sexta-feira, 7 de setembro de 2012

APOCALIPSE ENTEDIANTE.

Com enredo se passandos nos últimos dias da humanidade, comédia romântica sem graça é estrelada por Steve Carell e Keira Knightley.
 
O fim do mundo sempre será fonte de inspiração para a sétima arte, seja para produção de blockbusters fodásticos e até mesmo de filmes mais cabeça, que carinhosamente chamo de "bundas", pois acho uma merda. Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo, comédia romântica sem graça que eu conferi na noite de quarta na sala 2 do Complexo Kinoplex Maceió, está mais para este gênero, já que faz parte do movimento cinema indie que transforma qualquer tema, por mais pesado que seja, em algo leve, intimista e afetuoso. Desta vez, o fim do mundo é o pano do fundo para o personagem Dodge (Steve Carell, em outra atuação mais contida que o habitual, como aconteceu em Um Divã para Dois) viver a tal aventura-cabeça. O cara é um zero à esquerda e pouco está se lixando se um meteoro em poucas semanas  vai colidir e acabar com o nosso planeta, pois está mais preocupado com um pé na bunda que levou da sua esposa. Sem se abalar com o caos generalizado pelo destino fatal da humanidade, o cara vai trabalhar normalmente na sua corretora de seguros e mantém  a rotina entediante de sua vidinha medíocre. Até que numa bela noite de fossa, Dodge conhece Penny (Keira Knightley, convicente numa personagem um pouco irritante), sua vizinha igualmente na fossa pela miléssima e tanta briga com o namorado. Os dois se aproximam e Penny lhe entrega algumas correspondências que foram postas por engano na sua caixa de correio, uma delas, uma declaração de um antigo amor do cara. Dodge resolve ir em busca da moça, sendo acompanhado por Penny, que resolve ajudá-lo.
 
Já no seu título, percebemos que o filme em foco não prometia ser grande coisa. Mas, até que Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo tem um roteiro regular, muito bem escrito, com uma história até certa altura interessante. O problema é o resultado final, um filme chatíssimo, entediante, com um casal insosso de protagonistas, apesar do esforço dos seus intérpretes, e que comete o maior pecado de uma comédia, ou seja, é totalmente sem graça. Em síntese, um filme bobinho e bonitinho, e nada mais do que isso, que consegue ser tao entediante, que não se sinta culpado se cochilar em alguns momentos. Nota 3,5.
 
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
 
 


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