quinta-feira, 6 de outubro de 2022

RECORDAR É REVER: A MALDIÇÃO DE SAMANTHA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

A Maldição de Samantha (Deadly Friend).
Produção estadunidense de 1986.

Direção: Wes Craven.

Elenco: Matthew Laborteaux, Kristy Swanson, Michael Sharrett, Anne Twomey, Anne Ramsey, Richard Marcus, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo), em home vídeo (VHS) e no streaming (HBO Max).

Sinopse
: Adaptação do romance Friend escrito por Diana Henstell. Desesperado por sua vizinha e crush Samantha (Swanson) está com uma mão na vela, outra no solo, praticamente desenganada pelos médicos, um jovem gênio (Laborteaux) inventa de pegar o chip do robô inteligentíssimo que criou e colocá-lo no cérebro da moça. Mas, sua atitude acaba trazendo aterrorizantes consequências para a vizinhança.

Comentários
: Indiscutivelmente o saudoso Wes Craven é um dos grandes mestres do gênero de terror. Mas, isso não significa que sempre acertou e um dos seus tropeços foi este filme que, provavelmente, caiu no esquecimento. Contudo, a culpa não é totalmente do diretor, que pretendia entregar um filme totalmente diferente, mas, o chefão da Warner na época encheu o saco, metendo o bedelho, principalmente depois da tal sessão teste, onde o filme com a versão de Craven não foi bem aceito pelo público. Acredito que a intromissão pentelhaça do chefão engravatado fez Craven fica putaço e entregar esta tranqueira, que conta com um péssimo roteiro recheado de furos e incoerências (como o fato do protagonista fazer tanta burrice mesmo sendo um superdotado fodão).

Assumidamente ruim, A Maldição de Samantha é uma daquelas tranqueiras tão péssimas que acabam provocando inevitáveis gargalhadas. Nesse caso, seja pela canastrice do elenco durante boa parte do filme, que provavelmente tomou as dores do de Craven e aderiu a avacalhação gaiata total, seja pelos absurdos apresentados, com na cena na inesquecível cena ao lado envolvendo uma bola de basquete. Vale apenas por cu riosidade em constatar uma das consequências nefastas de um projeto que sofre com a interferência de chefões dos estúdios. 
CotaçãoNota: 0,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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