terça-feira, 23 de agosto de 2011

MAIS UM ÓTIMO FILME DE TRIBUNAL.

Filmes.
Mais um ótimo filme de tribunal.

Um sub-gênero de filmes que muita gente detesta, mas eu amo de coração sãos aqueles que se passam num tribunal. Este sub-gênero já foi bastante esgotado na sétima arte, o que não impede de hora ou outra sempre pintar nas telonas um filme girando em torno de advogados, promotores, clientes, acusados e vítimas. Acabei de conferir na tela do Cine SESI, a última produção deste gênero. Trata-se de  O Poder e a Lei, filme estrelado por Matthew McConaughey, cercado por um timaço coadjuvantes que incluem Marisa Tomei, Ryan Phillipe, William H. Macy e John Leguizamo.

Filmes de tribunais não é novidade para McConaughey que estrelou o excepcional Tempo de Matar, também cercado por um timaço de coadjuvantes. Mas ao contrário do idealista daquele ótimo em  filme, em O Poder e a Lei, o novo advogado acrescentado a sua filmografia é um carinha sem escrupúlos, que inclusive mente até mesmo para os clientes para embolsar um pouco mais. Tipíco advogado porta de cadeia, já que sua clientela resume-se a motoqueiros e  prostitutas, Mick Haller até  defender Louis Roulet, um Mauricinho podre de rico,  acusado de espancar uma protistuta. No decorrer que vai aprofundando o caso, Haller ver sua vida, tática e conceitos mudarem.

Apesar de está repleto de clichês deste tipo de filme como "advogado mau caráter que muda seus conceitos após pegar um caso", "clientes e vítimas não tão inocentes assim", o filme é ótimo, com um roteiro intrigante e envolvente, que prende a nossa atenção do começo ao fim. Falha apenas nos últimos minutos finais quando são introduzidas fraquíssimas cenas de ação, suspense barato e um desnecessário acerto de contas. Mas, nem esta falha descartável tira de O Poder e a Lei de figurar no rol dos excelentes filmes de tribunais.

No elenco, as interpretações são regulares,mas sem comprometer o produto final. Destaque para o sumido Ryan Phillipe (galã dos começo dos anos 90), que convence e  rouba  a cena como o acusado Roulet. Ao contrário dos demais colegas de elenco, Phillipe foi premiado com um ótimo personagem, com várias facetas, logo, mais possibilidades para explorar.

Com um enredo interessante e envolvente, O Poder e a Lei é um ótimo filme de tribunal. Pode não ser o melhor deste sub-gênero, mas com certeza não fica atrás de outros grandes filmes que tem os tribunais com cenário principal. Merece ser conferido até mesmo para quem não gosta deste tipo de filmes.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.


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