= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Adão Negro (Black Adam).
Produção estadunidense de 2022.
Direção: Jaume Collet-Serra.
Elenco: Dwayne Johnson, Aldis Hodge, Noah Centineo, Sarah Shahi, Marwan Kenzari, Quintessa Swindell, Bodhi Sabongui, Mohammed Amer, James Cusati-Moyer, Pierce Brosnan, Henry Winkler, Viola Davis, Djimon Hounson (não creditado), Henry Cavill (não creditado), entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Cinesystem Maceió em 19 de outubro de 2022.
Sinopse: Baseado em personagens da HQ da DC Comics. No milenar país Kahndaq, o lendário Teth-Adam (Johnson) volta a vida após mais de cinco mil anos de soneca, e passa a promover um envio em massa para a terra do pé-junto dos mercenários que vinham tocando o terror no seu país. Para tentar detê-lo, Amanda Waller (Davis) envia a Sociedade da Justiça, pequeno grupo de heróis liderados pelo Gavião Negro (Hodge) e formado pelo veterano Dr. Destino (Brosnan) e os jovens Ciclone (Swindell) e Esmaga-Átomo (Centineo).
Comentários: Depois de colocar o carro diante dos bois, promovendo uma verdadeira baguncinha com o seu Universo Compartilhado nas telonas, a DC/Warner está aos poucos arrumando a casa, dando uma estupenda volta por cima mantendo este universo agora de forma mais organizada, e de quebra, correndo por fora com filmes independentes, Menina dos olhos do eterno The Rock, Dwayne Johnson, que além de estrelar atua como um dos produtores, Adão Negro chega aos cinemas dando um novo gás ao universo compartilhado, graças especialmente ao empenho do carismático astro brucutu faz toda diferença, chamando a responsabilidade, realizando aqui um sonho antigo de levar às telonas o personagem. E como de costume na maioria das vezes, o cara não faz feito, e cumpriu direitinho a missão.
De fato, Adão Negro não inventa a roda. É um típico filme de super-heróis com ação na medida certa e um roteiro que traz uma trama envolvente do começo ao fim. E o que seria mais do mesmo, acaba sendo uma das grandes qualidades do filme, junto com carisma do astro, muito bem acompanhado com um elenco igualmente carismático (a química dele com Pierce Brosnan é a cereja do bolo). O que poderia ser mais do mesmo acaba sendo um respiro de alívio, já que a rival Marvel vem capengando e decepcionando na sua atual fase.
É inegável que poderia ser um filme bem melhor. Mas, diversão pura, sem lacração e pagamento de pedágio, é o mínimo que nós, que fazemos parte do público em geral, queremos numa produção baseada em HQs de super-heróis. Adão Negro entrega isso de bandeja para nós, com ação e humor na medida certa, sem passar um milímetro, firmando na rocha (e no Rocha) a boa fase da DC (os fãs mais apaixonados da Marvel que me perdoem, mas 2022 está sendo o ano da DC). E com direito a uma única cena pós-créditos (na verdade, no final da primeira metade) que simplesmente é uma das mais fodásticas do subgênero, e praticamente humilha todas da atual fase da rival. Que venham mais produções assim! Cotação: / Nota: 8,5.
= (Preciso mesmo dizer?).
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