, de um mero cinéfilo com preferências bem populares, O Homem que Mudou o Jogo até que tem um enredo interessante, que foge bastante da maioria dos filmes sobre o esporte típico dos gringos norte-american e passa muito bem mensagens de liderança, ousadia, coragem, força de vontade e determinação. Mas, os elogios e, principalmente as indicações de Melhor Filme, de Ator para Pitt e de Ator Coadjuvante para Hill foram exageradas. Tudo bem que ambos os atores estão bem em seus personagens, mas, suas atuações não são nada excepcionais. Em síntese, O Homem que Mudou o Jogo nada mais é que um bom filme que retrata um fato real. Nota 6,5.
 
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

 
Uma das mensagens otimistas do filme.
 

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